Seria o Aquecimento Global Causado pelo Homem uma Farsa Planetária?

De acordo com o Prof. Dr. Ricardo Augusto Felicio, doutor em Geografia (com especialidade em Geografia Física) e Professor da Universidade de São Paulo (USP), sim. A entrevista abaixo foi concedida semana passada por um veículo de comunicação brasileiro e, dada a importância do tema abordado, dará “muito-pano-pra-manga”.

Como o assunto foi tratado em forma de entrevista e não em forma de palestra, logo senti falta de dados, planilhas contendo gráficos e tabelas que embasassem o que foi dito pelo Prof. Ricardo. Não entrarei em detalhes da entrevista. É preferível que se assista:

 

[youtube id=”winWWplmyMk” w=”640″ h=”360″]

Lembra-me uma entrevista que assisti faz algum tempo do Prof. Luiz Carlos Molion, PhD, pós-doutorado em Hidrologia de Florestas pelo Instituto de Hidrologia de Wallingford (Inglaterra) e atualmente Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Professor de Pós-Graduação da Universidade de Évora (Portugal) e Professor-Visitante da Western Michigan University. Segue a entrevista abaixo:

[youtube id=”Pqz4yMzbwF0″ w=”640″ h=”360″]

E esta aqui, divida em seis partes:

[youtube id=”OnPdU-PY16A” w=”640″ h=”360″]

[youtube id=”u5MJYpSsGk0″ w=”640″ h=”360″]

[youtube id=”G-VhC2nG5hQ” w=”640″ h=”360″]

[youtube id=”PCbWPxWUOg8″ w=”640″ h=”360″]

[youtube id=”60EIlmMnI1I” w=”640″ h=”360″]

[youtube id=”QuFRLiYZ3WE” w=”640″ h=”360″]

Sobre essa problemática, o Carlos e eu já debatemos no campo dos comentários outrora. Não o concluímos justamente porque percebemos que ainda não existia um ponto final acerca deste tema (até que ponto era causado pelo homem; ou pelo Sol; ou um evento cíclico, etc.)

Não conheço pessoalmente, porém acompanho, há algum tempo, o trabalho do Prof. Luiz Carlos Molion e percebo sua seriedade. Este artigo não é para pseudos – que certamente virão a este sítio afirmarem que já sabiam de tudo, com base nos disparates ditos por pseudoscientistas. Apesar dos Professores Ricardo Augusto e Carlos Molion (dentre outros) afirmarem o contrário dos outros pares, estes não saem afirmando balelas por aí (tais como Nibiru, Anunnakis, Terra Ôca e afins). Esta é a diferença entre pseudocientistas e cientistas: os primeiros afirmam tudo e qualquer baboseira não-científica e, de tanto afirmar parvoíces, acabam acertando 1 coisa dentre 1000 afirmativas; os segundos têm cautela e sempre são dignos de atenção quando vêm à público refutarem tal assunto. 

Este artigo é para os verdadeiros leitores do AstroPT – que prezam pelo verdadeiro conhecimento científico. Que, na maioria das vezes, é imutável. E que, por algumas vezes, pode ser mutável.

Deixo no campo dos comentários o debate sobre esse assunto controverso.

99 comentários

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  1. E pura ignorancia atribuir a causas humanas as alteracoes climaticas no planeta…agora,que e possivel manipular as condicoes baricas ou termicas da atmosfera no planeta atraves de radiacoes electro magneticas,e um facto inquestionavel …mas este e um conhecimento que so eu possuo…embora seja muito simples de torna-lo efectivo.

    1. As atividades do homem (sejam estas de qualquer natureza) provocam mudanças no clima local – a estudar a formação das “ilhas de calor.”

      Na história do planeta Terra, existem evidências de variações globais de temperaturas maiores que as atuais, tanto para o máximo quanto para o mínimo.

      No final, o que se estimula e se põe em pauta, neste artigo, é uma análise sobre qual “peso” correto do Aquecimento Antrópico frente ao Aquecimento Global Natural.

  2. Vc conhece o Pirula?Bom o Ricardo Felicio e o Luiz Carlos Molion não apresentam dados corretos na maioria das vezes e o que eles dizem é furada.Alguns estão meio certos,mas não chegam nem perto de desaprovar o aquecimento global.Na verdade eles não apresentam argumentos bem estruturados muito menos com base.

    1. Vc conhece o Pirula?

      É o jovem que afirma que não “manja nada de clima” no seu vídeo?

      —————————-

      A Farsa Global do Ricardo Felício

      https://www.youtube.com/watch?v=z2RnK_ZTmdQ

      —————————-

      Bom o Ricardo Felicio e o Luiz Carlos Molion não apresentam dados corretos na maioria das vezes

      Ciência também é a constante busca pelo conhecimento. Entretanto, os dois cidadãos (e também o jovem biólogo Pirula) demonstram fazer Ciência, não política. 😉

      e o que eles dizem é furada.

      Por favor, mostre-as.

      Alguns estão meio certos,mas não chegam nem perto de desaprovar o aquecimento global.

      Percebe-se que o “Senhorx” nada percebe do referido assunto. Ambos os lados sabem que existe aquecimento global. O que está em discussão é o peso correto do fator humano (nossas atividades industriais, para ser mais específico) diante da resiliência terrestre dum assunto tão complexo que são as Mudanças Climáticas.

      Na verdade eles não apresentam argumentos bem estruturados muito menos com base.

