Einstein tinha razão: o tempo passa mais devagar num relógio em movimento

Artigo primeiramente publicado na imprensa regional portuguesa.

 

ILUSTRAÇÂO - O paradoxo dos gémeos

 

Em 1905, Einstein publicou a sua Teoria da Relatividade Restrita. Quase cem anos depois, resultados experimentais continuam a comprovar as suas previsões e a mostrar que Einstein tinha razão.

Físicos alemães verificaram experimentalmente, e com uma precisão sem precedentes, uma das mais espantosas previsões da Teoria da Relatividade Restrita: a da dilatação do tempo, que diz, em termos muito simples, que o tempo avança mais devagar num relógio em movimento em relação ao que acontece num relógio em repouso.

Esta propriedade do tempo foi muito popularizada através do paradoxo dos gémeos, exemplo sugerido pelo próprio Einstein: se um dos gémeos fosse enviado numa nave espacial a uma velocidade próxima da velocidade da luz, quando regressasse à Terra encontraria o seu irmão muito mais velho do que ele. Seria como se o tempo passasse mais lentamente para quem viaja a velocidades muito grandes.

A experiência que agora confirma esta previsão de Einstein está descrita num artigo publicado recentemente na revista Physical Review Letters (http://journals.aps.org/prl/abstract/10.1103/PhysRevLett.113.120405), e é o resultado de 15 anos de investigação de um grupo internacional de cientistas que inclui o Prémio Nobel Theodor Hänsch, director do Instituto Max Planck de Optica Quântica, em Garching, na Alemanha.

Para verificar o efeito da dilatação do tempo, os físicos precisaram de comparar como o tempo avança em dois relógios: um parado e outro em movimento. Para este efeito, os investigadores usaram um acelerador de partículas no Centro Helmholtz GSI, em Darmstadt, Alemanha, onde se estudam iões pesados.

Na experiência, os físicos usaram iões de lítio acelerados a um terço da velocidade da luz como relógio em movimento. Tecnologia de última geração, extremamente precisa, permitiu aos investigadores medir as transições de electrões entre diferentes níveis de energia dentro dos iões de lítio em movimento. Essas transições funcionaram como o tic-tac de um relógio em movimento. Para o relógio em repouso, os cientistas fizeram as mesmas medições mas em iões lítio parados, o que permitiu comparar a velocidade nas transições electrónicas em cada um dos casos. Resultado: as transições electrónicas ocorriam mais lentamente nos iões em movimento.

Estas experiências sobre o efeito da dilatação do tempo não servem só para confirmar as previsões da melhor teoria de que dispomos para descrever a gravidade e o tempo no Universo. Compreender a dilatação do tempo também tem implicações práticas no nosso dia-a-dia.

É que o Sistema de Posicionamento Global, vulgo GPS, funciona com o recurso a medições efectuadas por satélites em órbita da Terra, e o software que calcula em diminutas frações de segundo, por exemplo, o posicionamento de um carro em movimento na Terra tem de ter em conta o efeito da dilatação do tempo. Se não o fizesse, o resultado que nos seria apresentado pelo nosso equipamento de GPS estaria errado em centenas de metros, o que o tornaria inútil. Este é um exemplo da aplicação da Teoria da Relatividade de Einstein no nosso dia-a-dia.

António Piedade

139 comentários

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  1. Engano seu.!
    “.. as Universidades não lhe dão resposta…

    Nunca escrevi isso!

    Da mesma forma que não existem as “transformações de Galileu”. “…Galileu nunca escreveu isso…”
    Roberto de Andrade Martins.

    http://www.ghtc.usp.br/server/pdf/RAM-Relatividade-livro.pdf

    Não há nada mais fácil que colocar palavras na boca das pessoas. Leia com atenção.

  2. Depende do movimento do observador, sim. Uma das maneiras de medir a aberração total é frear a Terra e zerar o aparelho; depois, põe para andar, novamente, e meça o ângulo de aberração (tem mais coisas aí, mas vamos deixar por enquanto). Outro modo envolve a manipulação de 3 pontos, o que, ironicamente, é mais fácil de ser feito na Terra, num tubo a vácuo. Por enquanto, só também. Já vai ter muita gente pensando nas pinças ópticas do LIGO.

