Transformers: Extinção e Cavaleiro

Há 65 milhões de anos, dezenas de naves alienígenas chegam à Terra na Era dos Dinossauros. Elas lançam diversas bombas em diferentes locais, destruindo tudo pelo caminho e resultando na extinção dos dinossauros.

Atualmente, após o filme anterior – em que a luta entre Autobots e Decepticons, destruiu Chicago – os gigantescos robôs alienígenas escondem-se.
Assim, nos últimos 3 anos, os Humanos passaram a caçar os Transformers, já que eles provocam imensa destruição e perda de vidas humanas. Os humanos não querem que isto se repita. Daí os Transformers se esconderem.

Na verdade, existem empresas de humanos que caçam os Transformers (Autobots e Decepticons) para derretê-los e criarem novos robôs enormes que supostamente são perfeitamente controlados pelos Humanos.
Mas estes enormes robôs produzidos por humanos, têm a mente/cabeça dos Decepticons (exemplo: Galvatron foi criado pelos Humanos, com a mente de Megatron – ou seja, é Megatron num novo corpo melhorado).

Como seria previsível, os Decepticons viram-se contra os Humanos e contra os Autobots que restam.

Entretanto, os Autobots liderados por Optimus Prime recebem a ajuda de um mecânico inventor (Cade Yeager), da sua filha (Tessa) e do namorado dela (Shane).

No final, previsivelmente, os Autobots vencem.
Seguidamente, Optimus Prime parte em busca dos seus criadores.

Transformers: Age of Extinction (Era da Extinção) é um filme confuso.
Pareceu-me um filme mais complexo que os anteriores, e que está ao nível do segundo filme da série.

O filme é mau, mas visualmente é muito bom.
Mais uma vez, é um filme com muita ação e ótimos efeitos especiais.

Adorei os Dinobots.
Há 65 milhões de anos, os Transformers extinguiram os dinossauros, transformando os animais em ferro para a construção dos robôs.

Gostei da “explicação” de que os Transformers são feitos de Transformium. É matéria programável: metal instável a nível molecular.
Se isto fosse real, seria excelente para criar pequenos robôs para exploração do espaço, do fundo dos mares, etc.

Foi interessante ver Optimus Prime a afirmar que ele tem alma, mas que os robôs construídos por Humanos não têm alma.
Ora, esta argumentação da alma foi utilizada ao longo da história humana para dividir pessoas. É um argumento racista, que nada tem a ver com a (não) existência da alma.

Galvatron diz mesmo que os seus criadores não gostam da mistura entre raças (Autobots e Humanos). E afirma que os criadores os criaram (Autobots) para fazerem o que lhes fôr dito.
Esta é uma discussão interessante que certamente os Humanos irão ter no futuro. Com o desenvolvimento da inteligência artificial, será que os robôs continuarão sempre a ser os nossos servos, ou poderão ter alguns direitos?

Também é interessante ver que os Humanos querem criar Transformers que possam controlar, de modo a pouparem vidas humanas na guerra.
Aliás, é mesmo dito que o objetivo é: “Making the world a better place.” – fazer um mundo melhor.
Como sempre, as intenções são muito boas, mas as coisas acabam por resvalar para o mal.

É interessante que os Humanos tenham sido bastante ingratos para com os Autobots.
Os Humanos caçam os Autobots, apesar dos Autobots terem ajudado tanto os Humanos.

Adorei a piada (xenófoba?) dita por Bumblebee, quando está a lutar na China: “Detesto imitações baratas.”

Este filme teve um elenco de atores totalmente novo. Não gostei.
Mas ao menos entram os Transformers principais.

A nave espacial dos Decepticons parece muito avançada, mas afinal nem tem sensor para detectar humanos nem consegue sair da atmosfera terrestre (precisa de 10 minutos para isso). Estas duas características da nave não fazem qualquer sentido.

Neste filme, aparecem uns Transformers em forma de cães. Gostei de os ver.
No entanto, depois vemos uma cena absurda em que esses “cães que se transformam” não conseguem passar por uma vedação com barras. É ridículo.

Da mesma forma, é ridículo que o poderoso Optimus Prime não tenha conseguido retirar uma espada do seu corpo, mas Tessa e Shane com uma carrinha velha tenham conseguido puxar essa mesma espada – tendo assim supostamente mais força que Optimus Prime.

Detestei as menções à ciência no filme.
A ciência foi sempre extremamente mal tratada, dando azo a que a população não confie na ciência.

Supostamente, os dinossauros extinguiram-se devido aos alienígenas Transformers.
É verdade que a causa principal foi extraterrestre, mas não foram alienígenas.

Há 65 milhões de anos, milhares de planetas foram ciber-formados com Sementes. Elas transformam a vida orgânica em metais elementares que estão na base da construção dos Transformers. Assim, os criadores dos Transformers destruíram a vida na Terra para construírem os Transformers.
Mas supondo que isto era verdade, isto não explica as outras extinções em massa na Terra, sendo que algumas delas foram muito piores que a extinção em massa que vitimou os dinossauros.

Galvatron quer que o mesmo aconteça agora: ele quer recuperar a Semente, para a detonar em NY, matar milhões de pessoas, e assim ter metal fundido suficiente para construir um exército gigantesco.
Mas se ele quer metal fundido, há formas melhores de o conseguir. Não seria preciso tanto trabalho e tantas lutas…

Os Humanos (sobretudo os militares do governo) querem construir Transformers para controlarem o mundo. E dizem: “O que fazemos é ciência”. Ora, isto faz a ciência ficar mal vista. As atitudes dos humanos maus e gananciosos não são ciência.

