Aviação menos segura?

Apesar de não ter ouvido quaisquer notícias europeias nesse sentido, nos EUA este é um assunto recorrente nas notícias televisivas: cada vez existem mais quase-acidentes com aviões.

O mês passado existiram vários incidentes em aeroportos nos EUA, que quase levaram à colisão entre dois aviões.
Nos dois primeiros meses deste ano, existiram 7 incidentes graves, que quase provocaram uma colisão entre aviões.

Um desses incidentes deu-se no aeroporto de Austin, Texas, quando um avião de passageiros da Southwest quase colidiu com um avião de carga da FedEx. O desastre foi evitado pelo piloto da FedEx que percebeu que estava a voar por cima do outro avião, e não pelos controladores aéreos (que não se aperceberam do perigo).

Já este mês, dois aviões da United Airlines tocaram-se levemente quando estavam no aeroporto de Boston.

Crédito: Vista Wei, unsplash.

Estes incidentes têm levado a várias reflexões nas televisões americanas.

Viajar de avião continua a ser a forma mais segura de viajar.

Já se sabia que as fases mais perigosas de uma viagem de avião são a partida (levantar) e a chegada (pousar).
E continuam a ser: estas quase-colisões têm acontecido nas pistas dos aeroportos.

A questão é que, com a pandemia, foram despedidas muitas pessoas. E essas perdas ainda não foram repostas.
Agora, existem muitos mais vôos, com menos gente a trabalhar, em que os que trabalham estão mais cansados, e em que os trabalhadores contratados têm menos experiência (não são especialistas com experiência).
Tudo isto tem levado a uma degradação da segurança dos aviões nos aeroportos.

Assim, a conclusão dos especialistas tem sido: não é uma questão de SE vai acontecer uma colisão entre aviões numa pista de aeroporto nos EUA, mas sim QUANDO é que isso vai acontecer…

Albert Einstein, no aeroporto de Newark, em Abril de 1939.
Crédito: Lou Shornick, via wikipedia.

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