Jan 30

Anti-vacinas vacinados

A realidade é esta: o sucesso das vacinas não se vê só nos adultos, mas vê-se sobretudo na quantidade de crianças que chegam a adultos. As vacinas causam adultos!

Ironicamente, alguns desses adultos que tomaram vacinas em crianças, depois decidem ser anti-vacinas, sem entenderem que estão vivos precisamente porque já tomaram as vacinas.

A mortalidade infantil era enorme antes da introdução das vacinas (cerca de 40% das crianças morriam nos primeiros 5 anos de vida). Agora, com as vacinas, mais de 95% das crianças sobrevivem.

Taxa de Mortalidade Infantil em Portugal, em crianças até 1 ano de idade.
Crédito: PorData

O grande “problema” das vacinas é a psicologia das pessoas: as vacinas são tão eficazes que algumas pessoas pensam que não precisam delas…

Carlos Oliveira

Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.

Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.

Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).

Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.

Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.

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