De que é que nos lembramos melhor: da descoberta ou da história da descoberta?

Li, já há algum tempo, este texto Newton’s Apple: Science and the Value of a Good Story

Este artigo é muito interessante porque levanta a seguinte questão: recordamos melhor a descoberta ou a história por trás da descoberta?

Ora, parece que é muito mais fácill recordar a história por trás da descoberta, não só porque todos gostamos de uma boa história, mas também porque, com frequência, a compreensão da descoberta em si exige determinados conhecimentos específicos. É muito mais fácil uma pessoa se lembrar de Arquimedes a correr nú e a gritar “EUREKA”, do que do teorema cuja “descoberta” originou a caricata situação.

Este é apenas um exemplo entre muitos. Também podíamos referir a própria história da descoberta do Benzeno, a forma “fortuita” como Fleming descobriu a penicilina, etc…

Apesar dos exemplos citados terem sido “retirados do baú” e terem todos contribuído de forma relevante para o avanço da ciência, não podemos deixar de nos perguntar:

Na sociedade actual, o impacto do trabalho de investigação desenvolvido resulta das “descobertas conseguidas”, ou, fundamentalmente, da forma como a descoberta é comunicada? Como dissemos, toda a gente gosta de uma boa história.

 

Também aqui.

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.