O ‘tubarão cósmico’ retratado por Maurice Toet

Não há mares na Terra grandes o suficiente para conter a Nebulosa do Tubarão…

http://apod.nasa.gov/apod/ap150907.html

Nebulosa do Tubarão – Crédito da imagem ©: Maurice Toet

Contudo, a aparição deste predador não nos oferece qualquer perigo uma vez que é composta apenas de gás interestelar e poeira cósmica.

Poeira escura como a retratada aqui é algo como ‘fumaça de cigarro’ criada nas relativamente frias atmosferas de estrelas gigantes.

As estrelas massivas expulsam a poeira e o gás o qual depois condensa gravitacionalmente. As estrelas massivas podem formatar estruturas intrincadas nas nuvens onde nasceram usando sua luminosidade energética e velozes ventos estelares como ferramentas de escultor. O calor gerado evapora a tenebrosa nuvem molecular à medida que dispersa o gás hidrogênio, que brilha em tons avermelhados.

Durante essa desintegração, nós humanos podemos desfrutar dessas maravilhas imaginando estas grandes nuvens cósmicas como ícones comuns, da mesma forma que fazemos aqui ao observar nuvens de vapor d’água nos céus da Terra.

Incluindo as nebulosas menores de poeira tais como a LDN 1235 (Lynds Dark Nebula), a VdB 149 e a VdB 150 (Van den Bergh), a Nebulosa do Tubarão se espalha por 15 anos-luz e reside a 650 anos-luz de distância na direção da constelação do Rei da Aethiopia (Cepheus). Veja abaixo a mesma imagem com anotações:

http://apod.nasa.gov/apod/ap150907.html

Nebulosa do Tubarão com anotações – Crédito da imagem ©: Maurice Toet

Fonte

APOD: The Shark Nebula – Crédito da imagem ©: Maurice Toet

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