Artigo primeiramente publicado na imprensa regional portuguesa.
Em 1905, Einstein publicou a sua Teoria da Relatividade Restrita. Quase cem anos depois, resultados experimentais continuam a comprovar as suas previsões e a mostrar que Einstein tinha razão.
Físicos alemães verificaram experimentalmente, e com uma precisão sem precedentes, uma das mais espantosas previsões da Teoria da Relatividade Restrita: a da dilatação do tempo, que diz, em termos muito simples, que o tempo avança mais devagar num relógio em movimento em relação ao que acontece num relógio em repouso.
Esta propriedade do tempo foi muito popularizada através do paradoxo dos gémeos, exemplo sugerido pelo próprio Einstein: se um dos gémeos fosse enviado numa nave espacial a uma velocidade próxima da velocidade da luz, quando regressasse à Terra encontraria o seu irmão muito mais velho do que ele. Seria como se o tempo passasse mais lentamente para quem viaja a velocidades muito grandes.
A experiência que agora confirma esta previsão de Einstein está descrita num artigo publicado recentemente na revista Physical Review Letters (http://journals.aps.org/prl/abstract/10.1103/PhysRevLett.113.120405), e é o resultado de 15 anos de investigação de um grupo internacional de cientistas que inclui o Prémio Nobel Theodor Hänsch, director do Instituto Max Planck de Optica Quântica, em Garching, na Alemanha.
Para verificar o efeito da dilatação do tempo, os físicos precisaram de comparar como o tempo avança em dois relógios: um parado e outro em movimento. Para este efeito, os investigadores usaram um acelerador de partículas no Centro Helmholtz GSI, em Darmstadt, Alemanha, onde se estudam iões pesados.
Na experiência, os físicos usaram iões de lítio acelerados a um terço da velocidade da luz como relógio em movimento. Tecnologia de última geração, extremamente precisa, permitiu aos investigadores medir as transições de electrões entre diferentes níveis de energia dentro dos iões de lítio em movimento. Essas transições funcionaram como o tic-tac de um relógio em movimento. Para o relógio em repouso, os cientistas fizeram as mesmas medições mas em iões lítio parados, o que permitiu comparar a velocidade nas transições electrónicas em cada um dos casos. Resultado: as transições electrónicas ocorriam mais lentamente nos iões em movimento.
Estas experiências sobre o efeito da dilatação do tempo não servem só para confirmar as previsões da melhor teoria de que dispomos para descrever a gravidade e o tempo no Universo. Compreender a dilatação do tempo também tem implicações práticas no nosso dia-a-dia.
É que o Sistema de Posicionamento Global, vulgo GPS, funciona com o recurso a medições efectuadas por satélites em órbita da Terra, e o software que calcula em diminutas frações de segundo, por exemplo, o posicionamento de um carro em movimento na Terra tem de ter em conta o efeito da dilatação do tempo. Se não o fizesse, o resultado que nos seria apresentado pelo nosso equipamento de GPS estaria errado em centenas de metros, o que o tornaria inútil. Este é um exemplo da aplicação da Teoria da Relatividade de Einstein no nosso dia-a-dia.
António Piedade
139 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
O tempo passa mais lento para quem esta na super velocidade , entao algo que nao tem nenhuma força resultante com todas as forças do universo, em um sistemo hipotético , o tempo passaria super rápido ?
O que aconteceria se uma pessoa viajasse, numa velocidade acima da velocidade da luz, no sentido contrário ao do relógio, ao redor do Mundo!?
Grato!
Ivan
Não se pode viajar acima da velocidade da luz, seja numa direção seja noutra. abraços
se um fóton existe e ele viaja na velocidade da luz, o tempo passaria para ele? e se passaria, ele sofreria os efeitos da dilatação do tempo? e se a resposta for “sim”, quanto tempo realmente ele levaria para chegar até a terra? pq não seriam os 8 min.
Os fótons existem. Se está a ver o seu computador, é porque os está a receber.
Por definição, a luz viaja à velocidade da luz no vácuo.
Daí serem os 8 minutos.
Quem sofre os efeitos da dilatação são objetos com massa…
http://www.desy.de/user/projects/Physics/ParticleAndNuclear/photon_mass.html
abraços
Uma pergunta. Vamos imaginar. que podemos viajar a Alba Centauro , estrela mais próxima da Terra. Na velucidadé da luz. Para um observador na Terra, demoraria 4,1 anos.Certo. Mas para o viajante, qunto tempo passaria?
Marcelo,
Está provavelmente a falar de Proxima Centauri, a estrela mais próxima da Terra.
A resposta a essa pergunta está aqui:
http://www.astropt.org/2009/01/31/teoria-da-relatividade-dilatacao-do-tempo/
abraço!
O ¨tempo¨ passa ou não para o tempo? Para um carro se movimentar é preciso que esteja em cima de algo parado. Tudo está em movimento, menos o tempo. O tempo não passa, tudo passa pelo tempo. Não existe movimento se não existir algo parado em relação a esse movimento. O tempo não passa! Ele está sempre ali, completamente parado vendo tudo passar através dele.
Eduardo, as coisas postas dessa maneira até parecem muito simples e, fáceis de entender. O problema é que verdadeiramente ninguém sabe dizer, o que é o tempo. Embora todos saibamos o que é o tempo, se quisermos pôr em palavras, já se torna muito difícil e incerto, cada qual dirá uma coisa diferente. Portanto não parece algo que esteja no espaço a dilatar e a contraír ao sabor da velocidade de cada corpo ou objeto. Além do mais, como a velocidade, é distância por unidade de tempo, não faz muito sentido que também o tempo tenha uma velocidade dependente da velocidade dos corpos ou objetos.
Quanto à contraçao do espaço, a coisa é completamente absurda: imagine uma nave espacial se deslocando com metade da velocidade da luz, então dentro de um determinado ângulo à frente da nave, todo o espaço sería contraído ( não sei como alguém pode defender uma idéia deste calibre ). Imagine que nós, planeta Terra, éramos apanhados por essa contraçao espacial ou pior ainda: Se houvesse várias naves a se deslocarem, em várias direções e sentidos e cujas contrações nos apanhassem, como seria a nossa vida??
Um abraço.
Relatividade do tempo e espaço não é simplesmente propor que se a velocidade da luz é constante , independente do referencial, então é o tempo e o espaço que alteram em grandes velocidades ? isso já foi provado…
Se medir a velocidade de algo é distancia por tempo, se a velocidade é constante, algo tem que se alterar, ou seja, o tempo ou distancia.
Sei lá, acho facil de entender
Eduardo e Vitor
Melhores cumprimentos
Vitor, já comento os seus parágrafos.
Eduardo,
Sinceramente, tenho muita dificuldade em compreender como uma Teoria, que não explica a “constância” da velocidade da luz, para a luz emitida pelo farol posicionado na parte traseira de uma “nave relativística” (este deve emitir luz no sentido oposto ao movimento da nave), não tenha sido refutada, quando isso foi apontado pela primeira vez! Tenho uma hipótese : ninguém se deu conta de que não se pode fazer experimentos com a luz propagando no ar e tirar conclusões para o espaço; então, diante de uma proposta extraordinariamente mirabolante, fantástica, genial, etc. e acompanhada de equações, que funcionam em muitas situações, eles estão utilizando o que há de melhor até agora. Utilizar ou não tais equações é uma escolha que cada um tem o direito de decidir e não pode ser condenado por isso. No entanto, continuar a impor isso a nossos jovens, nas escolas, é …Prefiro não falar nada. Ainda pretendo cursar Física; mas, caso eu tenha que assinar um termo de compromisso me comprometendo a acreditar nas espaçonaves pseudo, dos desenhos animados, direi o seguinte: Doutor, o senhor me desculpe, mas prefiro a “Pantera Cor de Rosa”, que é muito mais interessante.
Olha, o sistema Júpiter/Io (que é um relógio) já se aproximou e já se afastou da Terra um número tão grande de vezes (fico curioso para saber se alguém poderia contar esse número de movimentos relativos de aproximação e afastamento mútuo), que, caso a Teoria da Relatividade estivesse correta, a lua de Júpiter já teria parado de orbitá-lo. Ou seja, o período orbital de “Io” já deveria ter dilatado tanto, que ela teria sido tragada pela gravidade de Júpiter.
Até uma ampulheta é considerada um relógio. Seria então a Relatividade uma teoria preconceituosa contra os tipos de relógios menos precisos? Defina aí o que é um relógio! Diga a que tipos de relógios a teoria se aplica! Diga se os efeitos são reais ou ilusórios, se persistentes e irreversíveis ou se transitórios e reversíveis!
