Cientistas descobrem como produzir eletricidade a partir da humidade do ar

“Cientistas na Universidade de Massachussets, Estados Unidos, descobriram uma maneira de criar eletricidade a partir da humidade no ar, uma tecnologia que propõem para o futuro das energias renováveis.

(…) O método envolve nanotubos de uma proteína condutora, produzida por um micróbio, que converte em eletricidade o vapor de água que existe naturalmente na atmosfera.
(…)
“Estamos literalmente a tirar eletricidade do ar”, afirmou o engenheiro eletrotécnico Jun Yao, em cujo laboratório foi testado o “Air-gen“, que é não poluente, renovável e de baixo custo, podendo ser usado mesmo em condições de baixa humidade.

Ao contrário de outras formas de gerar eletricidade, não precisa de vento ou de luz solar e pode mesmo ser utilizado em ambientes interiores, afirmou o microbiólogo Derek Lovley, que há mais de trinta anos descobriu o micróbio Geobacter no rio Potomac, nos Estados Unidos.

Por agora, o Air-gen é capaz de manter a funcionar pequenos aparelhos eletrónicos, mas os criadores pretendem alargar a sua capacidade, criando pequenas películas de nanotubos que poderão ser usadas para alimentar monitores de dados vitais ou relógios, que deixariam de precisar de pilhas.
Também esperam conseguir adaptar o Air-gen aos telemóveis, para que deixe de ser necessário carregar os aparelhos.”

Fontes: Lusa, Observador, Science Alert, artigo científico

2 comentários

    • Armando Graça on 17/03/2020 at 22:32
    • Responder

    Como sempre, sigo ávidamente as publicações da Astropt. Umas vezes empolgam e algumas chegam a assustar…
    É o csao desta ao referir um “micróbio”… Estando nós a viver um momento complicado com o Covid19, associei de imediato o micróbio ao virus que nos ataca e atemoriza.
    Claro que são coisas muito distintas, mas não resisti a deixar aqui mais desabafo de cidadão comum preocupado com os caminhos que andamos a trilhar…
    Noutra publicação fala-se da IA e dos perigos que a ela se podem associar.
    Estarei a ficar com medo dos avanços tecnológicos?
    Não quero ir por aí, mas que me preocupo, isso não posso negar.

    1. Armando,

      Nós somos feitos de micróbios. Eles existem bem sem nós. Nós nunca poderíamos existir sem eles 😉

      Podermos ter telemóveis, televisões, computadores, fogões, frigoríficos, etc, “ligados ao ar” seria excelente. E a eletricidade ficaria bem barata. Até porque os micróbios não pagam impostos 🙂 ehehehe 🙂

      abraço e fique em casa! 😉

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