Sismos para localizar a futura base marciana

Crédito: ETH Zurich, Doyeon Kim, Martin van Driel e Christian Boehm.

No ano passado, o sensível sismómetro da sonda InSight, da NASA, registou o maior sismo marciano.

Os sismos marcianos são excelentes em termos de conhecimento: após se analisar o trajeto das ondas sísmicas pelo interior do planeta, consegue-se compreender melhor a composição do planeta vermelho.

Ao analisarem a forma como as ondas sísmicas se propagaram pelo planeta, uma equipa internacional de cientistas liderada por Doyeon Kim determinou que o núcleo de ferro líquido de Marte é menor e mais denso do que se estimava anteriormente.

Também se percebeu que a crosta Marciana é mais grossa do que se pensava: entre 40 a 55 quilómetros de profundidade.

Os sismólogos são importantes na exploração de outros planetas.
Em Marte, por exemplo, estes dados da sismologia podem nos dar informações sobre depósitos de minérios, fontes geotermais, água/gelo, etc. Saber onde eles existem no interior de Marte pode ser essencial na escolha de um local para construir uma base marciana, onde os Humanos possam explorar o planeta.

Fonte: SIC Notícias

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