Uma teoria, para estar comprovada, tem que ser clara (nada de ficar em cima do muro), não pode se esquivar de perguntas embaraçosas com respostas evasivas e, principalmente, tem que corresponder ao que é observado na natureza o que não ocorre.
Sobre o experimento em questão (do Ião de lítio), que originou todo esse debate, veja que o resultado (como bem apontado pelo Elder Geraldes, no primeiro comentário da série) refuta a Relatividade; pois o efeito observado é absoluto e não relativo.
Veja só: é “politicamente correto” sair por aí afirmando: “temos mais dúvidas do que certezas…” Também digo isso! No entanto, quando você observa a prática das pessoas elas demonstram ter mais certezas do que dúvidas! É ou não é?
Então, pergunto: de onde eles tiram tanta certeza, de que é o fato de estar em movimento (o ião de lítio acelerado), o fator primordial (provocador do efeito observado)? Não poderia ser o processo de aceleração (a transferência de energia) o fator principal e, quem sabe, o único?
Em: http://www.alternativephysics.org/ Bernard Burchell
esta, entre outras questões são abordadas, e não tem saída, para quem defende a Relatividade. Só faltou a proposta dele sobre como deve ser a troca de sinais, entre sistemas em movimento no espaço.
Agora, peço desculpas!
ERRATA:
Em meu comentário anterior, não é Ea = 3,9 m , é 3.900m
Aproveito para incluir, em cada caso (v=368 km/s e v=0,98c), a distância que a luz percorre = d*gama (O fator de Lorentz, com velocidade total e com uma função diferente, daquela que é a atualmente proposta.):
Velocidade baixa: “v” perpendicular a “d” e lembrando que fonte (evento) e receptor (observador) apresentam a mesma velocidade vetorial.
V = 368.000,000 m /s (o nº de algarismos significativos é uma mentira!) ; d = 4.000,000 m
Ea (esquiva do alvo) = v/c * d =0,00123 * 4000 = 4,92 m _ Quando você atira na posição em que o alvo se encontra, no instante do disparo, erra por este valor. Sendo pequeno o diâmetro da cavidade (sob vácuo), dá para esperar que o laser bate na parede, já bem próximo daquele prédio do vértice.
A = gama zero * d = 0,001227516 * 4000 = 4,92 m (Vou chamar de aberração total, porque corresponde ao quanto você teria que olhar para trás, para ver o evento ou a fonte) Isso é o quanto você teria que atirar “na frente” (numa posição, no espaço, na qual o alvo ainda irá passar), para acertar o alvo. Isto é, enquanto o laser percorre o braço do interferômetro, o espelho, lá no final, percorre quase 5 metros (no espaço, é claro)! A Terra é “absurdamente” rápida.
D = gama * d =1,000000753 * 4000,000 = 4.000,003 m _ O laser precisa percorrer 3 mm a mais (além dos 4 km), para alcançar o espelho que percorreu 4,92 m. Isso (o efeito máximo) deve estar ocorrendo, duas vezes ao dia, para cada um dos braços, em horários distintos (em dois horários para um braço e em outros dois horários para o outro braço), quando o vetor velocidade total do local (a composição dos treze movimentos, que cada local da Terra executa) fica perpendicular a determinado braço.
Agora, velocidade alta:
v = 0,98c
Ea (esquiva do alvo) = v/c * d = 0,98 * 4.000,000 m = 3.920,000 m
A = gama zero * d = 4,924685 * 4.000,000 m = 19.698,741 m
D = gama * d = 5,025189 * 4.000,000 m = 20.100,756 m
Não é difícil perceber que, no que estou propondo, aparecem dois fatores (gama e gama zero) e um triângulo (que chamei de triângulo básico, para um caso particular com velocidades iguais e paralelas) no qual “d” é um dos catetos, “d” * gama zero é o outro cateto e a hipotenusa é “d” * gama.
Se não for confirmado por observações (diretas), que o laser está batendo na parede, tudo que escrevi é mentira! Tudo. Nesse caso, prometo que bebo a água da privada, se alguém conseguir me pegar!
Até.
Vitor,
A relação v/c para o centro de massa do sistema solar (na medição do Dipolo da CMB, de 1996) é: v/c = 368/c = 0,00123.
Essa é uma velocidade bastante alta. Não é difícil calcular como deve ser a velocidade de um local, na superfície da Terra (latitude, longitude e elevação), levando isso em consideração e os movimentos de rotação e translado da Terra.
Por exemplo:
Considere um local próximo ao equador e veja que a “declinação do vetor” (368 km /s +/- 2 km/s) foi de -07º 13″ 13,6″ (sul); então, a velocidade desse local deve ser algo que varia entre 330 até quase 400 km/s!
Olha, só o movimento orbital da Terra é mais do que 87x o som. A velocidade acima, portanto, é 10x isso e, dependendo da “AR” do sol e do horário, a velocidade desse local da Terra pode chegar a mais de 1000x a do som!!!
E tem mais: nossa velocidade só não é maior, porque, por esses dias, o SS faz um movimento retrógrado em relação ao CM do grupo local, cuja velocidade foi de 627 km /s (na mesma medição). Isso quer dizer que, num futuro bem distante, nossa velocidade poderá ser de quase 1000 km/s! Segundo informações de um colaborador do IAG-USP (via formulário “pergunte a um astrônomo”) isso é devido ao efeito Grande Atrator.
É importante observar que nossa rotação e translado são movimentos pouco significantes diante dos 368 km/s; mas esses movimentos fazem com que a ponta do vetor resultante oscile um puco (tanto em AR, quanto em declinação) ao redor de uma área, na esfera celeste, para a qual o vetor aponta.
Outra coisa importante, considerando o movimento de rotação da Terra, é que esse vetor muda continuamente sua posição em relação às referências do plano horizontal do local e sua vertical; hora pode estar “enterrado” no chão, hora apontando para o céu e até, de um modo efêmero, contido no plano horizontal do local, dependendo da latitude e daquele valor de declinação. Ou seja, estamos indo para uma região da esfera celeste, “como as águas de um rio que vão batendo de um lado para outro; mas o destino é um só: o oceano”. Numa explicação sobre o grande atrator, o autor faz essa analogia. Quero dizer, com isso, que caso existisse efeito (total ou íntegro) do movimento da Terra sobre a propagação da luz na atmosfera, isso seria perceptível até no “golpe de vista”, sem necessidade de aparelho topográfico (qualquer um poderia pegar 253″ de arco!) É como a água do rio: dá para ver, só no golpe de vista, que ela está escoando do ponto mais alto para o mais baixo.
Então Vitor, se, no espaço, a direção de propagação da luz não for arrastada, e você atirar um fóton na direção de um alvo que possua uma velocidade “v” (medida com relação á radiação cósmica de fundo de microondas) e sendo essa velocidade “v” perpendicular à direção desse disparo, podemos esperar que seu disparo deva errar o alvo por v/c*d (d =distância fonte/alvo perpendicular a “v”). Em números, exemplo:
V = 368 km /s ; d = 4.000 m tu erra o alvo (um espelho no final de uma cavidade sob alto vácuo, p. ex.) ou o alvo se esquiva por Ea (esquiva do alvo) = 0,00123 * 4000 = 4,92 m e isso é muita coisa! Ou seja, caso o tubo, que delimita a cavidade, apresente um pequeno diâmetro, esse fóton deve “sofrer uma fechada”, vindo a bater na parede interna, antes de alcançar o espelho. Penso o seguinte: a referência que esse fóton possui são as constantes de permissividade e permeabilidade do vácuo e não as paredes do tubo. Você sabe que, de acordo com a TEM de Maxwell, “c” é o inverso da raiz quadrada do produto dessas duas constantes físicas; mas não deve ser só o módulo, a direção também deve ser determinada por essas propriedades do vácuo.
O modo de calcular como acertar o espelho (atirando na frente = d * gama zero) também resulta em 4,92 m e só há alguma diferença entre esses dois modos de calcular, para velocidades muito altas. isto é, se v = 0,98c p. ex., a relação v/c calcula a esquiva do alvo, enquanto que d*gama zero calcula o quanto se deve atirar na frente ou quanto se deve olhar para trás (caso particular no qual a fonte e o observador apresentam a mesma velocidade) para acertar o alvo ou ver a fonte, respectivamente. É curioso observar que a máxima esquiva que um alvo pode apresentar é inferior a “d”, e isso ocorreria quando “v” é muito próximo de “c”.
