Profecias da Ciência

Parece-me que uma das razões para as pessoas caírem vezes sem conta nas mesmas mentiras é a inexistência de Literacia Funcional: as pessoas não sabem avaliar corretamente a informação que lhes chega.
A Literacia Funcional é a mais importante forma de Literacia na atual sociedade da informação.
Para se ter Literacia Funcional, é óbvio que se tem que ter algum conhecimento de base dos assuntos, mas é muito mais importante ter pensamento crítico, que é transdisciplinar (ou seja, eu posso não perceber nada de agricultura, mas consigo perceber que as árvores não crescem por “artes mágicas”, por obra e graça do Pai Natal, por exemplo).
O pensamento crítico, que literalmente se pode considerar como pensamento científico (que é inerentemente racional), não existe somente em matérias científicas, mas podemos observá-lo em tudo o que é assunto – de facto, nós utilizamos o pensamento científico todos os dias, a quase todos os momentos da nossa vida (digo quase, porque todos temos momentos de irracionalidade – ex: no Estádio da Luz, eu não quero saber se há ou não fora-de-jogo… logo que seja a favor do Benfica, é o que conta!!!)).

Por exemplo, se vocês tiverem um familiar muito doente, que precisa urgentemente de fazer uma cirurgia ao cérebro… o que fazem?
Levam-no a um hospital, onde existem neuro-cirurgiões qualificados?
Ou levam ao vizinho do lado, que é trolha, mas que até lê de vez em quando uns livros sobre medicina?
Penso que toda a gente responderia: levaria a um neuro-cirurgião.
Mas porquê?
Será porque indo ao neuro-cirurgião de certeza que a pessoa fica curada? Não, porque os especialistas também cometem erros, e não têm taxas de sucesso de 100%.
Será porque o trolha nosso vizinho de certeza que iria fazer asneira? Não, porque ele até poderia fazer bem as coisas.
Então porque é?
Nós levamos ao neuro-cirurgião, porque ele é o especialista, e como especialista que é, tem muito maior hipótese de ter sucesso.
É tudo uma questão de probabilidades, mesmo que não nos dêmos conta.
Utilizamos sempre o pensamento crítico/racional, ao ir pela hipótese mais provável para ter sucesso.
(daí ser irracional consultar astrólogos, por exemplo, porque esses são os tais “trolhas que lêem livros” quando a pessoa precisa de um especialista em neuro-cirurgia)

Deixem-me agora dar um exemplo que costumo utilizar constantemente, só para exemplificar que este pensamento crítico/científico/racional é utilizado por nós a todos os momentos:

Se forem no vosso carro numa auto-estrada, e o carro pára de repente, o que fazem?
Imaginam que terá sido um unicónio invisível voador que atravessou o carro e o parou?
Ou será que vão olhar para o ponteiro da gasolina?
Obviamente que olham para o ponteiro da gasolina…
Porquê? Porque esse é o pensamento científico – de seguir a hipótese mais provável.
Mas se o ponteiro da gasolina vos disser que existe gasolina suficiente, então imediatamente a pessoa pensa que poderá ser do motor, e começa logo a pensar em levar o carro ao mecânico.
Porquê? Porque esse é o pensamento científico – de seguir a hipótese mais provável.
Vamos testando as hipóteses e seguindo aquela que nos parece mais provável.

Note-se que a ciência não nega que possa ser um unicórnio voador invisível.
Simplesmente, é mais provável as outras explicações. E só as testando (por exemplo, olhando para o ponteiro da gasolina, que é sinónimo de ter mais conhecimento sobre o assunto), podemos chegar à explicação correta.

Termos conhecimento das coisas, testar-se as hipóteses, e seguirmos a hipótese mais provável, são os passos mais elementares do pensamento científico.
Este é o pensamento científico, e que utilizamos praticamente a todos os minutos da nossa vida… mesmo que nem nos dêmos conta (porque é um processo que está entranhado desde nascença, em que vamos testando as coisas para perceber como sobreviver no mundo).
E o melhor de tudo, é que este método funciona!!!