      Sem sombra de dúvidas que o sr. “Senhorx” possui tais argumentos bem estruturados, em sede de Ciência, e por bem nos apresentará. 😉

  3. Caro Cavalcanti
    também se encontra muita informação em http://www.nipccreport.org , não sei toda ela fidedigna mas por vezes muito interessante.
    Abraços

  4. Desculpem a intromissão de um leigo. Por aquilo que fui lendo e vendo e pelas dicussões científicas sobre o verdadeiro peso do Homem no aquecimento nos últimes 200 anos pareceu-me, corrijam-me se estou errado, que a grande divergência nasce precisamente por se pôr a Revolução Industrial como ponto inicial, para os defensores do peso da acção humana, ou no caso dos opositores a esta teoria se não devemos usar o nosso conhecimento, pelos dados históricos conhecidos, e partir bem mais de trás e neste caso os valores são bem mais atenuados obrigando a mais cautela e mais paciência nas conclusões a que se chega.
    Nunca vi nenhum verdadeiro ciêntista a defender que podemos estragar a nossa Terra que é tão preciosa e para já única.
    Obrigado Cavalcanti por nos mostrar um lado da Ciência menos divulgado.

    1. Bom, o último relatório do IPCC foi publicado em 28 de março deste ano, sob título Managing the Risks of Extreme Events and Disasters to Advance Climate Change Adaptation (com 594 páginas). São 9 capítulos abordando a mesma temática, evidentemente: medidas a serem tomadas face às mudanças climáticas. Quando fiz download, inicialmente busquei os gráficos, porém, sinceramente, não vi nenhum mostrando a quantidade de CO2 ao longo das eras…

      O penúltimo relatório publicado pelo IPCC foi em 2007. Este eu o tenho em forma de Sumário para os Formuladores de Políticas. O Manel colocou links que levam a vários relatórios publicados pelo IPCC em seu sítio (caso queira ver está mais acima 😉 ). Este sumário mostra gráficos contendo quantidades de CO2 há 10.000 anos atrás. Sobre esse relatório em questão, prefiro abster-me…

      Abraços e agradeço, Pedro. 😉

  5. Penso que várias respostas têm um pensamento ideológico subjacente. Como cientista, ele não está totalmente imune a ter um, logo, o debate fica mais “torto”.

    Por exemplo, pensando sobre uma das respostas que ele tenta “puxar a sardinha” para o lado dele, expando a visão e mostro que ele está errado.

    Se a ONU ou qualquer outra instituição quer governança global, isso não significa ser ruim, mesmo porque se o foco da governança for sustentabilidade mundial ou mudar a matriz energética no caso do aquecimento, precisaria sim haver uma governança global, mas não vai ser bom para ninguém, nem para indústria de petróleo, nem para quem tem economia muito baseada no petróleo e carváo, nem para países ricos, nem para países pobres. Mais, não há uma indústria corporativa ou de poder de “alternativos” em tamanho e volume tão poderoso que esteja por trás de uma governança global, pois esses (se existem) não conseguem nem fazer cócegas no status quo atual. Não existe uma conspiração contra os poderosos que comandam a matriz energética atual, a mudança é visivel ser necessária por fruto do conhecimento que temos sobre o clima e dos ecossistemas, não advém por vontade de mudança de poder de grupos. Mas os grupos políticos e economicos que estão aí torcem muito para que os cientistas que dizem que o homem não é o causador do aquecimento estejam certos, pois assim continuará tudo do jeito que está e não se mudará nada. Logo, o pensamento desse cientista não é de todo correto, mas serve à mente dele porque se sente “emparedado” e procura as causas para isso.

    Indo um pouco além, o poder de governança global, por si só não se sustentaria, pois haveria uma cobrança muito alta de responsabilidade de acerto do próprio, facilitada de acontecer pois o assunto foge da searas ideológicas costumeiras, sendo absolutamente dependente de conhecimento, que precisa ser provado dentro de uma mesa de negociações, sem enrolações. Ideologias enrolam facilmente.

    Pela primeira vez na História, o conhecimento (advindo da realidade) surge como fator mais importante que qualquer ideologia para bem encaminhar as coisas, e conhecimento se tem ou não se tem, e se tem se precisa ser provado, logo, os embustes ideológicos perdem força. Uma governança global com foco em sustentabilidade é uma esperança de dias melhores, pois toda decisão seria baseada em conhecimento prévio, não por ideias crentes.

    Agora a ducha de água fria nessa esperança. Gostaria de um indicar um outro link, muito rico em divagações sobre sustentabilidade, mostrando um universo abrangente de questionamentos e de quão complicado será pensarmos no assunto dentro dos problemas atuais e com uma ciência (conhecimento) que ainda não nos dá todas as respostas que queremos (ou precisamos).