Em números:
v = 0,98 c e perpendicular a d=4.000 m
Ea = 3,9 m
d * gama zero = 19.700 m
Tem mais, se você olhar para o relógio em seu pulso, no espaço (sem qualquer coisa entre o olho e o relógio), e sua velocidade (e de seu relógio, é claro) sendo muito alta, verá alterações na marcha de seu próprio relógio, além de ter que olhar para trás!!!
Mas essa eu vou deixar para outro fórum.
Feliz 2018 a todos.
Leandro, não me lembrei da velocidade do sistema solar em torno do centro da Galáxia. Isso de facto altera muito as coisas. Mas agora que o Leandro me fez lembrar dela, lembrei-me também de outra velocidade, ao que parece maior do que essa: a velocidade que a Via Láctea se desloca pelo espaço, ou seja, a nossa velocidade de expansão com relação ao ponto onde se deu o Big Bang e provavelmente algum movimento transversal da Galáxia. Na verdade nós zunimos pelo espaço sem darmos por isso.
As experiências feitas com vista a detetar a velocidade total da Terra, incluem esta nossa velocidade de expansão do Universo em relação ao ponto de origem. Talvez por isso não se viu nada na experiência da torre de Bremen, pois de tão grande que era o desvio do lazer, esbarrava contra o tubo. O tubo não dá para uma experiência destas. Também é certo que nem todas estas velocidades são a somar durante o dia todo e, durante o ano todo devido aos movimentos da Terra. Não sei também se a velocidade do sistema solar no interior da Galáxia se está a somar ou a subtraír à velocidade de expansão, ou quem sabe se, nem uma coisa nem outra. A composição das velocidades, tem a ver com as direções e os sentidos das várias velocidades.
Leandro, em outro comentário, você afirmou que mesmo sem dilatação do tempo, a constância da velocidade da luz, continua a valer. Não sei se é a constância em relação ao ponto de origem, independente da velocidade da fonte ou se é a constância em relação a qualquer referencial independentemente da sua velocidade, pois esta última não vejo como seja possível. Não é que eu defenda tais coisas! Mas posso ter interpretado mal as suas palavras.
Sobre a constância da velocidade da luz com relação a qualquer referencial, independentemente da sua velocidade, vou pô-lo a par de umas idéias, umas impressões que me andam na cabeça. A experiência de Michelson & Morley, cujo objetivo era como se sabe, provar a existência do éter e, que se saldou por um fracasso: outros viram nela a prova da constância da velocidade da luz relativamente a todos os referenciais qualquer que fosse as suas velocidades. Eles não pensaram que a luz, antes de atingir o interferómetro, se propagava no seio da atmosfera e, que esta era arrastada totalmente pela superfície da Terra, daí a razão da velocidade da luz ser sempre a mesma ao entrar no interferómetro: pois propaga-se num meio que se desloca em simultâneo com a superfície terrestre e, relativamente a esse meio, a velocidade da luz é sempre igual.
Sugiro que se faça uma experiência simples, que pode provar o que acabei de dizer: arranje-se uma câmara de vácuo transparente, coloque-se um interferómetro no interior, manobrado por controle remoto e repita-se a experiência de Michelson e Morley, veja-se então se a malfadada constância da velocidade da luz em relação ao referencial independentemente da velocidade dele, desaparece ou não.
Se desaparecer é o fim da Relatividade Restrita, pois o seu pilar principal já não existe.
Felicidades.
Albert Einsten morreu em 1955, apenas 2 anos antes de o Sputinik ser lançado no espaço.
Um projeto de vanguarda envolvendo a construção de tal artefato, e mesmo a ciência envolvida em seu lançamento demandou anos de estudos e construção propriamente dita, bem antes de ser lançada ao espaço.
Porque não existe nenhum relato onde Einsten argumentasse qualquer coisa a respeito dessa altíssima tecnologia na época (Sputnick), visto que a mesma envolvia diretamente parte de seus estudos sendo colocadas em prática?
Falando sobre a relatividade da percepção de cada observador que gera realidades diferentes e individuais, conforme explicou o mestre dos mestres, o digníssimo Einstein, bem como o encurtamento do meio físico designado por espaço/tempo .
Eu sou mero leitor/pensador/pesquisador/curioso não profissional, de conhecimento académico sem qq curso superior, depois de ler algumas coisas (de vários autores) bem conseguidas, dei por mim a pensar e perguntando-me;
(Aproveito para teorizar em cima desta questão)
Se eu deslocar-me à velocidade da luz, no sentido positivo do tempo ( … Claro), acabo por não receber a luz que se desloca na minha direção (emitida no passado) nem projectar essa mesma luz de forma a gerar a minha imagem que me faz existir (recebida no futuro) na medida em que a luz emitida no passado e projectada para o futuro é intrínseca à realidade espaço/tempo. Será a luz também uma dimensão além de já ser uma partícula/fotão (depende da observação do observador)
Será verdade afirmar que sem o fenómeno da luz, que se desloca (do passado para o futuro), o espaço/tempo talvez não exista.
Terá este raciocínio coerência cientifica? Não sei… tento perceber o que se passa aqui…
A ser verdade, eu poderia afirmar que quando me desloco à velocidade da luz, estou a acompanhar o tempo/espaço em direção ao futuro, logo o tempo não passa por mim, o espaço também não passa porque eu me desloco à mesma velocidade que eles na mesma direção rumo ao futuro.
Aí eu existo? Não existo? “Suspendo a minha existência” e apareço com a mesma idade de quando me separei do mano gémeo?
Hugo Caeiro – Lisboa
Alguns discordam de Einstein???
Um homem que conseguiu fazer todas as teorias usando apenas a imaginação, e depois converte-las em cálculos, por fim mostrando na prática através de um eclipse observado por vários telescópios que a “luz fazia curva por conta da distorção no espaço tempo causado pela gravidade”, e ainda algumas pessoas duvidam da teoria?
Sempre quando duvidarem, olhem o GPS do celular, cada vez que você mostrar o lugar onde esteve no facebook, lembre-se que a teoria da relatividade teve que ser usada para isso funcionar.
O porque a velocidade da luz não pode ser ultrapassada?
Esse limite não foi por acaso, sem ele os cálculos que envolvem a teoria da relatividade não funcionam, porém quando aplicados tudo faz sentido, logo, matematicamente a velocidade da luz é o limite.
Juan, precisamente por ter feito tudo usando só a imaginação, é que saiu tanta tolice. Os cálculos foram feitos pelos matemáticos a quem ele entregou a Teoria, porque ele não sabia fazer esses cálculos, e, nem ele próprio acreditava na Teoria. Mesmo que fisicamente as coisas não sejam possíveis, matematicamente pode-se sempre fazer com que pareçam possíveis ( dando resultados certos a condizer com a Teoria ). Foi isso que aconteceu, e, Einstein passou a acreditar mais na Teoria e teve que aprender essa matemática que ele não sabia. Já agora diga-se em abono da verdade, que muitos dos conceitos da Teoria, mesmo tolos e contraditórios, não são da autoria dele, mas que ele aderiu. Einstein não é de forma alguma, o pai da Relatividade, como quase todo o mundo julga, puseram-no num pedestal, mas muitos cientistas ficaram no obscurantismo, outros completamente desconhecidos.
O eclipse de 1919 apenas provou que a luz curva ao passar perto de corpos com grande massa, não provou a causa dessa curvatura. É uma grande pretensão da física, dizer que é por conta da distorção ou curvatura do espaço tempo, quando até há outras hipóteses bem mais lógicas, como por exemplo: uma refração na aura solar, um desvio provocado pelo campo magnético do Sol etc. Mas para os relativistas tem que ser a Teoria mais mirabolante, a que menos sentido tem, a mais absurda.
Segundo a teoria, não é a gravidade que causa a distoção do espaço tempo, mas sim, o contrário, a distorção do espaço tempo é que causa a gravidade.
Quanto ao GPS, ele existiria sempre independentemente da Relatividade. O que acontece: é que o GPS está a ser usado como “prova” da Relatividade.
Se os cálculos que envolvem a Teoria da Relatividade não funcionam com uma velocidade limite diferente da velocidade da luz, não sei, mas mais uma vez é matemática. Fisicamente as coisas podem ser diferentes, e, segundo uma Teoria mais recente, as coisas são mesmo diferentes: pois o Universo está a expandir-se com uma velocidade superior à velocidade da luz.
O facto do Universo se estar a expandir com uma velocidade superior à velocidade da luz, não faz das coisas diferentes.
Os limites dentro do Universo não se aplicam ao Universo no seu todo (visto “de fora”).