(quem acredita nas profecias de fim do mundo, ignora o pensamento científico/racional, e por isso assume que foi um unicórnio invisível voador, porque simplesmente decide nem olhar para o ponteiro da gasolina. Está no seu direito. Simplesmente não está a ser racional)

Uma outra característica da Literacia Funcional passa por perceber as bases da natureza da ciência, ou melhor, do processo da ciência.
Novamente, é algo que colocamos em prática diariamente em milhares de atividades que realizamos, mas nem nos damos conta.
Faz parte da natureza da ciência, avaliar a informação que lhe chega, observar, testar, evoluir, acumular conhecimento (a ciência aumenta gradualmente em termos de conhecimento para um corpo de conhecimento cada vez mais robusto), questionar-se a si própria, rever diariamente esse conhecimento, corrigir eventuais falhas, questionar o conhecimento existente (por isso é que se evolui), etc etc, etc.
(ao contrário dos pseudos e das religiões, a ciência não se faz de verdades absolutas, mas sim de um constante questionamento do conhecimento adquirido)

Propositadamente, deixei de fora uma das funções mais importantes da ciência: prever.
A ciência não faz profecias propriamente ditas, porque não tem “revelações”. Mas através do processo descrito em cima, faz previsões.

Aliás, a ciência faz milhares de previsões diariamente, e tem uma taxa de sucesso praticamente de 100% !!! (nas poucas coisas em que erra, é espetacular, porque é sinal de um aumentar de conhecimento)
E pensarão vocês: mas isso será em laboratórios cientificos espalhados pelo mundo, e essas experiências não estão ao alcance do comum dos mortais.
E em parte estão certos: diariamente existem milhares de experiências científicas feitas em laboratórios por todo o mundo que comprovam a veracidade do nosso conhecimento científico, a que obviamente não temos acesso. Não as devemos negar, mas a verdade é que não temos acesso.

No entanto, para sabermos que a ciência faz milhares de previsões diariamente, e tem uma taxa de sucesso praticamente de 100%, não precisamos desses especialistas. A verdade é que todos nós, pessoa comum, podemos testar milhentos conhecimentos científicos.
Aliás, na nossa vida diária, estamos constantemente a fazer previsões científicas/racionais, a testá-las, e a retirar conclusões delas – mesmo que nem nos apercebamos disso.
Por exemplo, se a pessoa liga o computador, está à espera que ele se ligue. Antes de clicarmos no botão de “on”, prevemos o que vai acontecer. E não é que a previsão se torna realidade diariamente com uma taxa de sucesso de 100%? (e quando eventualmente existe uma falha, baseámo-nos no conhecimento científico – de sabermos que a previsão tinha que dar certo mediante os conhecimentos científicos – para corrigir a falha, porque só a ciência nos pode corrigir essa falha. Não nos pomos a imaginar fantasmas, mas simplesmente baseámo-nos naquilo que sabemos que funciona (ciência) para extrapolar para potenciais hipóteses racionais do computador não dar)
Ou seja, seguimos o pensamento científico.

Deixem-me dar outro exemplo:
O pensamento científico diz-vos que o vosso carro estará parado na garagem, e não anda a flutuar pelo ar devido à falta de gravidade.
Quando vocês vão de manhã até ao carro, a vossa previsão é que ele esteja lá… agarrado ao solo.
Essa previsão tem por base somente o conhecimento científico, baseado nas inúmeras experiências passadas.
Essa é uma previsão da ciência.
E não é que todos os dias essa previsão científica está correta?
Em milhões de vezes em que vocês já fizeram essa experiência, nem por uma vez chegaram à garagem e viram o vosso carro a voar pelo ar.

Certamente que podem pensar em milhares de exemplos diários do mesmo género.

Destes exemplos podem-se retirar duas conclusões:
1 – A ciência está aberta a todos. Ao contrário dos pseudos, em que alguns se acham especiais (têm “dons ocultos” ou “ligações especiais a outras dimensões”), a ciência está disponível diariamente para todos. Existem especialistas (não devemos ignorar quem sabe mais do que nós em certos assuntos – isto faz parte da Literacia Funcional), mas não existe ninguém “especial”. Qualquer pessoa pode provar o conhecimento científico. E como referi, todas as pessoas testam diariamente, por milhões de vezes, esse mesmo conhecimento científico… na rua, em casa, na escola, no trabalho… em todo o lado.
2 – A taxa de sucesso das previsões científicas é mais próxima de 100% do que qualquer outra coisa que possam imaginar! Nenhuma profecia ou ideia pseudo, alguma vez teve uma taxa de sucesso sequer próxima da ciência/pensamento científico.

