The Others

The Others (Os Outros) é um filme de terror psicológico de 2001.

Geralmente, não gosto de filmes de terror.
Mas adoro este filme, sobretudo devido ao twist (reviravolta) no final.

Apesar de ser um filme um pouco “parado”, o mistério constante prende-nos ao ecrã.

É um fantástico filme, com uma excelente interpretação de Nicole Kidman.

Uma mãe e os seus dois filhos vivem com alguns problemas de saúde (ex: os filhos são alérgicos à luz) numa enorme casa antiga.
Eles são muito religiosos.

Algumas coisas estranhas vão sendo afloradas durante o filme: a escuridão (não podem ter luz na casa), fazerem pouco barulho, os 3 empregados já terem trabalhado lá, ouvirem-se passos a correr no andar de cima, o piano tocar sozinho, o marido voltar da guerra e ir-se embora rapidamente, etc.
Ou seja, passam-se várias coisas estranhas, misteriosas…

Na prática, a casa parece ter alguns problemas sobrenaturais – parece ter fantasmas!
É uma casa assombrada!

No final, o twist (a reviravolta) é fabuloso: esta mãe e os seus dois filhos é que são os fantasmas, e não o sabiam! A mãe matou os filhos e suicidou-se a seguir; e os 3 empregados também já tinham morrido de tuberculose naquela casa.
Afinal, as pessoas reais (vivos) são aquelas que se julgava que eram os fantasmas.

Este é um filme pseudo: é um filme que promove ideias sobrenaturais, com fantasmas.

O filme dá-nos a perspectiva dos fantasmas nestes casos de supostas “casas assombradas”.

Um dos problemas nos filmes de fantasmas, é que essas entidades não corpóreas pegam em coisas e, sobretudo, andam em cima do soalho da casa. Isto não deveria ser possível, caso existissem fantasmas. Eles deveriam atravessar tudo, incluindo o chão. Não deveria existir qualquer razão para andarem na superfície da Terra.

Assim, as ideias que temos de “fantasmas” não fazem qualquer sentido, de um ponto de vista racional.

O filme deixa a pergunta: será que somos reais ou afinal somos os fantasmas (e estamos iludidos que somos reais)?
Neste sentido, tem uma mensagem semelhante ao filme Matrix: andamos iludidos que o nosso mundo é real…

Claro que isto é mais uma mensagem de promoção de conspirações infundadas…

Como em muitos outros filmes, é importante sabermos separar a ficção do real. É importante termos esse pensamento crítico.
Os filmes pretendem proporcionar um bom entretenimento. E este consegue-o.
Os filmes não servem para acreditarmos (crença) que estas coisas (fantasmas) são reais.

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