Quanto à Relatividade, funciona. Tal como a ciência, funciona. É o que conta.
abraço
Segunda algumas fórmulas de Einstein,conforme a velocidade de um corpo a sua prespectiva de tempo muda e massa também. T=t0/√1-B2 e M=m0÷√1-B2
B2=v2÷c2
Se fizermos os cálculos(M=M0÷√0) um fotão no vácuo (v=c) supostamente tem uma massa infinita! Como é isso possível?
Alguém pode me ajudar? Minha filha me fez uma pergunta que demorei a entender. Disse que estão estudando noções de física moderna no ensino médio.
Falou um monte de coisas e para tentar responder a pergunta dela eu preciso saber qual é a definição do que é um relógio, nunca me veio na mente. ao procurar na interneti achei esse blog no gogle. estou lendo os comentários para tentar encontrar a resposta a ela. Obrigado.
Nilton, note que não disse qual era a pergunta dela… assim fica difícil responder 😉
Olá Professor
Sou Amélia Vieira.
O nosso grupo recebeu a tarefa de elaborar uma tabela de classificação dos relógios, com base em critérios que devemos descobrir. O nosso professor autorizou a gente a conversar com pesquisadores e buscar trabalhos publicados na internet. Ele disse que existem relógios muito precisos no espaço, que devem ser incluídos. Em seguida ele está programando fazer a apresentação de como foi feita a primeira medição da velocidade da luz e afirmou ser importante compreender o que é um relógio. Para isso nos pediu que a gente pensasse na definição do que é um relógio(?). Caso alguém possa nos ajudar, antecipadamente agradecemos.
Ele falou também que Galileu Galilei descobriu o isocronismo do pêndulo, comparando a frequência de seu coração com a frequência do pêndulo, ou seja, usou seu coração como relógio. Ele não disse, mas ficou entendido na discussão do grupo que existem relógios naturais.
Obrigada.
Ou seja, se bem entendi, tem um excelente trabalho para casa 😉
Eu nunca vi nenhum cientista fala isso mais olha o que eu pensei,vamos supor que tenha um corpo A e B o corpo A corre procemo da velocidade da luz e o corpo B esra numa velocidade de (normal) 20 km/h o corpo A com essa velocidade olha para o corpo B, e o que é percebi foi que o corpo A vai vê o corpo B correndo a mais do que a 20 km/h.Porque já que o tempo passa mais devagar para o corpo A e mais rápido pro corpo B então o A vai vê o B correndo mais rápido ou se movendo rápido ex: o B percorre uma distância que vai demora 4 hr numa determinada velocidade.No tempo normal do B demorou 4 hr mais se o A olha para o B percorrendo essa distância só vai demora 2 hr,então meio que o B vai esta mais rapido pro A porque só demorou 2 hr, ou seja o corpo que está perto da velocidade da luz vai observar as pessoas em seu redor correndo mais rápido do que o normal, ou eu estou errado alguém pode me corrigi,ou talvez eu esteja certo
Nenhuma das velocidades é absoluta. Isso quer dizer que o que o A vê no B, o B vê no A.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paradoxo_dos_g%C3%AAmeos#Solu.C3.A7.C3.A3o
abraços
Não publicou o meu último comentário porquê?
Todos os comentários recebidos foram publicados. Não só foi publicado, como até já lhe respondi.
Bom dia Sr Carlos.
Temos que esclarecer um assunto. A propósito do grande erro que eu teria cometido ao dizer que, os satélites estão todos numa situação de ausência de peso, seja qual for a altura da sua órbita. Eu estou ciente que isso é mesmo assim. As leis da física podem não dizer isso diretamente, mas se as soubermos interpretar, temos que concluir que é mesmo assim.
Mas se você acha que eles têm peso, e o qual é inversamente proporcional à distância do centro de gravidade, então como explica que eles não caiam todos? O mesmo vale para os planetas. Como explica que eles não se despenhem todos na superfície do Sol?
Eu sei perfeitamente que quanto mais perto está o satélite do centro de gravidade, mais força é aplicada sobre ele. Só que as coisas são um pouco mais complicadas, Creia que a natureza pode ser complicada, mas não é absurda. Neste momento está talvez a pensar que eu estou a dizer coisas contraditórias. Vai ver que não.
É certo que atua a gravidade sobre os satélites, maior ou menor, consoante a altura deles. Mas também é certo, que os mesmos têm inércia. Inércia essa que é radial e centrífuga, ou seja, puxa o satélite para fora, na direção do raio. Contráriamente, a gravidade, puxa o satélite para dentro, na direção do raio. Portanto temos duas forças opostas atuando no satélite, que se equilibram, como tal, anulam-se ( cancelam-se ) e assim temos uma força resultante, nula, 0, a atuar nos satélites.
Por conseguinte não existe peso nos satélites. Para mais, todos sabemos que existe o estado de imponderabilidade. Isto é: se o satélite for tripulado, os seus ocupantes, flutuam no seu interior, e tudo o que não estiver preso, também, o para cima e para baixo, perde o significado, deixa de existir.
A física dá uma explicação diferente, desta que eu acabei de dar. Mas é simplesmente uma forma diferente de dizer a mesma coisa. O que a física diz, é que o satélite está numa queda infinita. À medida que cai, avança o correspondente de modo a manter sempre a mesma distância da superfície da Terra.
Portanto, quem está a caír não sente o peso. O peso não existe para aquilo que cai. Verifica-se o mesmo dito, estado de imponderabilidade.
Pelo que ficou dito, verifica-se que afinal, não há erro nenhum. Os satélites estão mesmo numa situação de ausência de peso. Isto é igualmente válido para os planetas.
Um abraço
“Os satélites estão mesmo numa situação de ausência de peso. Isto é igualmente válido para os planetas.”
Se tivesse dito assim, teria razão.
Não foi isto que disse no comentário anterior, comparando satélites a altitudes diferentes, e por isso é que foi ERRO.
E acho MUITO MAL que em vez de assumir o erro, venha tentar atirar areia para os olhos das pessoas.
“então como explica que eles não caiam todos?”
A sua velocidade permite que “falhem” o centro de gravidade.
“As leis da física podem não dizer isso diretamente, mas se as soubermos interpretar, temos que concluir que é mesmo assim.”
Ou seja, apesar de mostrar desconhecer o básico, o Vitor Marum assume-se como um génio que é o único no mundo a saber interpretar as coisas.
Tem boa solução: escreva um artigo científico e envie-o para a revista Science com as suas “interpretações inovadoras baseadas no desconhecimento do básico”.
abraços
Obrigado pela amabilidade.
Hipóteses alternativas à dilatação do tempo e à velocidade limite.
Porque adiantam os relógios dos satélites, relativamente aos que estão em terra? Se não é devido à dilatação do tempo, então parece que só a gravidade explica isso, visto que quanto mais alta for a órbita, mais adiantam os relógios. Mas nada disso! Os satélites, seja qual for a altura da sua órbita, estão todos numa situação de ausência de peso ( por isso é que estão em órbita ) logo pela gravidade, os seus relógios adiantam todos o mesmo. Então porque razão o adiantamento aumenta com a altura? Poracaso nunca ninguém pensou que os satélites se móvem dentro dum campo magnético? ( o campo magnético da Terra?! ) E que por isso os seus relógios atrasam? tanto mais quanto maior for a velocidade?! Pois é, pode muito bem ser o campo magnético da Terra, por um lado, e a ausência de peso, por outro lado, os responsáveis pelo desfasamento dos relógios.
Não esquecer que quanto mais baixa for a órbita maior é a velocidade do satélite. Daí que o atraso do seu relógio,provocado pelo campo magnético da Terra seja maior. Portanto, devido à ausência de peso, adiantam todos o mesmo. Mas devido ao campo magnético da Terra, atrasam mais os que têm a órbita mais baixa, porque são esses que têm maior velocidade. Desta ação conjunta, resulta sempre um adiantamento dos relógios dos satélites em relação aos relógios de terra. Mas menor nas órbitas mais baixas, aumentando gradualmente com a altitude das mesmas.
Os muões que são encontrados à superfície da terra, têm um tempo de vida muito superior aos muões em laboratório. Mas quem é que nos diz que não é também devido à ação do campo magnético da Terra? Uma outra hipótese (ou quem sabe, se as duas em conjunto) é a ausência de gravidade, pois devido à velocidade, estão muito para além da velocidade de escape.
Nos aceleradores de partículas, o tempo de visionamento das colisões, que se diz ser prolongado, será que não pode ser devido aos fortes campos eletromagnéticos empregados como forma de energia? E ou a ausência de gravidade devido à velocidade?!
Em aceleradores, será que, átomos acelerados, funcionando como relógios, não têm a sua frequência de impulso ( oxcilação ) alterada, devido também aos campos eletromagnéticos empregados para os acelerar? E ou também à ausência de gravidade devido à velocidade?!
