Cratera poderá ser um super-vulcão em Marte

Um novo estudo sugere que um vulcão e não um grande impacto terá formado a cratera a planície de Eden Patera. Esquerda: vermelho e amarelo mostram zonas de maior elevação, enquanto azul e cinzento mostram zonas de menor elevação. Direita: cor mais escura mostra material mais jovem. Crédito: NASA/JPL/Goddard (esquerda) e ESA (direita)

Um novo estudo sugere que um vulcão e não um grande impacto terá formado uma cratera na planície de Eden Patera.
Esquerda: vermelho e amarelo mostram zonas de maior elevação, enquanto azul e cinzento mostram zonas de menor elevação.
Direita: cor mais escura mostra material mais jovem.
Crédito: NASA/JPL/Goddard (esquerda) e ESA (direita)

“Algumas das enormes crateras existentes numa região planáltica de Marte poderão ser, afinal, o resultado da erupção de supervulcões, conclui um estudo publicado esta quinta-feira na revista Nature.

Enquanto analisava a depressão de Eden Patera localizada no planalto Arabia Terra, no hemisfério Norte do planeta, Joseph R. Michalski, investigador no Museu de História Natural de Londres e no Instituto de Ciências Planetárias de Tucson, nos Estados Unidos, verificou que lhe faltavam características típicas de uma cratera de impacto de um meteorito, como o formato aproximadamente circular, a borda elevada e as elevações centrais. Mas apresentava características de uma caldeira vulcânica, como uma grande profundidade (1,8 quilómetros no máximo) quando comparada com o diâmetro (85 quilómetros no máximo).

Confrontado com estas questões, o investigador consultou o vulcanólogo Jacob E. Bleacher, do Centro de Voos Espaciais Goddard da NASA, que detectou sinais da escorrência de lava, fendas formadas pelo movimento do magma abaixo da superfície e vários colapsos que levaram à formação da caldeira vulcânica.

Afinal, Eden Patera é um gigantesco vulcão antigo. Esta descoberta alertou os cientistas para a possibilidade de outras depressões, classificadas como crateras de impacto, serem efectivamente caldeiras de supervulcões que terão estado activos há mais de 4000 milhões de anos na superfície marciana. Identificaram então como vulcões estruturas como a Oxus Patera e a Siloe Patera. (…)”

Leiam o artigo completo no jornal Público, aqui, e a notícia original na NASA, aqui.

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