Doping sim, vacinas não?

Crédito: Getty Images

Os defensores das conspirações utilizam sobretudo argumentos irracionais e falaciosos.

Mas há alguns que chegam a patamares ridículos.

Este é o caso do antigo ciclista profissional italiano Riccardo Riccò.

Tal como explica a wikipedia, este ciclista foi suspenso por dois anos em 2008, durante a Volta à França, devido a doping: “controlo positivo por CERA“, que é “EPO de terceira geração”.
Em 2011, esteve quase a morrer, porque se dopou novamente. Entrou “num hospital com uma septicémia e em falência renal”. Foi suspenso do ciclismo por 12 anos, tendo terminado a curta carreira.
Em 2014, foi apanhado pela polícia a comprar drogas na rua a dois traficantes em Livorno.

Agora, com 37 anos, este antigo ciclista é um dos conspiradores anti-vacinas.
Ele diz que se informou e que não se quer vacinar, porque “ninguém pode forçar-me a fazer algo que tenha efeitos negativos no meu corpo“.

E pronto, alguém que passou muitos anos a injetar-se com substâncias proibidas que lhe faziam mal ao corpo, agora é contra vacinas que lhe podem salvar a vida (a si e, sobretudo, aos seus familiares) porque lhe são injetadas no corpo.

Enfim… estes são os tipos de argumentos anti-vacinas que vou vendo pela net

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