Quanto à velocidade limite– hoge os físicos estão desarmados, não têm uma explicação. Antes tinham explicação com base num conceito patético: massa relativística ( massa aumentada com a velocidade ). Esse conceito acabou por caír, ainda bem, pois era a coisa mais patética e absurda que pudia haver. Na verdade tal coisa nunca existiu na natureza.
Segundo o conceito, um corpo ou uma partícula ao se aproximar da velocidade da luz, sua massa aumentava tanto que tendia ao infinito, como tal, nem toda a energia do Universo faria aumentar mais a sua velocidade. Daí a razão da velocidade limite ser a da luz. Este era o lado bonito do conceito, o único que os seus arquitetos viram. Mas no outro lado, o das consequências, é que estava o disparate. Veja-se só isto: se a massa aumentasse assim, e com ela o volume, considerando um acelerador de partículas, então uma só partícula ,não caberia no tubo do acelerador. Mas também havia quem considerasse que só aumentava a massa, o volume não. É claro que o efeito seria igualmente desastroso: Uma só partícula atingiria uma inércia… bem se a massa era infinita, a inércia seria também infinita. Ora uma partícula com inércia infinita e quase à velocidade da luz, quando atingisse o final do acelerador, por mais espesso que fosse, perfurá-lo-ía. Mas não só o acelerador seria perfurado. Toda a zona do laboratório que estivesse no mesmo alinhamento, seria igualmente perfurada. Agora imagine-se uma infinidade de partículas ( que é como as experiências são feitas ) qual seria a dimensão do desastre?! Eu nem consigo imaginar a monstroosidade que seria cada partícula com a massa a tender ao infinito. Qual Mega ou Gigatoneladas!! Seria uma coisa inimaginável.
Mas o conceito caíu e agora não há explicação para a velocidade limite ( nos aceleradores de partículas ) por parte da física. Então eu arranjo uma boa, que apesar de ser uma hipótese, tenho quase a certeza que não anda longe da verdade.
O que acontece é que a velocidade limite, nos aceleradores de partículas, deve-se à natureza do tipo de energia empregada para acelerar as partículas ( o eletromagnetismo ) que de certa forma é a mesma natureza da luz. Como tal não pode fazer acelerar nada acima da velocidade da luz, por mais que se aumente a potência da energia aplicada. Portanto é óbvio que ao atingir aquela velocidade, deixa de haver interação entre a fonte de energia e as partículas. Uma potência maior, só faz com que a aceleração seja mais rápida, mais brusca, até atingir a dita velocidade, depois não aumenta mais. Com uma potência menor as partículas atingem a mesma velocidade, mas a aceleração demora mais. Atenção, atingem a mesma velocidade, tendo em conta que o comprimento do acelerador dá para isso.
E aqui têm um conceito à maneira para explicar a razão da velocidade limite. Simples e lógico, transparente.
Atenção, esta velocidade limite, apenas diz respeito aos aceleradores de partículas. Nada nos garante que no Universo não possam existir velocidades superiores.
“Porque adiantam os relógios dos satélites, relativamente aos que estão em terra? Se não é devido à dilatação do tempo, então parece que só a gravidade explica isso, visto que quanto mais alta for a órbita, mais adiantam os relógios. Mas nada disso! Os satélites, seja qual for a altura da sua órbita, estão todos numa situação de ausência de peso ( por isso é que estão em órbita ) logo pela gravidade, os seus relógios adiantam todos o mesmo.”
Como deveria saber, “nem todas as ausências de peso são iguais”.
Obviamente, pela lei básica da gravidade, quanto mais próximo está o satélite do centro de gravidade, mais força será aplicada sobre ele.
É óbvio que os satélites mais próximos da Terra sofrem uma força maior que os satélites mais longe da Terra.
isso funciona assim para tudo.
O planeta Mercúrio é afetado mais pela gravidade do Sol do que a Terra.
O planeta Terra é afetado mais pela gravidade do Sol do que Júpiter.
E assim sucessivamente…
Isto é básico… nada tem a ver com campos magnéticos…
Por isso é que parei de ler o seu comentário aí… se dá um erro tão grande logo no início, se tem um erro tão grande logo à-partida, tudo o que vem a seguir no raciocínio está enfermo desse erro básico.
abraços
Eu sei dizer que quanto maior for o diametro de um planeta; o tempo vai passar mais lentamente; pois pela teoria da gravidade quanto menor for o planeta, mais curto sera o dia desse planeta.
Isso é totalmente errado.
Aliás, o dia em Mercúrio (o planeta mais pequeno) não demora 24 horas como na Terra, mas sim 58 dias!
Júpiter, o maior planeta, tem um dia de somente 10 horas.
abraços
Se eu estivesse a um ano luz dá terra para planeta x e viajasse na velocidade da luz o tempo na terra seria o mesmo pra quem está no planeta x ,,,,em um ano chegaria lá no planeta x e mandaria uma resposta via rádio a velocidade da luz para a terra mais um ano 2 anos para confirmar a missão ,então a teoria dá relatividade não é tão exata como se ….pensam por que o tempo na terra passaria mais rápido do que para o viajante?
Isso já está explicado…
Eu acho que a teoria de Einstein compara tudo o que existe baseando sempre na velocidade luz, o que e incompativel com a realidade humana; pois jamais teremos tecnologia para viajar na velocidade da luz; pois se assim o fosse os nossos corpos ou naves espaciais se desintegrariam em poeira cosmica.
CONCEITOS:
.O Espaço Quântico é a região constituída de um “mar” de subpartículas que assumem momentaneamente características daquelas que interagem com eles. E esta presente em todo o Universo, dentro e fora da matéria.
.Vácuo Quântico é uma região onde inexistem subpartículas.
.Espaço é uma região constituída por um “mar” de partículas.
.No Espaço estão também presentes o Espaço Quântico e o Vácuo Quântico.
.A subpartículas não podem se mover através do Vácuo Quântico pela ausencia ou escassez de outras subpartículas com quem possam interagir, propagar.
.O Fóton (luz) não possui massa e portanto não pode ser influenciado e ou atraido pela Gravidade.
.A Gravidade distorce o Espaço Quântico.
.Buracos Negros criam em seu centro uma região de Vácuo Quântico.
.Tudo que é destruído por um Buraco Negro, vira subpartícula e esta passa a fazer parte do Espaço Quântico (Materia Escura?).
.Tempo é apenas uma referência.
.Não existe uma entidade chamada de Espaço-Tempo, portanto viagens através do Tempo em qualquer direção não são possíveis.
.O limite de velocidade de aproximadamente 300.000km p/s aplica-se e limita apenas o movimento de subpartículas através do Espaço Quântico.
.Onda é a consequência da propagação de subpartículas pelo Espaço Quântico.
Em um das suas afirmações mais importantes, em sua Teoria da Relatividade, Albert Einstein ganhou notoriedade, quando no em 29 de Maio de 1919, afirmou que seria possível, durante a ocorrência de um eclipse, ver as estrelas que estavam atrás do sol, devido a luz se curvar em função da alta Gravidade exercida pelo sol. O que de fato ocorreu, mas isto não significa que ele estivesse certo, o que ocorreu na realidade é que o Espaço Quântico se curvou em função da Gravidade e a Luz simplesmente seguiu o caminho deste, interagindo com as subpartículas, propagando suas vibrações. Fótons são subpartículas que não possuem massa, logo não sujeitas as ações da Gravidade.
Também em outra afirmação Albert Einstein, disse que quanto mais nos aproximamos da velocidade da luz, mais devagar anda o relógio, mais curta fica a regua, etc… desculpem-me mas isto não é nem sequer razoável,” mas tem experimentos que comprovam isto”, seus seguidores dirão, é realmente tem, mas como no caso do Eclipse, não é porque parece, que é !
Vamos falar de um destes experimentos onde um relogio atomico ficou em um laboratório aqui na Terra em repouso e outro sincronizado com o que ficou, foi colocado dentro de um avião, que circundava a Terra a uma velocidade aproximada de 800km p/h. E depois de passado um tempo, os relógios foram comparados e o que estava no avião apresentou um pequeno atraso em relção aquele que ficou no laboratório. Novamente Albert Einstein foi aclamado, mas veja, vamos responder a esta questão: Ambos estavam sujeitos a ação da Gravidade da mesma maneira ? Sabemos que não, a medida que um objeto acelera, a ação da Gravidade diminui sobre o mesmo, fazendo com que o elemento oscilante se comportasse de forma diferente, causando a diferença.