    “A ciência triste”

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/1109987-a-ciencia-triste.shtml

  6. Olá Jonas,

    Antes de tudo, gostaria de parabenizá-lo por este excelente comentário – pelos seguintes motivos (e fazer algumas ressalvas neste, posteriormente 😉 ): 1) Você, assim como alguns outros – o Bruno Alves, o Carlos Oliveira, o João Lopes e o Miguel Braz – percebeu, de forma explícita ou em pormenores, os objetivos do artigo: promover o debate; ter a ciência de que este assunto ainda está longe de ter um ponto final; analisar o que os cientistas que discordam do assunto em questão têm a dizer à comunidade científica; consciência que o referido assunto está imerso também em cenário político-econômico; 2) Percebeu que os cidadãos que rebatem as afirmações do Aquecimento Global Antropogênico são cientistas sérios (destaco no Brasil o Molion) – que sim, são, no mínimo, dignos de atenção -, e não pseudocientistas; 3) Não trouxe dados do fatídico (opinião pessoal) IPCC, nem do Hadley Centre; 4) Posicionou-se sobre o título do artigo, porém de forma bastante inteligente e educada (penso ser isso igualmente importante); e 5) Percebeu que a Rio +20 já pode ser considerada um fiasco – pois não houve nenhum avanço substancial em nenhuma subárea – novamente devido à maldita política que permeia muitos campos da ciência.

    Já agora, apenas algumas ressalvas: 1) O dito Aquecimento Global (ou Mudanças Climáticas) é consenso dos dois lados: ninguém afirma o contrário – ou seja – que não existiria aquecimento. Note que a questão crucial é saber exatamente qual o “peso” das atividades humanas neste; 2) O pessoal da Universidade de Berkeley não são ditos “céticos” (= cientistas contrários ao Aquecimento Global Antropogênico) com relação ao tema: eles afirmam, com base em seus ótimos estudos (sérios sim, de fato 😉 ) que o Aquecimento Global é real. Ok, isso já sabemos. 😉 Acredito que o ponto a avançar seria na correta mensuração do fator Atividade Industrial (que aí sim, há pontos de discordância – não que esta Atividade Industrial seja inexistente, porém seria menor que muitos cientistas e países desenvolvidos apregoam em conferências. Outro ponto que seria ímpar avançar é explicar o comportamento dos oceanos em diversas regiões do globo: avanços destes em alguns locais e recuo noutros; 3) Nesse trecho do comentário “(…) considero a palavra “farsa” no mínimo inadequada (…)” não sei a bem que foi referido, mas poderei expor, já que eu também o referi nesses termos. 😉 O título do artigo é: 3.1) Uma crítica à questão de ouvirmos somente aqueles que afirmam que o homem e sus atividades são os maiores responsáveis por este aquecimento – quando se tem cientistas sérios que nos pedem para irmos com calma no andor; e 3.2) Aos governos que culpam o dióxido de carbono (sim, é um gás estufa, porém…) como o maior responsável pelo aquecimento – e nem me referi ao vapor d’água! 😉 ; e 4) O Ártico está, sim, sofrendo degelo, porém, isso não está acontecendo no Himalaia. Pelo contrário: na cordilheira Karakoram, por exemplo, que é pertencente ao K2, houve um aumento na camada de gelo, refletindo em amplas variações nas geleiras individuais. Contudo, o fenômeno ainda não é perfeitamente entendido. Um artigo acerca desse estudo foi publicado na Nature Geoscience (custa US$ 18,00 ou você possuir login):

    http://www.nature.com/ngeo/journal/v5/n5/full/ngeo1456.html

    Abraços.

  7. Recebi outros estudos, contendo medições, análises e principalmente gráficos, acerca das anomalias reais da variação da temperatura média global.

    Desde já, agradeço a alguns pares. Aos dois, fico-lhes devendo um cappuccino no próximo encontro. 😉

    Gostaria de salientar que não são provas concludentes, mas sim evidências científicas – pois podem existem margens de erro nas medições. Porém, em nada os possíveis equívocos cometidos nas projeções dos cientistas das agências que estão em evidência no cenário científico mundial diminuem a relevância e o trabalho destas. A ciência, quando feita pelos verdadeiros cientistas, tende ao auto ajuste.

    O artigo abaixo foi escrito por David M.W. Evans, PhD, consultor do Departamento de Mudanças Climáticas do governo Australiano no período de 1999-2010:

    http://scienceandpublicpolicy.org/images/stories/papers/reprint/skeptics_case.pdf

    ___________________

    A figura 3 do gráfico abaixo representa as projeções climáticas com base em três cenários e os dados reais coletados no período 1988-atual. O cenário A representa a oscilação de temperatura esperada (+1,1 ºC em 2020), se os níveis de dióxido de carbono se mantivessem no ano de início da publicação do artigo de James Hansen (1988). No ano supracitado, as emissões eram de aproximadamente 350 ppm. O cenário B representa a oscilação de temperatura esperada (+0,81 ºC -> fator ainda elevado) se houvesse uma redução (não há dados quantitativos) na emissão de CO2. O cenário C apresenta a oscilação de temperatura esperada (+0,48 ºC) caso as emissões de CO2 cessassem até o ano 2000.

    Como as emissões de CO2 aumentaram um fator de 1,12 nesse período, era de se esperar uma variação positiva ainda maior daquela que está proposta no modelo do Hansen. Porém, o aumento real, até o presente momento (2012) está abaixo de +0,40 ºC. Ou seja, é um aumento na temperatura média global bem abaixo do esperado nos três cenários.

    A figura 4, por sua vez, mostra as estimativas do IPCC até 2015. Os gráficos das projeções com maior dispersão de pontos, menor dispersão de pontos e melhor aproximação de pontos, não se sobrepõem com as oscilações observadas.

    Já a figura 5 nos apresenta as estimativas feitas do aumento na temperatura dos oceanos (armazenamento térmico destes) em Joules. Pelos dados coletados, houve oscilações positivas e negativas – estando atualmente em 0,01 x 10^22 J.

