Cratera de 500 kms

Há 65 milhões de anos atrás, grande parte dos dinossauros morreram devido ao impacto de um cometa de 10 kms que produziu a Cratera Chicxulub, no México, que tem um diâmetro de 180 kms.

A NASA descobriu sob o gelo da Antárctica uma cratera de 500 kms, que deverá ter sido criada por um cometa com 50 kms de diâmetro. O estudo dessa cratera parece indicar que o impacto desse cometa deverá ter levado à maior extinção de sempre, quase acabando com toda a vida na Terra, há 250 milhões de anos atrás.
O estudo também parece sugerir que o impacto poderá ter ajudado a partir o supercontinente da Gondwana, fazendo com que uma pequena parte dele se soltasse, naquilo que hoje é conhecido como Austrália.

7 comentários

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  1. O interessante é que a localização dessa cratera fica exatamente no lado oposto da terra onde ocorreram gigantescos derrames de lava (sibéria) que envenenaram os oceanos e a atmosfera e completaram a catástrofe. Da mesma forma a 65 milhões de anos um grande derramamento de lava na india (uma ilha no meio do oceano naquela época) coincidiu com o impacto de Chicxulub, ou seja, grandes impactos aparentemente induzem a ocorrencia de vulcanismo no lado oposto da terra. Isso faz sentido, uma vez que as ondas de choque do impacto atravessando o planeta e sendo “focalizados” no lado oposto possivelmente induzem uma fluidificação do manto superior, o que permite que superplumas de material do manto inferior consigam atingir a crosta e rompê-la, levando aos derramamentos de lava.

    1. Interessante!!! 😉

    • Renato Romão on 13/10/2011 at 18:23
    • Responder

    Cavalcanti, imagine que esse tal meteorito cai no Oceano Atlântico. O tamanho e a velocidade de embate serão determinantes. Neste caso as consequências iriam ser devastadoras para o continente americano, africano e europeu. Podendo até entrar um tsunami pelo mediterrânio.

    Veja por exemplo a consequência de este estudo de McGuire (diretor do Centro de Pesquisa de Riscos Benfield Grieg, da University College of London), sobre um grande bloco de terra, aproximadamente do tamanho da ilha britânica de Man (572 km²), que está prestes a se desgarrar da ilha de La Palma, nas Canárias, após uma erupção do vulcão Cumbre Viejao.
    McGuire garante que a questão não é ”se” – o bloco cair, vai gerar ondas gigantes chamadas megatsunamis. Viajando a 900 km/h, as imensas paredes de água vão atravessar os oceanos e atingir ilhas e continentes, deixando um rastro de destruição como os vistos no cinema. As megatsunami são ondas muito maiores do que as que o homem está acostumado a ver.

    Agora imagine um meteorito de 1km a embater a milhares de km/h num oceano.

    Abraço,
    Renato

  2. Asteróides de 1 km de diâmetro já são suficientemente grandes para provocarem extinções em massa no nosso planeta?

    1. Bem, o que explodiu sobre os céus de Tunguska tinha somente 50 metros:
      http://www.astropt.org/2008/06/30/tunguska/
      Se tivesse explodido sobre uma grande cidade, como New York, Londres, Paris, São Paulo, etc… teria morto milhões de pessoas.

      Já o de 10 kms há 65 milhões de anos atrás, matou grande parte da vida na Terra.

      De 1 km acontece em média a cada milhão de anos… e pode ter um efeito global… claro que toda a vida na proximidade donde ele cair irá perecer. Em termos globais poderá ter o mesmo efeito de uma enorme erupção vulcânica, por exemplo, ou de um enorme terramoto (com tsunami).
      Penso que será assim 🙂

        • Cavalcanti on 13/10/2011 at 21:11

        Compreendo, Carlos. Eu fiz essa pergunta porque a comunidade científica tinha afirmado, acerca do extinto Elenin, que o mesmo era pequeno – claro que se comparado aos outros. 😉

        Mas se tivesse em rota de colisão com o nosso planeta, certamente seria uma catástrofe de proporções globais.

  3. Começo a ficar preocupado…
    Realmente somos uns “seating ducks” à espera que nos acertem.
    Não por aí uns cometas mais pequenos e cirúrgicos? Dariam muito jeito aqui em Portugal hehehe

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