Agora vamos ao mistério da Fenda Dupla; reproduzindo aqui o básico, quando arremessamos por exemplo bolas de boliche através de um anteparo que possue duas fendas onde ela pode passar, o que ocorre é o previsto, a bola passara pela fenda da direita ou pela da esquerda e formara nos fundo da pista um padrao de aglomerado, ou seja algumas bolas passaram pela direita e outras pela esquerda, ou seja, o esperado. Quando repetimos o mesmo experimento com subpartículas como um elétron por exemplo e ficamos observando o experimento, ocorre o mesmo que ocorreu utilizando Bolas de Boliche, mas se fizermos novamente o experimento com os elétrons e não observarmos o experimento durante a sua ocorrência, o elétron se comportará como Onda, mudando o padrão como se pudesse estar em vários locais ao mesmo tempo. Eis o mistério e Eis a resposta: Lembrando que subpartículas trafegam pelo Espaço Quântico e não pelo Espaço, planos diferentes, quando estamos observando, existe a injeção de Fótons que “concorrem” com o elétron durante a sua propagação na interação com as subpartículas do Espaço Quântico, impedindo que o mesmo forme uma “Onda”. Basta sempre pensar assim, quando olhamos, injetamos “Fótons”, não há mágica envolvida.
Neste momento a “constância” da velocidade da Luz também fica esclarecida, visto que não existindo a entidade “Espaço-Tempo”, a tal estória de que o tempo anda mais devagar, a regua fica mais curta, etc… a “constância” se deve simplesmente ao fato de que particúlas e subpartículas se movem em planos diferentes, ou melhor particulas se movem pelo Espaço e subpartículas pelo Espaço Quântico. Ainda lembrando aqui que o limite de 300.000 km p/s se aplica somente a subpartículas dentro do Espaço Quântico.
Acredito que se partirmos destas premissas aqui estabelecidadas, poderemos juntos solucionarmos os mistérios do nosso Universo.
Caro Geraldo Sousa.
Os seus conceitos se não corresponderem à verdade, quando comparados com as “certezas” de Einstein têm pelo menos a vantagem de não serem absurdos, paradoxais, incompreensíveis, ininteligíveis etc.
É certo que nem tudo o que é lógico ou do senso comum é verdadeiro. Mas tudo o que é verdadeiro tem sempre alguma parte de senso comum. É precisamente isto que não se verifica nas “grandes certezas” de Einstein. Mas como pode Einstein estar enganado? Se a sua teoria até está praticamente toda provada? Quando se acha uma coincidência e é logo considerada uma prova; quando não se admitem outras hipóteses paralelas e que por sinal até podem fazer muito sentido; quando… assim é natural que se consiga “provar” essa teoria.
Já alguém disse e eu subscrevo: “A ciência não avança quando se procura provar teorias, a ciência avança quando se procura refutar teorias”.
Eu não sou contra uma relatividade, sou sim contra esta relatividade. Acho que o nome mais apropriado seria: “O Einteinismo”.
Geraldo Sousa, já agora advirto-o de um pormenor que voçê tem aí, que dentro da minha ignorância de leigo curioso, parece-me não estar correto, corrija-me se estiver enganado, é o seguinte: Voçê diz que à medida que um objeto acelera a ação da gravidade sobre ele diminui. Eu de facto não tenho essa certeza, o que eu sei é que existe uma velocidade de escape à gravidade, e que é utilizada em Astronautica, mas isso é coisa que surge repentinamente ao atingir uma determinada velocidade, velocidade essa que é diferente consoante a altitude, diminui com a altitude.
Por outro lado, em meu entender se a ação da gravidade sobre um objeto diminuir com a velocidade, a tendência dum relógio será para adiantar e não para atrasar.
“Obrigado pela resposta, muito simpática e esclarecedora”.
Estou ferrugento por dentro e por fora, mas não é devido àquilo que respiro.
Com poço de gravidade ou sem ele, vivo onde me é possível. Enferrujado como estou, não é fama que eu procuro, mas sim a verdade sobre o funcionamento da natureza.
Ainda bem que é a natureza que dita as próprias leis e, está-se pouco importando com as leis que os homens fazem para ela, se não , com tantas loucuras que se diz, ainda ficávamos para aí entalados nalgum buraco de minhoca. Um pouco de humor não faz mal nenhum.
Um abraço
Melhores cumprimentos ao Vitor Marum e demais debatedores.
Permita-me uma pequena contribuição.
Vitor, em outro comentário seu, afirmou que o esquema do relógio de luz (e do trenzinho, também) não está correto. Então pergunto: Qual é o certo?
Em qual fato ou observação ou experimento, o senhor fundamenta sua afirmação?
Eu, inicialmente, também acreditava que aquilo não estivesse correto, com base em meus achados!
E aí?
Caro Leandro Salles Nogueira.
A minha afirmação é baseada sobretudo na observação atenta de uma animação dum site que é um blog também, no qual fiz alguns comentários. Caso não conheça, basta digitar na barra de endereço: ” O trem de Einstein”. Ele aparece logo nos primeiros resultados. No fundo, trata-se da famosa experiência mental de Einstein, que como se sabe, tem muitas variantes.
Observando atentamente a figura e, lendo o que eles dizem representar, mas fazendo sempre as nossas deduções, chegamos à conclusão que o que eles dizem não se conjuga nem de perto nem de longe, com aquilo que observamos. E assim a famosa experiência mental, está de facto muito errada mesmo.
Eu quando disse que a experiência estava errada, referia-me apenas a um dos aspetos da experiência, mas ela está errada por várias razões. Ora vamos lá ver!!
1) Está errada porque aquela diferença nas trajetórias da luz, vista por cada um dos observadores, quando o trem está movimento, isto é, o observador que está no interior do trem, vê uma tajetória mais curta do que o observador que está fora do trem parado, este vê uma trajetória de luz maior e, com uma forma diferente. A finalidade desta experiência mental, era através desta diferença de trajetórias da luz, a que é vista pelo observador dentro do trem e, a que é vista pelo observador parado fora do trem e, ainda o observador parado fora do trem, quando este está parado, vê a trajetória da luz igual à que o observador no interior do trem vê. Portanto a finalidade de Einstein, era através destas diferenças na trajetória da luz, demonstrar a dilatação do tempo. Mas acontece que essas diferenças nas trajetórias da luz, não têm nada mas mesmo nada a ver com dilatação do tempo, isto independentemente de existir ou não a dilatação do tempo. Isto é, se existir a dilatação do tempo, todas aquelas diferenças nas trajetórias da luz, estão lá. Se não existir a dilatação do tempo, as mesmas ditas, estão lá na mesma. E assim não podem ter nada a ver com dilatação do tempo. Mas agora vão perguntar: mas então se as diferenças das trajetórias da luz, não têm nada a ver com dilatação do tempo, porque é que elas existem? porque estão lá? qual é a causa delas?! É uma pergunta que exige uma resposta. E é isso mesmo que eu passo a fazer. Na verdade é muito simples: todas aquelas diferenças nas trajetórias da luz, devem-se única e exclusivamente à velocidade do trem. Quanto maior a velocidade do trem, maiores as diferenças observadas e, mais uma vez volto a dizer, quer a velocidade do trem provoque ou não dilatação do tempo, isso não tem qualquer influência nas trajetórias da luz, pois elas dependem unicamente da velocidade do trem, isto porque falar em velocidade do trem, é o mesmo que falar em velocidade da fonte emissora da luz, pois ela está solidária com o trem, daí resulta que a velocidade da luz sofre a influência da velocidade da fonte, por conseguinte é essa a razão das diferenças observadas nas trajetórias da luz, pois a luz que é emitida verticalmente pela fonte, é ao mesmo tempo arrastada por ela horizontalmente, daí resulta que uma parte da velocidade da fonte ou do trem, que neste caso é o mesmo, se soma à velocidade da luz e, assim o observador que está dentro do trem, como está no mesmo referencial da fonte, apenas vê a luz deslocar-se verticalmente para cima e para baixo, da fonte até o espelho e, deste novamente até à fonte. Já o observador que está parado fora do trem, vê a trajetória da luz maior e em zig-zag, porque como não está no referencial da fonte, vê a trajetória completa da luz no espaço. E assim acabámos de analisar apenas um dos aspetos em que a experiência está redondamente errada.
2) Outra razão porque a experiência mental de Einstein está errada, é porque como vimos atrás, Einstein pôs a luz a sofrer a influência da velocidade da fonte emissora. Ora isto está em contradição com a sua Teoria, com o seu próprio postulado, segundo o qual, a velocidade da luz não depende da velocidade da fonte. Isto é o que diz a Teoria, no entanto ele pôs as coisas ao contrário. Portanto temos mais um erro na experiência mental.
