A vida é feita de químicos

Uma vida livre de químicos não existe.
A vida é feita de químicos, de substâncias químicas.

Nós (humanos) somos químicos, somos feitos de elementos químicos: carbono, oxigénio, hidrogénio, azoto/nitrogénio, cálcio, fósforo, sódio, potássio, etc.
Sem químicos, não existiríamos.

Por isso, quem vos diz que “os químicos são maus” ou quem vos diz que “sei como vocês podem viver uma vida livre de químicos”, além de vos estar a enganar, essa pessoa quer certamente vender-vos algo.
Essa pessoa não vos quer retirar químicos, quer sim retirar-vos dinheiro.

Roger Kornberg, vencedor do Prémio Nobel da Química, afirma:

“As pessoas resistem à ideia, mas a vida é só química.
A vida é química: nada mais e nada menos.
(…)
O funcionamento do cérebro é tão pouco compreendido que se tende a associá-lo a significados mágicos ou místicos. Mas quimicamente o cérebro é uma coleção de fios e interruptores. Todos os cérebros humanos são mais ou menos iguais e as pequenas diferenças são resultado de diferentes padrões nos interruptores, baseados em uma combinação da nossa genética e das nossas experiências. Mas, no final, é química, nada mais e nada menos, embora as pessoas resistam à ideia. Muitas pessoas querem associar às suas próprias experiências algum significado especial, como a religião. Mas é química.
(…)
O futuro não terá doenças, porque a vida é química. Quando entendermos as bases químicas das doenças, poderemos criar automaticamente estratégias químicas para corrigi-las. Não há dúvida de que isso pode ser aplicado a doenças hereditárias e ao envelhecimento. Obviamente, quando aprendermos a prevenir o envelhecimento, criaremos novos problemas para a sociedade. (…) O facto essencial é que tudo na vida é química e todas as doenças refletem uma distorção da química. Encontraremos meios químicos para corrigi-las. Isso não acontecerá em breve, e talvez não aconteça durante a nossa vida, mas algum dia acontecerá.
(…)
A química está na intersecção entre a física, que são as leis da natureza, e a biologia, que é a sua manifestação. (…)”

Leiam toda a entrevista, no El País, aqui.

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