A Mulher do Astronauta

Quando o astronauta Spencer Armacost volta para a Terra após uma missão espacial, a esposa Jillian começa a notar que ele vem com uma personalidade diferente – parece uma pessoa diferente…
Entretanto, Jillian fica grávida dele (com gémeos).

O astronauta colega dele (Alex Streck) que foi na mesma missão, também veio alterado e acabou por morrer após estar umas semanas com a esposa (Natalie Streck) em terra.
Pouco depois, Natalie Streck suicida-se, dizendo ouvir vozes na cabeça, após ficar grávida (de gémeos) também.

Na missão espacial existiram 2 minutos em que a NASA não sabe o que se passou.
Oficialmente, disseram que um satélite próximo deles funcionou mal e provocou uma pequena explosão que os abalou por 2 minutos.

Na verdade, eles foram invadidos por uma comunicação extraterrestre que os alterou.

The Astronaut’s Wife (A Mulher do Astronauta, Enigma do Espaço) é um filme intrigante que proporciona algum entretenimento.
No entanto, é um pouco parado em várias partes do filme…

Os atores principais são Johnny Depp e Charlize Theron, o que por si só é uma razão para vermos o filme.

Mas o melhor do filme é a forma como os alienígenas nos invadem.
A forma criativa que o filme apresentou é através de um sinal rádio (apesar de eles referirem onda sonora no filme, esta não viajaria no vácuo do espaço).
Os alienígenas enviam um sinal rádio, que ao ser ouvido/recebido por algumas pessoas, vai modificá-las, já que os alienígenas passam a controlá-las a nível cerebral.
Os alienígenas não precisam viajar ou começar uma guerra, onde haverá mortes.
É assim um método mais limpo, mais seguro, mais eficaz e mais inteligente.

Interessante também é a caracterização dos alienígenas: nunca os vemos, mas sabemos que se baseiam numa sociedade binária, sempre através de gémeos, com poderes de telepatia e controlo de pensamento de outros.

O final é espetacular.
Por um lado, é realista. No entanto, o suspense até ao final, fez pensar que o final iria ser outro, mais previsível. Assim, o twist final foi excelente.
No sentido oposto, o final promove a conspiração de que os extraterrestres estão entre nós (e nem desconfiamos que eles andam entre nós).

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