3) Há um terceiro erro. Este é para aqueles que querem continuar a ver dilatação do tempo na experiência. Na verdade não vêem dilatação nenhuma, pois ao aumentar a velocidade do trem, o tempo no mesmo permanece sempre igual e, em contrapartida no referencial parado, o tempo contrai. Dá pois um resultado invertido.
Agora só mais umas frases para aclarar um pouco mais o primeiro ponto. Isto para que não fique nenhum resquício de dúvida sobre a experiência não demonstrar qualquer dilatação do tempo, mas sim demonstrar que a velocidade da luz sofre a influência da velocidade da fonte.
O facto que do ponto de vista do observador parado, fora do trem, quando este está parado, ver uma trajetória de luz pequena, exatamente a mesma que o observador que está dentro do trem vê e, quando o trem está em movimento, ver uma trajetória maior, tanto maior quanto maior for a velocidade do trem e, ambas as trajetórias acontecerem no mesmo intervalo de tempo, isto no tempo próprio do dito observador, não deixa margem para dúvidas de que parte da velocidade da fonte ou trem se soma à velocidade da luz, resultando daí uma luz com velocidade superior aos 300 000 Km/s, o que de acordo com a Teoria é proibido. Mas foi o próprio Einstein que colocou as coisas assim na experiência. Por isso entre outras coisas, ela está errada.
Um abraço
Saudações ao Vitor Marum.
Convido-o a apreciar os comentários em João Carlos H. Barcellos e em Thiago Cordeiro (no Trem de Einstein: http://acervo.novaescola.org.br/ciencias/fundamentos/einstein-teoria-relatividade-dilatacao-do-tempo-605460.shtml).
Nesses comentários, peguei alguns ganchos para dar continuidade ao nosso debate, iniciado aqui no Astro PT. Aproveito a oportunidade para pedir-lhe desculpas pela demora em responder. Nesses comentários está a superação para todo esse debate: a explicação para o fato dos esquemas dos trenzinhos estarem corretos e porque isso é apenas um CASO PARTICULAR!
Além do conjunto de observações, que realizei no final de 2015, há FATOS muito mais importantes e inquestionáveis a comprovar que os referidos esquemas estão corretos (o do trem e o do relógio de luz): 1) o enquadramento da imagem, de qualquer filmadora fixa (aqui na Terra), não muda com o tempo; 2) Nenhum Agrimensor ou Engenheiro Civil ou prático que atue com topografia “fica louco” com seu aparelho topográfico! Entendeu? Caso houvesse aberração, com a luz propagando no ar que respiramos, as coisas seriam uma loucura! É maravilhoso! Até nisso o Criador pensou (para uns) ou (para outros) estamos em um, dos múltiplos universos, no qual a natureza e a combinação de probabilidades foi quase que perfeitamente caprichosa. E por que “quase”? Não é possível desconsiderar as mazelas ao redor do mundo!
Caro Leandro Salles Nogueira.
Eu tenho andado afastado destas andanças pela Internet. Verifico agora que há aqui um comentário seu em resposta a outro meu onde eu lhe respondo a uma pergunta colocada por si.
Já não me é possível aceder aos comentários do site do trem. Verifico no entanto que de uma certa forma fui mal interpretado. Impõe-se por isso algum esclarecimento.
Ora eu não digo que são os esquemas que estão incorretos, eles até podem estar muito corretos, o que eu afirmo com absoluta convicção é que a experiência não demonstra nem prova aquilo que se diz demonstrar e provar, que é como sabemos, a dilatação do tempo, isto independentemente da dilatação temporal existir ou não. A única coisa que nos pode dizer se há ou não dilatação temporal no trem é o relógio. A experiência com seu esquema será sempre igual, quer haja, quer não haja dilatação do tempo, porque a verdadeira razão de ela ser como é, é por demais óbvia, só não vê quem não quer ver.
A causa da diferença das trajetórias da luz para cada um dos observadores, o que está no trem e o que está em terra, é uma causa dinâmica. O que se passa concretamente é que, enquanto o observador que está no trem ( o referencial da fonte ) vê a luz deslocar-se verticalmente da fonte para o espelho e deste novamente para a fonte sempre na vertical, o observador que está em terra vê esse mesmo movimento vertical da luz mas vê ao mesmo tempo o movimento horizontal do trem. Ele vê uma combinação dos dois movimentos, o movimento vertical da luz com o movimento horizontal da fonte ou do trem que neste caso é o mesmo visto que a fonte está em repouso no trem. Daí resulta que o observador em terra vê a trajetória da luz maior e com uma forma diferente. Vê primeiro crescer uma linha oblíqua desde a fonte emissora da luz até ao espelho no teto e deste novamente outra linha oblíqua até à fonte.
Tudo isto é muito óbvio, muito lógico, é por demais evidente, mas eu não quero ( até por ser tão óbvio ) que acreditem em mim. Quero isso sim, que analisem quer os esquemas quer o que se diz, sem ideias pré-concebidas.
As idéias pré-concebidas são um problema, por mais absurdas que elas sejam, a maioria prefere seguir o absurdo em negação do óbvio. Em se tratando de Einstein, as pessoas já perderam a capacidade crítica. Nesta experiência temos esse problema,de tão matraqueadas que foram na escola, as pessoas já não conseguem ver o óbvio que está mesmo diante dos olhos, limitam-se a repetir aquilo que lhes disseram por mais absurdo que seja. É assim que muitos vão dizer: como a velocidade da luz é “constante em relação a qualquer referencial seja qual for a velocidade dele”, se temos um percurso da luz maior do que o outro, é porque há dilatação do tempo. Ora admitindo que há mesmo dilatação do tempo, o facto de se pensar que a diferença dos percursos da luz representa essa dilatação, não faz o mínimo sentido, como já atrás disse, só o relógio é que nos pode dizer se há ou não dilatação do tempo. Acresce ainda para as coisas ficarem mais absurdas, que quem quer por força ver dilatação do tempo nas diferenças dos percursos da luz vistos pelos observadores de dentro do trem e os de fora do mesmo, essas diferenças apenas simulam, não uma dilatação temporal no trem como deviam, mas visto que a trajetória da luz dentro do trem é sempre a mesma, simulam para o trem uma constância temporal por mais que se aumente a velocidade do mesmo. Em contrapartida para quem está em terra, como a trajetória da luz é maior e aumenta na medida em que aumenta a velocidade do trem, aqui simula uma contração do tempo, tanto maior quanto maior for a velocidade do trem. Isto é o absurdo dos absurdos.
Agora temos que perceber também uma coisa, mas só se percebe quando se analisa o esquema. É fácil desde que não haja idéias pré-concebidas, é o seguinte: Einstein enganou-se, cometeu um erro em relação ao seu próprio pensamento, pois colocou a luz da experiência a depender da velocidade da fonte, o que está em contradição com o seu postulado, que diz que a velocidade da luz não depende da velocidade da fonte.
Em relação à verdade da natureza, eu não sei qual é o certo, só sei que Einstein enganou-se relativamente a si próprio, e isto é uma coisa que tem passado despercebida a professores, alunos, físicos e demais cientistas etc. etc.
Às vezes há comentários curtos e simples que dizem muito, como este que uma vez encontrei: ” Não percebo! Se a velocidade da luz não depende da velocidade da fonte, porque Diabos põem a luz virada para a frente?! “. Pois é se Einstein tivesse colocado a luz na experiência de acordo com o seu postulado, seria para trás relativamente ao trem que a luz se deslocaria, isto é: seria o observador no interior do trem que veria agora o percurso maior da luz, mas em sentido contrário ao movimento do trem, o observador que está em terra parado, esse é que veria agora a luz deslocar-se apenas verticalmente para cima e para baixo.
Isto é exatamente o equivalente ao trem JOCAXIANO. O autor deste trem também não percebeu que a luz da experiência está posta ao contrário do que diz o postulado, como tal não é preciso o TREM JOCAXIANO para conseguir o mesmo efeito, basta pôr a luz a não depender da velocidade da fonte..
O relógio de luz que o Senhor fala é a própria luz que acabámos de analisar, mas olhe que ele não é um relógio relativístico: O TIQUE TAQUE é simultâneo para ambos os observadores,o de dentro e o de fora. Mesmo de acordo com a teoria,seria uma contradição um relógio de luz relativístico, pois se a velocidade da luz é constante em relação a tudo, como eles dizem, e o tempo também dilata para tudo menos para a luz, logo não vejo hipótese para relógios de luz relativísticos.
