O que é uma Quilonova?

Ilustração de uma fusão estelar.
Créditos: NASA, ESA, e A. Feild.

Para entendermos uma quilonova, primeiro temos que entender alguns tipos de explosões que temos no universo.

Uma supernova é a “explosão” de uma estrela com massa entre 7 e 30 vezes a massa do Sol, e representa o estágio final da vida de uma estrela maciça.
Uma nova também é uma explosão estelar, mas não representa o fim da vida de uma estrela. Numa nova, camadas de uma estrela são ejetadas, a estrela aumenta de brilho, e depois volta ao brilho normal. Um evento de nova pode ocorrer várias vezes para uma mesma estrela.

Uma quilonova é uma explosão que é gerada pela fusão de dois objetos compactos, no caso duas estrelas de nêutrons.

Se colocarmos numa escala, uma quilonova é cerca de 1000 vezes mais brilhante que uma nova e um décimo, ou um centésimo, do brilho de uma supernova.

Uma quilonova pode ser chamada também de macronova ou supernova de processo-r.

As quilonovas resolvem um grande problema na astrofísica. Elas são as responsáveis pelas rápidas explosões de raios-gama.
Além disso, no caso do evento de onda gravitacional GW 170817, a quilonova representou a contrapartida óptica do fenômeno e isso é de grande importância, pois o fenômeno pôde ser estudado tanto no espectro eletromagnético como no espectro gravitacional.

Como eu já falei noutros vídeos, o tema de quilonova é muito mais complexo que isso. Aqui foi só para darmos uma pequena introdução ao tema.

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