    Ok.
    Na tentativa de explicar ou de tentar compreender sua falta de compreensão, com relação a meus comentários (indesejados, apesar de respeitosos), vou explorar uma associação ingênua e descabida entre um debate envolvendo o fator de Lorentz (foram FitzGeralde e Lorentz que, deduziram esse fator e NÃO A. Einstein; depois, Poincaré organizou tudo de modo didático e já envolvendo as “trasnsformações”) e as “COISAS DE EINSTEIN”. Estás colocando em minha boca algo que eu não disse. Isso não é uma atitude correta. Pior que isso, demonstra que não conhece a História e que, tão pouco, teria o conhecimento de que não há aberração para a luz do poste. Para chegar até Einstein é necessário discutir, ainda, as “transformações de Lorentz” e, sequer, chegamos lá. Tão pouco a discutimos. É lá que vai aparecer a noção de referencial fixado na matéria (o cúmulo do senso comum – como um pedreiro que necessita de pontos no terreno para fincar piquetes e esticar linhas – a origem de muitas coisas esquisitas na Física de partículas e campos: “…tem hora que você o campo elétrico e não vê o campo magnético ; tem hora que inverte tudo…”; ou seja, não é possível estabelecer, exatamente, qual é a carga elétrica que está parada ou mais lenta e qual está em movimento ou mais rápido. Entente? Mais, a frase entre aspas é de um pesquisador com dois pós-doutorados na Europa, um no Instituto Max Planck, que está colaborando juntamente com outros.
    Ou seja, a Relatividade de muitos autores e colaboradores é uma coisa, enquanto a Teoria da Relatividade Restrita de A. Einstein (publicada no ano do milagre) é OUTRA COISA, um tanto diferente.
    Com todo respeito, agradeço sua participação, mas aponto que seu comentário dá margem a duas possíveis interpretações:
    a) Realmente não compreende e espera que eu explique novamente. Isto é, fez uma afirmação e espera que esta, como de costume, seja interpretada como uma pergunta.
    Certa vez, após uma palestra (corrija- me se for engano), N. Böhr calou-se após uma afirmação semelhante, por parte de um dos ouvintes. Então, foi questionado: e aí, não vai responder? Ele então disse: “Ele não fez uma pergunta, fez uma afirmação!”. Entenda bem, não estou me comparando a Böhr. Estou apontando que a situação é semelhante a outras que causam desconforto e provocam esse tipo de reação, naturalmente, esperada.

    b) Compreendeu perfeitamente, porém não aceitou!
    Silêncio…….!
    É extremamente difícil e delicado comentar, neste caso. Afinal, estou na “Casa do Senhor”. Senhor dos conhecimentos absolutos, inquestionáveis, que explicam todos os fenômenos da natureza e que permitem fazer previsões absolutamente acertadas. O Deus do universo. Oh!
    Compreendo como se sente.

    Com relação à opção “a”, é possível apontar algumas das causas dessa dificuldade em compreender:

    1) Associar a base da Teoria da Relatividade Restrita (o Fator de Lorentz e as transformações de Lorentz e os inúmeros trabalhos de outros pesquisadores, que também contribuíram para o desenvolvimento dessa Teoria), à ideia (senso comum) de que isso é uma obra exclusiva do Grande A. Einstein, é uma prática ou atitude comum ao POVÃO.