Sobre a aberração da luz que me fala, não vejo porque teria de haver uma tal aberração. A aberração se houver é no interior do trem, mas olhe que também não é com a luz a depender da velocidade da fonte, mas sim com a velocidade da luz não dependendo da velocidade da fonte, No entanto talvez isso seja um mal menor comparado com uma outra coisa que eu vislumbro: É que com o trem numa velocidade da ordem da velocidade da luz, esta provavelmente deixaria de ser luz passando a ser outro tipo de radiação, perigosa, mortífera mesmo.
Pois esta experiência mental de Einstein, pelo que se observa e pelo que diz o Status-quo estabelecido, tem um lado óbvio e tem outro sem qualquer sentido, mas que os Einsteinianos gostam muito. Em meu entender, o que não faz sentido, não deveria ser seguido e muito menos ainda quando há um lado ou uma interpretação óbvia que entra em choque com o nebuloso e incompreensível. QUE HAJA AO MENOS O BOM SENSO DE NÃO SE SEGUIR O ABSURDO DESPREZANDO-SE O ÓBVIO.
Bom dia Vitor,
Einstein não enganou-se. O que aconteceu é um pouco mais complicado. A princípio, não é o postulado da relatividade que estabelece que a velocidade da luz é desvinculada do movimento da fonte; é o eletro magnetismo. Melhor, não há nada na “TEM de Maxwell” a nos dizer que a velocidade da luz deva depender da velocidade da fonte que a emite.
A luz do poste e a luz do teto acima de nossas cabeças comporta-se, exatamente, como representado no esquema do “trem de Einstein”! Com a luz propagando no ar.
O fator que (proponho) representa a luz propagando no vácuo já foi deduzido. Está na fase de verificação e vou tentar publicar. Estou fazendo um apelo à coordenação da Torre de Bremen
https://www.zarm.uni-bremen.de/drop-tower.html
com o objetivo de testar o fator lá, também. (no vácuo)
O método de medição da velocidade da Terra, a partir de uma fonte de luz própria da Terra, já está detalhadamente descrito. Foi concebido para medir a velocidade total, a exemplo do que se faz, tomando como referência o quadro remanescente da CMB. Como pode ser visto aqui:
http://arxiv.org/pdf/astro-ph/9609034.pdf
O CMB dipolo – A mais recente medição e alguma história – Charles H. Lineweaver, 1996.
nesse histórico de mais de 30 anos de medições. Segundo o autor, é bastante fácil de fazer isso.
Há uma publicação mais recente, de uma equipe de Israel e da Austrália, se não me engano, já mencionada aqui no AstroPT, pelo Prof. Carlos.
Esse tipo de medição já mandou para a lona o postulado da relatividade, há mais de 30 anos! A velocidade da matéria foi medida tomando como referência a própria onda eletromagnética. Não há trenzinho nessa atividade; isso não utiliza o fator de Lorentz! Acabou. Só que as pessoas não sabem o que fazer e evitam discutir isso.
O significado disso é o seguinte: a onda eletromagnética “enxerga” o nosso movimento total ou, melhor, existe uma diferença de velocidade entre a frente de onda e a matéria que pode ser mensurada. Isso não significa que você possa empurrar ou puxar a luz, aumentando ou diminuindo sua velocidade. Porque a “TEM de Maxwell” não permite essa possibilidade. Portanto, se alguém sonha em derrubar a RR, esqueça; aqueles autores já fizeram isso. Também não posso reivindicar a autoria da proposta de utilizar a própria “oem” como referencial, porque eles já fazem isso.
Como curiosidade, nossa velocidade (centro de massa do SS) na medição de 1996:
368 km / s +/- 2 km / s
AR = 11h 11m 57,1s ; Dec = -07º 13′ 13,6″ sul (Veja isso: a radiação cósmica de fundo de microondas está nos dizendo que estamos indo para este ponto e não para o seu diametralmente oposto e nem para qualquer outro. Viu?)
Ainda há muita coisa embaraçosa nessa história. Estão dizendo que os Físicos já observaram o comportamento de um laser num tubo a vácuo, dentro de uma torre de 140 m de altura na Alemanha, e nada de “anormal” foi observado. O que foi observado foi a divergência do feixe, prevista pela “TEM”. Perguntei se há publicação. Tem ou não tem? Preciso ver.
Não basta ligar o laser e olhar por alguns instantes; há coisas a serem feitas, mas é algo simples.
Procuro por esta publicação; a quem puder ajudar, antecipadamente agradeço. Não sei se foi na torre de Bremen; eles ainda não responderam.
Há um equívoco no “Trem Jocaxiano”: quando a luz entra pela fenda, no fundo do trem, ela passa a comporta-se, exatamente, como previsto pelo “Trem de Einstein”, que ganha mais uma. O trem está preenchido pelo ar atmosférico, caso contrário os passageiros morreriam!
Tomara que eu esteja errado; caso contrário, tem algo (sofisticado) aí que terá que passar por mudanças radicais!
Boa tarde.
O Carlos poracaso já fez ou participou em alguma dessas experiências? em que 2+2=2 ?
Vítor,
O que respira?
Não me diga que respira um gás altamente oxidante (provocando incêndios) e venenoso chamado oxigénio?
E respira isso, levando a que os seus órgãos fiquem todos ferrugentos, como se vê no ferro cá fora?
E diga-me mais uma coisa: porque vive num poço de gravidade?
Acha mesmo que esses são os melhores sítios para ter vida?
Tudo isto para lhe dizer que o absurdo existe na sua vida e por todo o Universo.
A natureza é que nos diz o que é e o que não é verdade.
No caso da luz, é mais um absurdo, e está mais do que provado que é verdade.
Se acha que não, faça as experiências, duplamente cegas, e envie-as para os journals científicos.
Se estiver correto, certamente que ficará famoso.
abraços
Senhor Carlos Oliveira.
É a velocidade da luz, como diz a teoria. Mas, no fundo, no fundo, acha mesmo que isso faz sentido? Para mim, isso é que é uma coisa completamente oca de sentido.
Mas como eu não sou cientista, nem coisa parecida, talvez por isso, eu só consiga ver absurdos em muitas coisas consideradas lógicas pela ciência.
Um abraço.
Sabe que em ciência se faz experiências, certo?
Sabe quantas experiências já se fez sobre isso, para ter sempre essa mesma conclusão?
Mas se acha que o Universo é absurdo, é questão de reclamar. 😉
Quanto às experiências, o Vítor é livre de fazer a sua própria experiência. Se a fizer 100 vezes e vir que dá um resultado diferente das outras experiências todas da ciência, só tem que apresentar a sua experiência e os seus resultados.
A ciência tem a mente aberta para novas evidências.
abraços
Boa noite. Uma simples pergunta: qual é a velocidade relativa entre dois raios de luz que se deslocam em sentidos contrários, um do outro?
Velocidade da luz.
Essa foi muito boa!
Caso a luz fosse algo absoluto, como relatam os defensores da RR, ela não poderia estar sujeita aos efeitos da dilatação do tempo! É claro.
Que tal: 2c.
A proposta de George FitzGerald, para explicar os resultados negativos dos experimentos mais famosos (M& M de 1887/9), de que o comprimento do braço do interferômetro teria se encurtado, devido ao movimento da Terra (já apontei que isso foi, posteriormente, transformado em descoberta de Einstein), juntamente com o efeito da dilatação do tempo (que existe, sim, e se constitui numa falsa impressão, para um observador que vê um relógio a se afastar – como a velocidade da luz é finita, a mudança de dígito no relógio que afasta é percebida cada vez mais tarde em relação ao relógio do observador; ou seja, aumentando a distância, aumenta o atraso e se o atraso é crescente o observador tem a falsa impressão de que, no relógio que se afasta, o tempo parece transcorrer mais lentamente) não explica a “constância” da velocidade da luz (algo que não carece de explicação, porque é o eletro magnetismo que estabelece isso; ou seja, a RR está querendo explicar o que já está explicado: a velocidade da luz é desvinculada da velocidade da fonte e só) para o farol na parte traseira do foguetinho relativístico da loiraça. Então, não é isso. A explicação correta para os experimentos de M & M é simples: você não pode empurrar a luz (fazendo aumentar sua velocidade); tão pouco pode puxar a luz para trás (reduzindo sua velocidade) e nem o movimento da Terra.
Sobre os múons (do chuveiro de raios cósmicos) e sobre os relógios atômicos (em aviões) vou aguardar que alguém toque nesse assunto!
Na 8ª linha : ”Seria como se o tempo (não) passasse mais lentamente para quem viaja a velocidades muito grandes.”
Você deve ter colocado esse ‘nao’ sem querer
Tem toda a razão.
Já corrigido.
Obrigado!