    Por fim, a figura 7 são dados publicados, originalmente, do artigo dos PhD’s, Richard S. Lindzen (MIT) e Yong-Sang Choi (MIT). O nome Lindzen dispensa comentários. Os gráficos nos mostram, em suma, a radiação refletida vs variação de temperatura na superfície do mar. Com exceção dos dados reais observados pelo ERBE, todos os 11 modelos falharam em suas previsões – que “acusavam” uma menor reflexão da radiação solar nos oceanos, ou seja, acarretando uma maior absorção de calor por parte destes – à medida do acréscimo de variação (delta) de SST.

    Com relação a alguns artigos do Lindzen, sugiro os indexados abaixo:

    http://www.drroyspencer.com/Lindzen-and-Choi-GRL-2009.pdf

    http://www.leif.org/EOS/2009GL039628-pip.pdf

    ___________________

    Outro gráfico refere-se aos dados obtidos e “publicados” recentemente pelos cientistas que compilam dados (mensais) do HadCRUT – sendo que registros de temperatura da superfície do mar são de responsabilidade do Met Office (Hadley Centre) e os registros de temperatura da superfície da terra são de responsabilidade do CRU (cujo diretor de pesquisas é o Phil Jones, PhD, evidenciável dos assuntos relacionados ao Aquecimento Global Antropogênico).

    Passei mais de três horas (agora compreendo o porquê de somente ter chegado somente o gráfico no e-mail) tentando encontrar, na internet, o bendito artigo contendo o gráfico, pois o mesmo estava “solto” num sítio denominado C3 Headlines – me fazendo ficar com uma “pulga” atrás da orelha sobre a veracidade de tal:

    http://www.c3headlines.com/2012/04/connect-the-dots-global-warming-hadcrut-warming-turns-cooling.html

    Passado mais uma hora, retornei à este sítio e não tinha percebido, no eixo da abscissa – pois estava grafado na cor cinza, tornando quase imperceptível – o link do qual, de alguma maneira, penso eu, o pessoal da C3 Headlines conseguiu obter o gráfico no próprio sítio do Met Office.

    Lamentavelmente, quando tentei acessar este link, reescrevendo-o, do meu computador residencial, qual não foi minha surpresa ao deparar com a seguinte mensagem:

    “Forbidden

    You don’t have permission to access /hadobs/hadcrut3/diagnostics/global/ on this server.”

    Pra quem conseguir, segue o endereço eletrônico:

    http://www.metoffice.gov.uk/hadobs/hadcrut3/diagnostics/global/

    Este artigo – que não está acessível à qualquer computador (talvez daqueles que estão nas Universidades) – foi “publicado” em 30 de abril de 2012, segundo o sítio C3 Headlines.

    Do que está acessível (mais recentemente) a qualquer computador, acerca dos dados do HadCRUT, é o artigo abaixo, publicado em 16 de abril de 2012:

    http://www.metoffice.gov.uk/hadobs/hadcrut4/HadCRUT4_accepted.pdf

    E neste, apesar de percebermos um “ligeiro” aumento na temperatura global média, tanto os gráficos contidos na figura 11 quanto na figura 12 mostram uma oscilação bem abaixo de +0,81 ºC – caso as emissões de CO2 diminuíssem – o que não é o caso.

  8. Na minha opinião não passa de uma farsa.
    http://astrosp.blogspot.pt/2012/05/principais-argumentos-contra-teoria-do.html

    1. Olá Ana,

      Note que a ciência não depende nem deveria depender de opiniões pessoais.
      Uma televisão, um computador, um telemóvel, funcionam, não porque é a minha opinião que funcionam, mas sim porque objectivamente toda a gente pode comprovar que isso acontece.
      Da mesma forma a Gravidade não é uma opinião de alguém, mas toda a gente pode comprová-la diariamente.

      Da mesma forma, o aquecimento global, ou melhor dizendo, as mudanças climáticas estão comprovadas. Não dependem de opiniões pessoais.
      Isto são factos.

      A discussão em torno do assunto não tem a ver sobre a realidade do mesmo, mas sim sobre a causa.

      abraços

  9. Carlos:

    Sim, de um modo geral sim, mas a interpretação de alguns pontos pode varia. Por exemplo a Terra continuará cá apos o homem, eu aceito condicionalmente. Porque se estamos a falar de biosfera tal como a conhecemos hoje, parece-me que pode não ser verdade. Pode haver biosfera mas com organismos diferentes daqueles que conhecemos e adaptados às novas condições. E depois, não sei se não é possivel aguentarmo-nos por cá até o Sol nos engolir. Gostava de acreditar que sim.

    Por exemplo no ponto 3 não creio que seja essa a questão. Imagina que o homem só contribui com 10% de fontes de renteção de energia, como por exemplo o CO2. Mas são esses 10% que tornam o aquencimento global notável à escala humana. Temos uma situação em que o homem dificilmente se pode considerar o maior contribuite para o aquecimento mas de qualquer modo mantem-se o responsável por ter dado a gota que transborda o copo. E isso é o que parece estar a passar-se, pois não há aquencimento sem se juntar o CO2 aos modelos.

    Depois, isto não é a minha critica principal. A minha critica principal é que isto á apresentado como ciencia main-stream e não é. É apresentado com a previsão de que os pseudos vão atacar com as suas teorias feitas por pseudocientistas.