    Por isso, insisto em sugerir que a História seja lida e relida (como fiz), o quanto necessário. A seguir, há uma boa sugestão e, certamente, deve haver muito mais que eu gostaria muito de apreciar, também:
    O surgimento da teoria da relatividade restrita
    http://www.ghtc.usp.br/server/pdf/RAM-Relatividade-livro.pdf
    Aproveite para notar que a concepção de Antoon Hendrik Lorentz, de George FitzGerald e de Poincaré, sobre a (SUPOSTA) impossibilidade de se medir a velocidade da Terra a partir de uma fonte de luz própria da Terra é um pouco DIFERENTE daquilo que propõe A. Einstein em seu postulado da Relatividade. Isso foi apontado acima por outro comentador.
    Observe, principalmente, que, no comentário em questão, em momento algum, me refiro ao nome do Grande Físico (que deveria, por justiça, ter sido agraciado com um Prêmio Nobel, por cada uma de suas obras – não fosse a atuação negativa daquele francês do qual sei lá o nome). Isto é, não faço essa insinuação ingênua e descabida entre Relatividade e “coisas de A. Einstein”. Compreenda o seguinte professor: a Ciência é feita de questionamentos e de apontamentos pertinentes, consistentes e, acima de tudo, RESPEITOSOS. O “RESPEITOSO” vale para qualquer pessoa, que de forma, também, respeitosa, tenha a intenção de colaborar com uma análise crítica sobre as propostas em vigor (todos os comentadores acima me pareceram respeitosos). Uma das coisas que estou apontando é que a medição da aberração e o cálculo da velocidade total (de determinado local) da Terra refutariam as DUAS CONCEPÇÕES. E mais, muitos não compreendem por que isso ocorreria. Se for o caso, posso explicar esse aspecto.
    É importante corrigir também algumas bobagens que andam dizendo por aí: que a contração dos comprimentos (algo que não existe, basta comparar os valores originais de projeto dos comprimentos dos ônibus espaciais e comparar com os valores atuais, depois de já aposentados) é uma DESCOBERTA DE A. Einstein: “…Einstein descobriu que os objetos se contraem….”. Nota zero para quem disse isso; essa foi uma proposta ou um achado de FitzGerald (1889), para explicar os resultados negativos, dos experimentos mais famosos de Michelson & Morley (1887 e outras datas), que não tinham a menor chance da dar resultados positivos. Portanto, não é essa a explicação para os resultados negativos.

    2) No relato histórico acima, quando o Historiador aborda a aberração da luz, ele afirma “não haver aberração para uma fonte de luz própria da Terra …”. No entanto, não cita as Referências disso. Argumenta que há uma série de efeitos que se anulam e, por isso, não há aberração. Portanto, todos já deveriam ter perguntado:

    a) Quais são esses efeitos?
    b) Queremos ler sobre esses experimentos. Quais são essas referências? Onde podemos encontra-las?
    Agora, eu pergunto: considerando que muitas referências básicas, para muitos cursos de Física, não abordam a aberração da luz, qual é a proporção dos recém-formados e dos que estão ingressando em uma pós-graduação que SABE ISSO? Quantos por cento, em cada categoria?
    Não haver aberração para uma fonte de luz própria da Terra é uma afirmação de um Físico Respeitado; enquanto a aberração astronômica tem existência indiscutível. Então a luz apresenta um tipo de comportamento propagando na atmosfera da Terra e outro tipo de comportamento, propagando no espaço “vazio”! Ora, isso é motivo, mais do que suficiente, para “quebrar o pau”! No entanto, não vejo essa discussão. Não consegui, até agora, encontrar essas referências. Vejo que o Professor sempre apresenta muitas sugestões interessantes aos comentadores que visitam o AstroPT; por isso, acredito que possa me indicar tais referências e lhe faço esse apelo. Preciso disso, vou seguir suas sugestões quanto à publicação (do que já foi feito e do que ainda será feito) e, antecipadamente, lhe agradeço. Caso não existam tais referências, sabe o que isso significa? Nessa nem eu acredito!
    Anteriormente, foram as causas da falta de compreensão; a seguir, mais alguns aspectos ou explicações sobre os dois tipos de verdade: verdade e “verdade”.

    1º) A VERDADE do trenzinho e do relógio de luz, (VÍRGULA) COM A LUZ PROPAGANDO NA TROPOSFERA DA TERRA.
    É assim que as coisas são: não há aberração para uma fonte de luz própria da Terra e com a luz a propagar na troposfera da Terra, qualquer que seja o horário (sideral ou solar médio) e qualquer que seja a direção (no espaço e não só em um plano horizontal) do alinhamento entre fonte e receptor. (não publicado, ainda).
    Mais uma vírgula: nunca encontraremos um “trenzinho relativístico”, rasgando a troposfera da terra a 0,9c (ou a qualquer velocidade superior à de um simples asteroide), sabe por quê? Deixo essa para aqueles que dominam os conhecimentos sobre colisões a altas energias! Ou seja, encontraremos apenas os fragmentos e as radiações emitidas!
    Ainda sobre os trenzinhos: é possível observar um grande avanço na tecnologia das locomotivas, hoje é possível encontrar, nos livros didáticos do ensino médio, locomotivas com: rodas, é claro; as molas da suspensão; dois engates, um dianteiro e um traseiro; maquinista, é claro é lógico, também. Agora, o mais impressionante: há uma editora por aí que colocou o “QUEPE” na cabeça do maquinista!!! Colocou o quepe na cabeça do infeliz (é, porque ele vai desintegrar). Tá certo, ele tem que trabalhar uniformizado; com essa questão das leis do trabalho é fundamental.
    Olha. Veja bem. É. Isto é. Bom. Quero dizer, nem sei o que dizer! Ah! Tentei verificar se ele estava com o crachá, também. Pô! Vai trabalhar sem crachá! Não deu para ver; tudo bem.
    Perdi tanto tempo reparando nesses detalhes (irrelevantes) e tentando ver se ele estava ou não usando o crachá. Por isso, nem tive tempo de observar que o “trenzinho relativístico” está arrastando a direção de propagação da luz. Que a luz poderia, quem sabe, atingir um ponto mais para traz, em relação à velocidade total do “trenzinho”. Tão pouco tive tempo de questionar se é o movimento da fonte que arrasta a direção de propagação da luz; ou se é o movimento do meio de propagação da luz que arrasta a direção de propagação da luz.
    Então pergunto: O QUE É QUE OS AUTORES DE LIVROS DIDÁTICOS PRETENDEM COM ISSO?
    Ora, se pingar um pouco de óleo diesel no “bicho” e bater na chave ele pega!
    Ah! E tem mais, agora eu fiquei injuriado, se não pegar na partida e nem no tranco eu meto fogo nesse trenzinho. Viu?

