Asteroide pode ser um grupo de pedras ou uma nuvem de poeira

David Trilling e Michael Mommert, investigadores da Northern Arizona University, apresentaram o resultado das suas investigações sobre o asteroide 2011 MD, que tem cerca de 6 metros de diâmetro.
O resultado é surpreendente: 65% do asteroide está… vazio. Ou seja, não é asteroide.
O mesmo aconteceu na análise ao asteroide 2009 BD.
As observações sugerem que este asteroide (juntamente com o 2009 BD e porventura outros pequenos asteroides), não é na verdade um asteroide, mas poderá ser pequenas pedras que viajam juntas em órbita do Sol ou então uma nuvem de poeira a rodear uma rocha no centro.
Infelizmente, pelo menos nos próximos 7 anos não vai ser possível estudar este asteroide já que ele vai estar “escondido” atrás do Sol (na perspetiva de quem vê a partir da Terra).
Leiam em inglês, aqui, aqui e aqui.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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