    Mas podemos discutir também a ciencia do clima. Propunha que fizesses um post para isso – mas só se quiseres. Este ponto de partida proposto parece-me bom. (as reservas são do genero do que expuz antes e penso que não são pertinentes, mas se for caso podemos sempre reve-las certo?)

    1. Sabes que o teu 1º ponto nem sequer deveria ser discutível. Ninguém está a falar da “Terra como é hoje”, mas sim da Terra no seu todo. Da mesma forma que a Terra como é hoje não é a mesma que a Terra há algumas centenas de milhões de anos atrás, mas é na mesma a Terra. Tu estás vivo, e não és o mesmo de há 30 anos atrás. Falei na Terra. Não que ela tem que ser estática.

      Quanto ao teu 2º ponto, então mate-se as vacas? Eu também posso afirmar que são elas que fazem transbordar o copo. Se o problema é esse (transbordar), podemos pôr a “culpa” numa data de coisas.
      E ainda nem sequer começamos a falar do vapor de água…

      Quanto ao 3º ponto, é algo que já me tinha surpreendido num comentário atrás:
      ““Este artigo não é para pseudos – que certamente virão a este sítio afirmarem que já sabiam de tudo, com base nos disparates ditos por pseudoscientistas” O seu artigo é que é um disparate. Ao colocar a par de ciencia pseudociencia. E da forma errada. Não pode apresentar uma coisa consensual no meio cientifico com sendo equiparavel a versões minoritárias.”
      O Cavalcanti em lado nenhum afirmou que estes vídeos eram a versão consensual. Pelo contrário. Mas tu continuas a bater na mesma tecla, quer-me parecer, porque queres ganhar pelo convencimento e não por admitires os erros.
      O Cavalcanti em lado nenhum colocou a par ciência e pseudociência.
      O Cavalcanti em lado nenhum afirmou que o consenso cientifico estava impregnado de pseudocientistas – penso que foi esta interpretação errada que tu deste, sentiste-te ferido por veres nisso um ataque a ti, e começaste a disparar porque interpretaste mal as palavras dele. O que ele alertou, e tem alertado nos posts/comentários dele por vezes, é para os pseudos (aqueles que vêem ETs em todo lado, que vêem tudo como efeitos do Nibiru, etc) não usarem o post dele como evidências dessas parvoíces. Ele alertou que os vídeos dele eram de cientistas e não de pseudos que são vigaristas (aqueles que falam do Nibiru, etc). Foi só isso.

      E isto está ligado ao teu último ponto.
      Eu esperava mais de ti. Esperava que por exemplo visses os vídeos, como o post explicitamente pede, ouvisses os argumentos científicos dos cientistas, e a seguir fizesses uma análise crítica desses argumentos científicos, sem sair da ciência, sobre quais argumentos estariam certos e quais estariam errados e porquê.
      Em vez disso preferiste cair nas falácias que apontas aos outros. É pena.

      Nota que o post diz basicamente 4 coisas:
      1 – Vejam estes vídeos.
      2 – São vídeos polémicos e por isso darão “pano-para-mangas”, ou seja, provocarão discussão. O próprio Cavalcanti afirma no final que é para promover o debate.
      3 – Cuidado vigaristas que falam no Nibiru, Terra Ôca e outros disparates do género. Isto não é para ser usado por vocês como prova que têm razão. Isto são discussões entre cientistas que têm conhecimento dos assuntos, e não para vocês que nada percebem das coisas. (e qual foi a tua resposta a isto? Dizeres que o artigo é um disparate e colocaste-te como defensor desses vigaristas – defendeste-os nesta tua resposta à crítica do Cavalcanti a esses vigaristas)
      4 – Este artigo é para os “verdadeiros leitores do astroPT” que sabem que isto nada tem a ver com Nibirus e tretas do género, mas podem discutir saudavelmente com conhecimento da ciência e sem caírem nessas balelas.

      Infelizmente, parece-me que interpretaste erradamente: assumiste que o Cavalcanti estava a chamar pseudocientistas àqueles que defendem o aquecimento global antropogénico, e devido a isso atiraste-te ao post e ao seu autor, entraste por uma série de falácias fruto dessa interpretação errada do texto, e sinceramente parece-me que cometeste novamente o erro de quereres argumentar por argumentar em vez de tentares compreender o ponto de vista que é defendido por cientistas. E isto, leva a discussões inúteis.

      Pelo menos, é a minha interpretação.

      abraços!

  10. Cavalcant:

    Em relação ao seu “cherry picking”, é isso mesmo, é um cherry picking que mostra a falta de boas cerejas.

    O Lovelock está completamente desacreditado porque ficamos todos a saber que ele atirou numeros para o ar antes e agora há indicios que está apenas a repetir o mesmo. O Molion é especilista em demasiadas coisas para ser uma autoridade mundial no clima por plausibilidade e por matéria de facto. Que trabalhos em revistas de alto ranking publicou acerca do aquecimento global não ser antropogenico? Essa é a questão.

    O Phill Jones é um caso à parte. Já conhecia essa entrevista. É muito interessante. Quando perguntam ao Phill Jones se o aquencimento observado se pode explicar por fenomenos naturais ele diz que “não é a minha area”. Compare-se isso com a plurivalencia do Molion. Compare-se a especificidade. E de certo modo a honestidade. Ele não precisava de o dizer. Ele trabalha de facto no clima e apenas no clima. É uma figura de topo. Este sim. Mas o que é que ele diz? Leu a entrevista? Que se temos epocas sem aquecimento significtivo é porque estamos a apanhar periodos curtos. E que o aquecimento golbal é um facto. E que quase de certeza tem contribuição humana. É o que ele diz.