Por fim, temos a treta anti-conhecimento, de alerta contra o conhecimento científico, quando Optimus Prime “profetiza”: “A tua ciência vai ser responsável pela extinção da Humanidade.”

Transformers: The Last Knight (O Último Cavaleiro) é a continuação do filme anterior.

No ano 484 (no tempo do Rei Artur, durante a chamada Idade das Trevas), Merlin encontrou uma nave dos Transformers. Merlin ficou com um bastão, que lhe proporciona fazer várias coisas que as pessoas pensavam ser magia.

Atualmente, 3 anos após os eventos do último filme, os Autobots e os Decepticons estão escondidos, enquanto os Humanos criam uma força paramilitar internacional (TRF) para erradicar os Transformers da Terra.

Cade Yeager ficou com um talismã que lhe foi dado por um Cavaleiro Autobot que estava a morrer. O talismã leva ao bastão. Cade é, assim, o Último Cavaleiro.

Megatron quer encontrar o bastão que foi dado a Merlin e que tem grande poder.

Na Terra, 6 enormes cornos/chifres começam a aparecer em diversos pontos do planeta e estão em crescimento. Estão a crescer desde as entranhas da Terra. Na verdade, a Terra é Unicron, o inimigo de sempre de Cybertron.

Entretanto, Optimus Prime, líder dos Autobots, partiu numa importante missão: encontrar os Quintessons, os responsáveis pela criação da sua espécie. Ele descobre que o seu planeta natal, Cybertron, é agora um planeta morto, devido à guerra entre Autobots e Decepticons.
No planeta Cybertron, ele encontra Quintessa, a fonte da vida. Foi esta Cybertroniana que criou Optimus Prime.

Cybertron vem na direção da Terra.
Cybertron colide com a Lua, destruindo várias partes do nosso satélite natural, incluindo a nave Arca e a Apollo 11.
Seguidamente, Cybertron colide com a Terra destruindo Hong Kong, Himalaias, Pirâmides do Egito, Stonehenge, etc.

O talismã de Cade converte-se na espada Excalibur, defendendo Optimus Prime.
Viviane fica com o bastão.

No final, previsivelmente, Optimus Prime e os Autobots ganham.
Seguidamente, existe a normal e esperada mensagem de união entre mundos/povos.
Depois, os Autobots vão para o planeta Cybertron, para reconstruir a sua civilização.

A meio dos créditos, percebemos que vai existir mais uma sequela, já que Quintessa sobreviveu. E está disfarçada de humana, entre nós.
Unicron continua a crescer a partir das entranhas da Terra…

Transformers: The Last Knight é mais um mau filme Transformers.
Mais uma vez, a confusão reina.
Mais uma vez, salvam-se as cenas de ação e os efeitos especiais.
Não consigo entender porque Michael Bay insiste em realizar filmes Transformers com tão mau resultado. Deveria ter ficado pelo primeiro: o original.

Não entendo porque a Terra é Unicron. E muito menos entendo como 6 enormes cornos/chifres podem crescer tão lentamente a partir das entranhas da Terra.

Não entendo como Cybertron colide com a Lua e com a Terra, e o nosso planeta continua como se nada fosse.

Detestei o facto de Bumblebee já falar bem/normal.

Gostei de ver que Optimus Prime foi manipulado a pensar que é Nemesis Prime. No entanto, é péssimo que ele se aperceba de tudo, mesmo antes de matar Bumblebee.

Optimus Prime vai para o planeta Cybertron, sem precisar utilizar naves. Como devia ser evidente…
Mas no final, os Transformers vão para Cybertron de nave. Não faz qualquer sentido, já que eles não precisam de naves.

Não entendo como podem existir Transformers bebés.
Os Mini-Dinobots são queridos, mas não sei como foram criados…

Se Quintessa criou os Transformers, e sendo Quintessa uma Transformer, quem criou Quintessa?
A mesma dúvida se tem para Deus, um ser humanoide que muita gente acredita que criou os Humanos.

Supostamente, os Transformers ajudaram os Humanos a derrotar os Nazis na 2ª Guerra Mundial. Detesto estas estórias em que, supostamente, é preciso uma ajuda extraterrestre, para ajudar a derrotar os Nazis. Isso retira parte do heroísmo dos humanos que, na verdade, os derrotaram.

Detestei a forma como, mais uma vez, os cientistas foram retratados.
Os cientistas que se baseiam na física e na matemática nada conseguiram.
Já aqueles que seguiram a suposta magia, salvaram o planeta.

Adorei o robô Sqweeks.

Adorei o Infernocus: são vários Transformers num só.

Gostei bastante do divertido robô Cogman.

Gostei bastante da arma que pára o tempo – e assim, é utilizada nos inimigos.
Enquanto os inimigos têm o tempo parado ou a passar muito devagar, os amigos podem vencer a luta.

A frase mais emblemática do filme é: Seglass Ni Tonday.

A história na base do filme foi interessante:

Supostamente, 40 gerações de Humanos desde Merlin protegem e escondem a história secreta dos Transformers no planeta Terra.
Leonardo da Vinci e William Shakespeare são duas das personagens pela História que fizeram parte desta Ordem.

Também ficamos a saber que vários Transformers (como Bumblebee, Hot Rod, Hound, Drift, Optimus Prime, Megatron, Starscream, Ironhide e Bulldog) participaram intensamente na História da Humanidade.

Em Camelot estavam 12 Cavaleiros da Távola Redonda (humanos) e 12 lutadores/Cavaleiros vindos de Cybertron. Os Transformers ficavam atrás dos Humanos.
A mesa, a Távola Redonda, era de Cybertron.

Supostamente, Cade é o Último Cavaleiro e Viviane é a Última descendente de Merlin.

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