Out of Blue

Uma detetive chamada Mike Hoolihan tenta desvendar o mistério de quem assassinou a astrofísica Jennifer Rockwell.

Jennifer Rockwell era uma especialista em buracos negros, que trabalhava no observatório da sua universidade.

Depois de passar por vários suspeitos, como o namorado (também astrofísico), o diretor do observatório (também astrofísico) e o seu pai (famoso e rico), a detetive percebe que foi um suicídio.

Jennifer Rockwell suicidou-se após perceber que o seu pai era um assassino em série, que tinha matado várias jovens parecidas com ela.

No final, a detetive percebeu que o pai de Jennifer assassinou a sua mãe.
A detetive lembra-se que quando era criança (com cerca de 4 anos), escondida na casa, viu o pai de Jennifer matar a sua mãe.
A detetive lembra-se agora de tudo. O pai de Jennifer era um psicopata.

Out of Blue é um filme chato, com um ritmo bastante lento.

As únicas partes positivas são:
– desvendar o mistério da morte da astrofísica;
– as conversas sobre cosmologia.

A parte do mistério não é nada de especial.
As pistas vão sendo desvendadas, e a detetive vai percebendo que os suspeitos não foram os culpados: estamos na presença de um suicídio.

A parte científica é interessante.
O problema desta parte é que não há grandes discussões cosmológicas, só existem descrições populares, e nada mais. Existem frases bonitas, que não se encaixam no filme nem sequer são explicadas no esquema das coisas.

O início é muito bom, com a astrofísica a falar: “A morte catastrófica (supernova) de uma estrela maciça traz nova vida para o Universo. Para nós vivermos, estrelas tiveram que morrer. Somos todos pó de estrelas”.

O namorado, também astrofísico, diz que trabalha em relatividade, nomeadamente com dilatação do tempo.
No entanto, mais à frente, diz que trabalha com a ideia do multiverso: o nosso Universo é somente um de muitos universos.

A assistente de Jennifer diz que discutem muitas vezes a experiência mental do Gato de Schrödinger.

Uma aluna na aula diz que a observação altera o resultado.

Ou seja, o filme tenta explorar questões existenciais, utilizando conhecimento da mecânica quântica, do multiverso, e do ciclo de vida das estrelas.
Estas questões colocam a detetive a duvidar do seu entendimento da realidade.
O problema é que estas ligações são pouco exploradas. Poderia só ficar a história do “assassinato”, que não se perdia nada no filme.

No final do filme, vêem-se duas estrelas no céu a interagir, em que uma delas está a retirar matéria de outra.
Depreende-se que a estrela irá retirar mais e mais matéria, até explodir como supernova.

Não entendo porque deram um nome masculino à detetive: Michael – Mike.

Não se entende porque por vezes a detetive está com pessoas, mas quando se lembra dessas situações, está sozinha.
Estaria sozinha ou acompanhada?
Será que sonhou as situações?
Ou será o caso do Gato de Schrödinger?

Não gostei de ver o céu com estrelas/constelações não colocadas corretamente.

O filme é baseado no livro Night Train.

No livro, Jennifer Rockwell suicida-se. Esta é a conclusão desde o início da investigação.
Mas o interessante é que, aparentemente, ela disparou 3 balas contra a sua cabeça.

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