    Os russos…. Onde é que eles publicaram? Assim não posso ver o que eles afirmam e o que a comunidade dis deles. Mas mesmo assim são casos isolados.

    Quanto às temperaturas… Não sei como concluio isso mas é mal feito. Veja aqui desde quando são as temperaturas mais altas:

    http://www.nasa.gov/topics/earth/features/2011-temps.html

    Pois. (sim é uma falácia, mas também tenho direito ou não?)

  11. Cavalcanti:

    Outro ataque pessoal. Ad hominem. É uma falácia. Veja aqui:

    http://www.fallacyfiles.org/taxonomy.html

    Repare que uma coisa é atacar a ideia, outra é atacar a pessoa. Não creio que compreenda a diferença.

    Mas agora a verdadeira questão. É isso mesmo, se não esta a criticar a relatividade e teoria da evolução não apele para teoria da conspiração para desprovar ciencia. Isso é o qeu andam fazendo com teoria da evolução e a relatividade. Se não acha suficiente nesses casos porque acha neste?

    É que insinuam que é uma conspiração dos liberais e materialistas. Isto para dar o exemplo. Como vê não fiquei doido. Pelo contrário afirmo o que muitos ceticos afirmam consensualmente que e que apelar para conspiração, só por si não tem valor de presuação para mentes racionais. E em ciencia tambem não. Precisa provar que houve conspiração com provas solidas e depois provar a relação com as afirmações que faz.

    Por exemplo aqui encontra citações para artigos e especialistas contra a gravidade com a insinuação de que é matéria politica e de faculdades liberais:

    http://www.conservapedia.com/Theory_of_relativity

    Vai agora fazer também um post sobre isso para mostrar a “mutabilidade da ciencia” e dizer que depois vão vir os pseudos atacar?

  12. Cavalcanti:

    Não creio que tenha feito nenhum ataque pessoal. Se considera que sim diga-me onde. No entanto o Calvalcanti está farto de me os fazer. Já disse onde. Se não sabe o que é uma ad hominem diga. Mas creio que está a confundir os ataques que fiz ao seu miserável post com ataques a si próprio. Por esta altura eu já teria emendado uma série de coisas, como dizer que é para verdadeiros leitores do astro, ou frases provocadoras como esta:

    “Este artigo não é para pseudos – que certamente virão a este sítio afirmarem que já sabiam de tudo, com base nos disparates ditos por pseudoscientistas”

    O seu artigo é que é um disparate. Ao colocar a par de ciencia pseudociencia. E da forma errada. Não pode apresentar uma coisa consensual no meio cientifico com sendo equiparavel a versões minoritárias. Especialistas para tudo há sempre. Isso é um péssimo serviço. É feito imensas vezes em imensos documentários por aí fora e é uma das razões pela qual a ciencia é tão mal compreendida. A ciencia assenta na discussão, mas sabemos que estamos a ter conhecimento por podemos verificar independentemente as coisas. E sabemos que o conseguimos fazer porque se formam paradigmas. E esses nascem dos consensos. Está a ver o quadro maior? Ou vai continuar a dizer que eu sou feio e a defender o seu post? Eu sou feio, sou o lobo mau. Tenho cauda de porco, olhos de reptil e cuspo fogo. E ainda por cima sou ateu. Mas o que isso importa? O seu post continua um atentado à ciencia. O que se segue? Um post criacionista para mostrar “a controversia? Disparate.

    Nenhum dos pregaminhos que puxa ao Molion o torna uma autoridade na matéria a nível mundial como tenciona provar. Ele é sim uma referencia no Brazil. Mas isso não é suficiente. Sobretudo quando está contra o consenso cientifico. Subretudo quando se dá como exemplo de disputa na ciencia. E papeis publicados em revistas de renome a defender o aquecimento global? Isso é que se pede.

    2-

    1. “(…) está a confundir os ataques que fiz ao seu miserável post com ataques a si próprio.”

      Será meu último comentário dirigido à sua pessoa. E nem estou me dirigindo à você agora.

      A carapuça lhe serviu bem? Quando nos incomodamos e repetimos as mesmas coisas, é porque tem respingos de verdade. 😉

      O post é miserável? Não me importo com números, porém vou escrever pro sr. nobre cidadão, nesses termos: este artigo do AstroPT, escrito por minha pessoa, teve 62 “gosto” da rede Facebook e 9 Share. A não ser que não saiba ler e interpretar o que é um “like” e um “favorito”. Poderia ter 1 like do Facebook e 1 Share. Podiam ser oriundos das pessoas mais simples, que podem não entender o assunto. Mas, pra mim, são mais importantes que seus “argumentos” insignificantes e tão miseráveis quanto esse post que você tanto está a atacar – típicos de pseudos.

      Desejo-lhe um passar muito bem.

  13. Bem, eu penso que é preciso colocar um ponto de ordem nisto 🙂

    Vamos a ver aquilo em que TODOS concordamos porque existem mais que provas (evidências científicas) disso:

    1 – Existe Aquecimento Global.
    Ou melhor, mais do que isso, existe Climate Change, Mudanças Climáticas importantes actualmente (como sempre).

    2 – Como parte da biosfera, sabemos que o Homem tem responsabilidades nessas mudanças Climáticas.

