NGC 362
Esta imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble mostra o jovem aglomerado globular NGC 362.
Se o nosso Sol estivesse no centro deste enxame estelar, o nosso céu “noturno” seria super-brilhante. Centenas de estrelas brilhariam mais que Sirius, e em diferentes cores. Potenciais habitantes de um planeta em órbita desse sol teriam um céu tão brilhante que seria muito difícil verem o Universo para além desse brilho.
Fonte: APOD
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
5 comentários
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O Legal disso é que se fosse possível dar um tiro aleatório nesse aglomerado, provavelmente o tiro não acertaria nenhuma estrela. Não teria a famosa ‘bala perdida’ como aqui no brasil.
Espectacular!
Da imagem, que impressiona, surgiu-me uma dúvida de quem vive a perguntar:
São conhecidas ou estimadas, as dimensões desta NGC362? Estou a pensar em termos de área e volume, ou seja, este enxame pode ser comparado a um “disco” ou a uma “laranja”?
Mil anos-luz de perdões se estou a colocar uma questão disparatada.
Muito obrigado.
Author
Um enxame globular é um “globo”, ou seja, uma “laranja”.
Neste caso, uma “laranja” com cerca de 13 anos-luz no seu centro.
À medida que se “sai” do denso centro, as estrelas tendem a ficar mais dispersas.
abraços
Tão simples e tão óbvio para quem está dentro do assunto.
Fico sempre “meio encabulado” quando penso em fazer perguntas.
Mais uma vez agradeço a enorme paciência!
Author
Não tem que pedir desculpa, nem sequer são perguntas disparatadas.
Não sabe, pergunta. É o que faz uma pessoa inteligente 😉
abraços