Ou seja, como se percebe por tudo isto, o pensamento científico funciona!
E nós testámo-lo milhões de vezes todos os dias… e, mesmo assim, ele funciona praticamente sempre de forma perfeita!
O pensamento científico não é algo “especial”, “extraordinário”, “estranho”, “desconhecido”, que devemos “desconfiar”. Pelo contrário, é algo comum, que toda a gente utiliza diariamente milhares de vezes, em que as pessoas confiam a 100%, e que funciona!

Se temos um método que funciona de forma perfeita (ou, no mínimo, da forma mais perfeita que pode existir), que testamos diariamente a quase todos os minutos, e ele não nos deixa ficar mal… então porque sobre ideias puramente pseudo, como as profecias de fim do mundo, as pessoas preferem ignorar o conhecimento científico, preferem ignorar a taxa de sucesso da ciência, e enveredar por caminhos que comprovadamente são de insucesso?
Não faz qualquer sentido… é uma estratégia puramente irracional… contra os interesses da própria pessoa.
(no exemplo acima do carro parar na auto-estrada, seria como se a pessoa se negasse a olhar para o ponteiro da gasolina, se negasse a chamar o mecânico, mas continuasse na sua crença absurda que só poderia ter sido um unicórnio invisível voador)

Se a pessoa além de ignorar o pensamento científico, ainda se põe a atacá-lo, então nesse caso, na minha opinião, cai no defeito da hipocrisia.
A razão é simples: a pessoa não deve atacar algo que utiliza diariamente milhares de vezes. Como se costuma dizer, isso seria cuspir no prato que lhe dá de comer.

Escrevi este longo texto a pensar no porquê das pessoas seguirem a irracionalidade das profecias de fim do mundo, que é a notícia de hoje.
Mas como percebem, este texto aplica-se a todas as formas de irracionalidade – a todas as vezes em que as pessoas preferem seguir o insucesso das crenças pseudo (ex: pulseiras quânticas, falar com mortos, astrologia, profecias, etc), em vez de seguirem o sucesso diário, constante, e total, da racionalidade do pensamento científico; ou seja, a todas as vezes em que as pessoas preferem seguir mentiras/vigarices, negando o conhecimento.

20 comentários

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    • odair manzoni on 21/06/2014 at 00:50
    • Responder

    O conhecimento sempre traz consigo a responsabilidade da boa divulgação.

  1. Pois… tens toda a razão 😉

    Eu diria que quem acredita para lá da ciência… foge da ciência… já que crenças não fazem parte da atitude científica. E como essas crenças dão muitas vezes em mortes, então é da responsabilidade de quem faz divulgação científica de apontar quem tão mal faz à humanidade. As pessoas não deveriam ser enganadas.
    E quem sabe, quem tem conhecimento, tem a responsabilidade de mostrar onde está a verdade. Não deve ficar calado e aceitar os disparates. 😉

  2. Eu diria que uma boa forma de entender a ciência é começar precisamente por mostrar aquilo que não o é, para que se perceba não só a diferença entre as duas, mas também, porque motivo existe um conjunto de regras a que se chama método científico. É uma forma de pensar que nos permite chegar cada vez mais próximo da verdade através da eliminação sistemática de disparates.

  3. Este texto é um bocadinho confuso.
    -“Note-se que a ciência não nega que possa ser um unicórnio voador invisível.
    Simplesmente, é mais provável as outras explicações. E só as testando (por exemplo, olhando para o ponteiro da gasolina, que é sinónimo de ter mais conhecimento sobre o assunto), podemos chegar à explicação correta.”
    -(quem acredita nas profecias de fim do mundo, ignora o pensamento científico/racional, e por isso assume que foi um unicórnio invisível voador, porque simplesmente decide nem olhar para o ponteiro da gasolina. Está no seu direito. Simplesmente não está a ser racional)
    Em que ficamos???
    Gosto muito do trabalho de divilgação que esta página faz, mas honestamente começa a aborrecer-me a obsessão com os pseudo-cientistas.
    O facto de juntar visões diferentes do mundo com charlatães é muito pouco científico.
    Se ao referir ” falar com os mortos” se refere aos Espíritas, digo-lhe que não há Espírita nenhum que fale com os mortos, e recomendo-lhe que, com espirito cientifico, se informe sobre o espiritismo.
    Já agora, diga-me, de certeza, a 100%, que nada pode viajar mais depressa que a luz? Se acredita, porque “as contas batem certo”, sem experiência, porque não aceita que há coisas que a Ciência, AINDA não pode explicar?
    Note que não rejeito a Ciência e que abomino qualquer forma de exploração do homem por recurso a crendice e a incutir sentimentos de medo.
    Mas aceito que há muitas coisas a que a Ciencia ainda não chegou.
    Insisto nesta citação de Sagan:- ” A ausência de evidência não é evidência de ausência.”