    3 – O peso do Homem, em relação a todas as outras variáveis, é que se tem debatido mais. Será que tem um peso maioritário (mais de 50%?) ou minoritário?
    (note-se que tem peso na mesma)

    4 – A resolução deste problema tem que ser dado dentro da ciência, esgrimindo e debatendo argumentos científicos. Só discutindo na base das evidências científicas se pode chegar a respostas, e nunca por atacar os cientistas que tenham opiniões divergentes.

    5 – A Terra continuará cá após o Homem. O Homem apareceu recentemente, e não tem capacidade para ditar a (não) continuação da Terra, só de si próprio.

    Concordamos todos nestes 5 pontos?
    .
    .

    1. Sim, é claro Carlos.

      Isso sim é se debater 😉 e não fazer comentários totalmente disparatados.

      De modo particular, ressalto os pontos 1 e 3. O ponto 2 penso que essa responsabilidade é menor do que alardeiam grupos de cientistas e ONG’s pelo mundo afora.

      Abraços.

        • Edson soares on 25/06/2012 at 14:13

        Interessante relato com ponto de vista de outro cientista não sei se já foi comentado aqui se foi me perdoe

        http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1109956-inacao-esta-levando-o-planeta-ao-limite-afirma-cientista-sueco.shtml

      1. Edson,

        Na última pergunta da entrevista com o Rockström – que é a que está intercalada com este artigo -, vejo dois pontos concordantes e outros discordantes.
        ___________________

        1) De fato, nesse trecho da entrevista…

        O que ele está dizendo é que ele acredita que o sistema terrestre tem uma resiliência maior do que ele achava.

        … o que Rockström quis dizer é o que percebemos nas entrevistas do James Lovelock: o Lovelock afirma que subestimou o planeta como um todo – e seus sistemas terrestres.

        2) Nesse trecho:

        Ele não é negacionista da mudança climática.

        Realmente, Lovelock não nega as mudanças climáticas. 😉 O que ele defende hoje em dia é que o papel do homem na questão do Aquecimento Global é bem menor que ele imaginava. Ficou dúbio tal afirmativa do Rockström.

        3) Este, por sua vez:

        O negacionismo nunca esteve tão em baixa

        Parece-me que o Rockström está um tanto desinformado sobre os assuntos. Aqueles que não concordam com o Aquecimento Global Antropogênico nunca estiveram tão em alta (nem mesmo na mídia televisiva, dos quais nunca tiveram, até o presente momento, a oportunidade em mostrar seus trabalhos e pesquisas) como nos últimos 24 meses – principalmente depois dos escândalos dos e-mails furtados (Climategate 1.0 e o “dito” Climategate 2.0). Infelizmente, para aqueles que não conseguiram baixar todos os e-mails, já não é mais hora, pois o sítio MEGAUPLOAD foi fechado pelos departamentos estaduinenses de investigação. Existem vários trechos em algoritmo e estes e-mails são de dar náuseas pra qualquer um que tenha paciência em lê-los. Uma outra coisa a salientar são as afirmações de Richard Lindzen, do MIT – uma das maiores autoridades sobre tal tema. Quem o acompanha, sabe exatamente o que ele está a se referir. Inclusive, o termo Aquecimento Global Antropogênico está caindo em desuso. Hoje, existe uma corrente maior de cientistas que se referem ao termo Mudanças Climáticas – que o próprio Rockström citou na entrevista.

        4) Ele parece estar em alta hoje por uma única razão: os jornalistas não estão fazendo seu trabalho. A culpa é toda dos jornalistas. Porque os jornalistas simplesmente não conseguem distinguir o que 99% dos cientistas dizem do que diz um punhado de homens provocadores, empolgantes, excêntricos e idosos. Não é culpa de qualquer jornalista, é de jornalistas que não acompanham a área ambiental.

        Então o Lovelock está a dar entrevistas de forma debochada?

        Acredito que a função do jornalista, ao entrevistar qualquer pessoa, é ser, antes de tudo, imparcial. E o compromisso do entrevistado, tanto para com o entrevistador, quanto para com os leitores de tal veículo de informação, é ser verdadeiro em todas as suas afirmativas. Jornalistas não são magos pra descobrir sentimentos ocultos das pessoas.

        Pra quem quiser ler a entrevista do Lovelock no sítio da MSNBC, segue o link abaixo:

        http://worldnews.msnbc.msn.com/_news/2012/04/23/11144098-gaia-scientist-james-lovelock-i-was-alarmist-about-climate-change?lite

        O Lovelock também concedeu entrevista à VEJA – revista de circulação semanal brasileira. Está na edição 2273. Está nas bancas de todo país e o custo é de R$ 9,90.

        Abraços.

      2. Em suma, penso que o que deveria ser tratado era sobre Desenvolvimento Sustentável – afim de diminuir as devastações florestais, erosões e desertificações – e não Aquecimento Global Antropogênico 😉

        • Edson soares on 27/06/2012 at 01:45

        Realmente Cavalcanti,dizer que os negacionismo nunca esteve tão em baixa foi completamente equivocado por parte do Rockstrõn na verdade nunca se viu a midia mostrar tanto os dois lados desse debate como tem sido.http://www.band.com.br/jornaldaband/series.asp?s=serie_aquecimento
        Agora quem pode me ajudar a entender o que o apoderamento das mulheres citado pelo Rockstrõn tem haver com mudanças climaticas?
        Help
        Outra duvida que tenho.
        O aquecimento global é consenso cientifico ?
        Pergunto isso porque tanto o prof. Molim quanto o prof. Ricardo falam que estariamos entrando na verdade em um esfriamento global e já agora acabo de ver essa matéria
        http://www.diariodarussia.com.br/tecnologia/noticias/2012/02/20/terra-vai-congelar-ate-2055/

      3. Olá, Edson.

        Bem, sobre o Rockström ter afirmando essa parvoíce, acredito se tratar de um Red Herring – não tenho como confirmar. 🙁 A não ser que o próprio Rockström venha confirmar isso.

