As Plêiades

Aglomerado estelar das Plêiades. Créditos: Scott Wall / Ruben Barbosa.

As Plêiades são um grupo de mais de 1000 estrelas localizadas na constelação do Touro e são facilmente visíveis a olho nu. Dependendo das condições atmosféricas, podem contemplar-se até 14 jovens estrelas quentes, de espetro predominantemente azul, que se terão formado nos últimos 100 milhões de anos.

O aglomerado encontra-se a cerca de 440 anos-luz de distância do sistema solar e o seu núcleo tem um raio aproximado de 8 anos-luz. A massa total contida no aglomerado é estimada em cerca de 800 massas solares.

Pensa-se que as Plêiades contêm algumas anãs brancas, o que nos faz pensar por que motivo um aglomerado jovem contém estrelas antigas em fase final da evolução estelar. A resposta para esta questão baseia-se na hipótese das anãs brancas terem sido originadas por estrelas muito maciças, que tiveram vida curta.

Porém, esta explicação levanta outra questão: se as estrelas eram muito maciças, porque não originaram buracos negros? Talvez a sua rotação fosse demasiado elevada e provocasse perdas de matéria na forma de vento estelar, diminuindo a sua massa para valores inferiores ao limite de Chandrasekhar, o que seria condição suficiente para terminarem a sua vida na forma de anã branca.

A estrela Merope do aglomerado estelar das Plêiades. Créditos: Christopher Gomez / Ruben Barbosa.

Plataforma “O Universo em Fotografia”.

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