    2º) A “verdade” (com letra minúscula e entre aspas) das magníficas espaçonaves (de mentirinha dos desenhos animados), com raio laser, observador no asteroide (sem um equipamento adequado!) é muito mais grave!

    Para entender o porquê da gravidade dessa “verdade”, assista em (Pink Floyd):
    https://www.youtube.com/watch?v=YR5ApYxkU-U
    You! You! Yes you!
    Quero ver os dados e tudo mais que comprova que a luz acerta aquele ponto. Atenção vocês, estudantes de Física, não abram mão disso, também. Cuidado com a máquina de moer carne, se você cair daquela esteira não tem mais jeito, vai se transformar em mais um tijolo na parede. Cuidado!

    Na Astrofísica já se sabe, há muito tempo, que os fótons demoram muito mais do que os neutrinos para “escaparem” do interior do plasma (em rotação e ebulição). É claro que, enquanto isso, por enormes distâncias, a direção de propagação desses fótons (principalmente) e desses neutrinos, entre outras coisas, É ARRASTADA PELO MOVIMENTO DO MEIO DE PROPAGAÇÃO. Ou seja, a velocidade da luz (“oem” e outras coisas) SOMA VETORIALMENTE com a velocidade do meio de propagação (não estou dizendo que soma com a velocidade da fonte, não, e não tente distorcer o que estou afirmando e que já se sabe, não é novidade), para quem olha de fora.
    Não relutem em aceitar que a natureza é muito, muito mais complicada do que parece.
    Caso a luz fosse realmente absoluta e pudesse ter seu comportamento representado única e exclusivamente pelo fator de Lorentz, teríamos que ajoelhar e agradecer muito, por tanta simplicidade. Infelizmente não é assim, mas o ser humano sempre quer simplificar o que não é simples.

    E o famigerado GPS?
    Vou te contar sobre a precisão desse danado quanto à resolução de diferenças em elevação (altura, ou seja, diferenças de posição na vertical).
    Foi necessário empregar equipamentos operando por GPS, visando o alinhamento dos 2 “pingos de LED” (separados por 420 metros), com o aparelho topográfico posicionado ao centro desse alinhamento entre os LESs, em razão da necessidade de trabalhar com azimute verdadeiro.
    Quanto ao alinhamento vertical, foi necessário conhecer a elevação dos três pontos (“posições” dos LEDs e “posição” do aparelho concretada no terreno) para que as diferenças de elevação pudessem ser calculadas, o que permitiu regular as torres de sustentação desses objetos com a mesma elevação. Bem, veja só: duvidando da precisão do GPS quanto à resolução de pequenas diferenças em elevação, peguei lá uma mangueira de irrigação com mais de 200 m sem emendas e fui lá conferir. Sabe qual foi o resultado? A DIFERENÇA ENTRE OS DOIS MÉTODOS É INFERIOR A 1 mm! Tive o trabalho de ir lá, na madrugadinha, quando o nível na mangueira não está variando, e deu nisso. Só não bebi a água da privada por que a mangueira já estava lá, não foi comprada.
    Agora fiquei mais injuriado ainda! Tinha um boleto do GPS para pagar até o dia 10 e não paguei!
    Se alguém apelar para esse danado, para justificar o fator de Lorentz, vou derrubar tudo na base da pedrada. É. É isso mesmo, pedrada. Vou encher uma sacola de pedra e subir no alto dum morro, com um estilingue. É, com uma atiradeira e derrubar tudo, um por um.