        Sobre a questão do Aquecimento Global ser consenso científico, posso assegurar-lhe: sim, o consenso é 100%. Agora, o que é refutado é o Aquecimento Global Antropogênico. 😉 O fato de afirmar ser “consenso” na comunidade científica é porque àqueles que afirmam que o dito aquecimento causado pela ação humana tem seus artigos publicados em periódicos de “peso”: Nature, Science, etc. Porém, é um assunto que interessa a muitas pessoas – e, quem sabe, governos -, não me admirando se, daqui a alguns anos, haver taxas por respirarmos (de fato, há uma dose de exagero em minha assertiva 😉 )

        Espero ter ajudado de alguma forma. 😉

        Abraços.

      4. Edson,

        Existe um erro no parágrafo 2. Na verdade, trata-se de um tópico que ficou de fora do documento final Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental – documento este de recomendações sob coordenação do Rockström – daí a origem do erro.

        Pode ler aqui (em inglês):

        http://rio20.ebc.com.br/wp-content/uploads/2012/06/TheFutureWeWant.pdf

        Não tem qualquer relação com a questão do Aquecimento Global. São vários temas dentro do mesmo documento oficial (final e revisado).

        Abraços.

  14. Em suma, o que penso é que a ação do homem é ainda menor se comparada aos eventos cíclicos da Terra. Se o Coutinho acredita na ferramenta-chave “homem”, e toda sua ação e astúcia, também deve acreditar que somos capazes de fazer coisas bem maiores – como por exemplo (hum….), armas geofísicas atuais, como afirma o sr. Kazuyuki Hamada, Ministro da Reconstrução do Governo Japonês após os Sismos de março de 2011:

    http://www.youtube.com/watch?v=qmvIuQ_DXCI

    O Parlamento Europeu já mostrou também preocupação no assunto (documento base – 1999).

    Será que o João Coutinho assistirá esse vídeo? Claro que não, pois deve ser um convite à conspiração sobre tal tema também.

    Em suma, João Coutinho, para cada assunto da vida, excluindo-se àquelas que são Teorias por demais comprovadas e Leis da Ciência, saiba ter a perspicácia de se poder duvidar ou não acerca de determinado assunto.

  15. Bruno Alves e Carlos Oliveira, percebam uma coisa.

    Quando estamos discutindo com alguém que refuta o que está sendo discutido, percebemos, inicialmente, a postura e a forma educada ou não de se debater o tema.

    Este senhor, João Coutinho, não quer debater de modo educado nem se portou como tal – como já deixou perceptível nos comentários. Então, pra pessoas dessa magnitude, não se dá nenhuma papinha.

    O Prof. Molion, que tanto foi afirmado que não é “ninguém no cenário científico mundial“, é:

    – Cientista-Chefe Nacional de Experimentos em parceria com a NASA sobre a Amazônia Brasileira;

    – Representante dos países da América do Sul na OMM – Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial;

    – Ex-Diretor do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais);

    – etc.

    O sr. Coutinho afirma que a questão do Aquecimento Global causado pelo homem é consenso científico mundial. Contraponto? Esqueceram de dizer isso para o sr. Lovelock, precursor do Antropocentrismo:

    http://worldnews.msnbc.msn.com/_news/2012/04/23/11144098-gaia-scientist-james-lovelock-i-was-alarmist-about-climate-change?lite

    Esqueceram de dizer isso também para o Gerd Leipold, líder ou ex-líder do Greenpeace – ONG que tanto fica alardeando esta forma de Aquecimento:

    http://www.youtube.com/watch?v=NC7bE9jopXE

    Esqueceram de dizer isso ao Phil Jones, senhor evidenciável do “Climategate” (nem mesmo o Phil dá, agora, um ponto final ao tema):

    http://news.bbc.co.uk/2/hi/8511670.stm

    Esqueceram de dizer isso ao Ministério da Educação da Inglaterra – deixando cada escola com livre-escolha de ensinar Aquecimento Global Antropogênico ou não em suas cadeiras de ensino, percebendo-se que o assunto em questão ainda é polêmico:

    http://aprendiz.uol.com.br/content/voprucocre.mmp

    E, por fim, também esqueceram de dizer isso aos russos:

    http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/03/estudo-de-cientistas-russos-afirma-que-aquecimento-global-e-mito.html

    http://english.ruvr.ru/2012_03_28/69868988/

    Notem os dados revisados pelo GISS (Goddard Institute for Space Studies – NASA), somente nos EUA – que possuem o maior parque industrial desde o século passado:

    http://climateaudit.org/2007/08/08/a-new-leaderboard-at-the-us-open/#more-1880

    Notem também que, dos 10 anos mais quentes que se tem notícia, metade destes são referentes à primeira metade do século XX – ou seja, quando os parques industriais no globo terrestre e dos EUA era pequenos se comparados aos atuais.

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