    1. O seu comentário é um bocadão confuso…

      “Em que ficamos???”

      Nas duas.
      Todos os dias fazemos milhares de previsões racionais. Mas as teorias de fim-do-mundo são puros disparates irracionais.

      “começa a aborrecer-me a obsessão com os pseudo-cientistas.”

      Não tem que ler esses posts.
      No entanto, pelo resto do seu comentário, ajudava se lesse sobre literacia científica.

      “O facto de juntar visões diferentes do mundo com charlatães é muito pouco científico.”

      Quando as “visões diferentes” são de charlatães, então é óbvio que se junta.

      “digo-lhe que não há Espírita nenhum que fale com os mortos”

      Pois não. São fraudes.
      Dizem-me os espíritos…

      “de certeza, a 100%, que nada pode viajar mais depressa que a luz?”

      Se lesse o post, percebia que a 100% não se diz nada.

      “Se acredita”

      Não é uma questão de acreditar.
      A ciência não se baseia em crenças.

      “porque não aceita que há coisas que a Ciência, AINDA não pode explicar?”

      Esse é o objecto da ciência.
      Não é uma questão de aceitar ou não. Esse é o objecto da ciência.
      Tem que ler sobre natureza da ciência. Para fazer a pergunta que fez, é porque não entende a natureza da ciência.

      Por outro lado, não é por a ciência não saber a resposta certa, que não se sabe a resposta errada.
      Eu posso não saber quanto é 45867 X 896750546 X 85622. Mas sei que a resposta não é 4.
      Quando se fala em charlatães, é porque o são.

      “aceito que há muitas coisas a que a Ciencia ainda não chegou.”

      Essa é a natureza da ciência. Essa é uma das VANTAGENS da ciência, e não uma limitação ou um ponto a favor dos pseudos.

      “citação de Sagan”

      Sagan era contra todos os vigaristas deste mundo. Essa frase dele é completamente retirada do contexto para lhe dar uma interpretação OPOSTA à que Sagan tinha.
      Aconselho-o a ler o livro de Sagan: Um Mundo Infestado de Demónios.

      abraços

  4. a ciência não explica emoções ou sentimentos ou presentimentos ou sonhos ou ligaçoes afectivas ou pessoas que se lembram de vidas passadas. para quem diz q é necessário pesquisar e ler, acho q o texto está muito fraco e ofensivo. no entanto tem coisas que concordo.

    1. Já eu acho ofensivo, as pessoas entrarem aqui, não se apresentarem, e ainda darem contactos estranhos. Isso sim é ofensivo.

      Porventura também é ofensivo a hipocrisia de se achar ofensivo um artigo a explicar que existem milhares de experiências científicas diárias que batem sempre certo… enquanto se escreve isso na internet (dada pela ciência).

      Quanto às vidas passadas, é treta de pseudos. E por isso, é explicado perfeitamente pela ciência.

      Quanto a sonhos e pressentimentos, tem que ler sobre isso, porque a ciência, sobretudo neurológica, tem explicações para isso.

      E quanto a emoções e sentimentos… penso que faltam sentimentos positivos a quem entra na net para achar ofensivo artigos a defender o conhecimento científico que todos os dias se prova como verdadeiro.

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  9. […] A 2ª opção é obviamente a mais provável, e daí que será a verdadeira. Como já expliquei neste post, a diferença entre aquilo que é possível e aquilo que é provável, é que quem fala em possibilidades são os pseudos, enquanto quem procura a verdade baseia-se nas probabilidades; nós utilizamos o conceito de mais provável milhões de vezes ao dia e sempre com 100% de sucesso, como já expliquei neste artigo. […]

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  11. […] como tudo na vida, é uma questão de probabilidades. Os especialistas são os que têm uma maior probabilidade de […]

  12. […] da pseudociência: a característica da previsão. Todos os dias, milhares de vezes ao dia, fazemos previsões científicas e acertamos em 100% das vezes. Todos os dias os pseudos dizem que o mundo vai acabar, que descobriram a cura para o cancro, que […]

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