RIP ginasta húngaro

Por todo o mundo, assiste-se a uma pandemia de não-vacinados.
Tendo em conta que as vacinas protegem as pessoas de consequências graves da doença, quem tem morrido são precisamente os negacionistas que não se vacinam. Todos os dias existem notícias sobre essas mortes de não-vacinados.

Szilveszter Csollany era um ginasta húngaro que já foi campeão olímpico (no ano 2000).

Ele era negacionista da pandemia.
E publicamente, nas redes sociais, assumia-se como anti-vacinas.
Em Dezembro, foi infetado com o SARS-CoV-2. Quando ficou pior, foi internado. Posteriormente, a 24 de Janeiro de 2022, faleceu de COVID-19.

Ora, isto é o trajeto “normal” dos anti-vacinas.
Mas com Csollany, foi ligeiramente diferente.

Em 2003, Csollany tornou-se treinador de ginástica de crianças num pequeno clube austríaco.
Ora, em 2021, em plena pandemia, a Áustria proibiu que pessoas não vacinadas pudessem frequentar esses espaços fechados.
Apesar de Szilveszter Csollany ser anti-vacinas, a sua paixão pela ginástica falou mais alto, e vacinou-se para poder continuar a trabalhar como treinador de ginástica.

Então se estava vacinado, porque morreu? Esta é a pergunta que se lê em fóruns negacionistas…
A resposta é, normalmente, simples: a ciência funciona com base em probabilidades, seja para explicar a gravidade, para termos eletricidade em casa, ou para a eficácia das vacinas. Nenhuma vacina oferece uma proteção de 100%. Como é uma probabilidade, em 100 mortos por COVID-19, há sempre um por outro que está vacinado. É normal. É assim que funciona a matemática: a enorme maioria sobrevive, e alguns morrem.
Provavelmente, foi este o caso de Szilveszter Csollany: teve azar com as probabilidades.

Adicionalmente, ele tomou a primeira dose da vacina, que se sabe que tem pouca eficácia contra a variante Omicron.
Só com uma dose de vacina, contra a variante Omicron, ele teria muito maior probabilidade de falecer.

Mas a explicação nem é só essa.
Toda a gente sabe que para existir uma efetiva proteção da vacina, é necessário esperar 14 dias, após a toma da vacina. Por isso é que a pessoa só é considerada realmente protegida (mesmo nos certificados) após esses 14 dias.
Ora, o jornal húngaro Blikk dá a resposta: Szilveszter Csollany rejeitou a vacina durante demasiado tempo, demorou muito para ser vacinado, e quando foi vacinado, teve o azar de imediatamente ter sido infetado. Como não tinham passados os 14 dias necessários, o seu corpo não teve tempo de produzir um nível suficiente de anticorpos (pela vacina) para combater a infeção. Como o seu sistema imunitário também não produziu naturalmente esse nível de anticorpos, ele sucumbiu à doença.

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