Como eu já tenho explicado por diversas vezes, quando pensamos em extraterrestres, normalmente sofremos de geocentrismo psicológico: assumimos que eles têm de ser/pensar/agir como nós.
O mesmo se passa, muitas vezes, quando analisamos comportamentos de vida terrena: vemo-los sempre pela nossa perspetiva.
No livro Neverness, David Zindell escreve: “We do not see things as they are; we see them as we are.”
Nós não vemos/pensamos em extraterrestres (ou outra vida na Terra) pelo que eles são, mas sim por aquilo que nós esperamos ver neles.
Vemos sempre tudo pela nossa perspetiva, pelos nossos parâmetros, pelos nossos olhos.
Esta reflexão foi o resultado de ter visto este cartoon, da War and Peas:
Crédito: War and Peas
No cartoon, o cão assume que os Humanos utilizam a trela para não se perderem (já que o cão, sabe certamente onde é a sua casa), e por isso o cão finaliza: “Não te preocupes, humano ansioso, eu cuido de ti.”
Existem mais cartoons que analisam humoristicamente o potencial pensamento dos animais, em face dos comportamentos dos humanos.
1 comentário
Eu utilizo a trela por ser um bobo sentimental muito apegado a meus cães. Detestaria saber que morreram atropelados ou que alguém os levou embora caso simplesmente os deixasse soltos à rua; eu não sei se saberia viver sem sua companhia aqui em casa.