    Beijinho lá para a pilota de espaçonave relativística.

    1. Leandro,

      Não consigo entender os seus comentários, mas consigo perceber porque as universidades não lhe dão resposta: os seus comentários são demasiado longos, com muito blablabla, sem substância perceptível, e demasiados esquizofrénicos.
      É óbvio que ninguém o entende…

      Eu estou a gastar o meu tempo de modo a dar-lhe uma chance de se explicar convenientemente. Se você não a aproveita, a culpa não é minha.

      Consegue explicar o seu raciocínio em 3 linhas? Consegue fazer a pergunta que quer ver respondida, numa linha?

      Se sim, aproveite essa oportunidade. Se não, não perco mais o meu tempo a ler os seus comentários.

      abraços

    • Leandro Salles Nogueira on 17/02/2016 at 01:50
    • Responder

    Era exatamente isso que estava fazendo, quando subiu uma janelinha no canto inferior direito de minha tela. A Loirinha, pilota do foguetinho, olhou para mim e disse: oi. Psiu. “recomendado para si”.
    Então, quando tentei flertar com seus olhos, ela desceu e sumiu!
    Pensei: Oh! Que danadinha! Tá querendo brincar de esconde/esconde.
    Aí ela subiu de novo, segurou na minha mão e disse: Oooiii. E aí? Escreva-me um poema.
    Então falei: mocinha, estou aqui, concentrado, vasculhando os arquivos do AstroPT, em busca de pistas sobre referências confiáveis, de possíveis experimentos que comprovem não haver aberração para uma fonte de luz própria da Terra (conforme consta na história, que não cita quais foram esses experimentos), mais tarde converso com a senhorita, achei você muito interessante.
    Aí, antes de descer novamente, piscou (com aquele olhar de mormaço), deixou o telefone e jogou um beijo.
    Daí, não consigo mais parar de pensar nela; acho que terei um caso com essa astronauta (a mais nova, é claro).
    Outro comentador me alertou: ”olha! Cuidado! Essa dona aí deve ter uns 300 anos ou mais”.
    Humm! É mesmo.
    “E se esse efeito for só uma ilusão?”
    Éé, quando eu acordar tô lascado. Será pior do que uma saia justa.

    Então, Professor Carlos, um profissional, egresso da USP, me disse o seguinte: “O Professor Carlos tem razão, ouça o que ele diz. Mesmo não tendo orientador formal, é possível realizar (na Terra) e publicar.”
    Já fiz alguns apelos a pesquisadores que possuem acesso às principais bases de indexação de trabalhos científicos nessa área (Astronomia) e, até agora, as respostas que obtive (foram poucas) indicam não existir tais referências!
    Sei que o Professor tem formação e atuação em Astronomia. Portanto, caso possa colaborar, peço algumas sugestões, específicas sobre esse comportamento da luz, de uma fonte própria da Terra. Ou seja, sobre o “fato?” (isso é um relato de um Físico Historiador e não uma “verdade” – também, como já afirmei aqui, já fiz umas observações e sei que é assim mesmo e, por isso, o fator de Lorentz está feito como está e está correto, nessas condições) de não haver aberração para a luz do poste, por exemplo.
    Professor. Afinal, o senhor sempre tem boas sugestões de referências confiáveis. Portanto, não será dessa vez que irá se esquivar (demonstrando que, na verdade, não aceitou o comentário; o que é muito diferente de não compreender), dando uma resposta vazia (sem qualquer relação com a pergunta).
    A essa pergunta (ou a essa solicitação), cabem apenas três alternativas:
    a) Não respondo e justifico ou não.
    b) Respondo e as referências são estas:…..
    c) Respondo e digo que, também, honestamente, não consegui encontrar tais referências!
    Agora são duas perguntas mesmo e, logicamente, ninguém é obrigado a responder. Se optar em responder, NÃO responda rápido! Promova uma conferência mundial para debater essas questões. Assim, somente depois de discutir amplamente, com toda comunidade científica da área (Física – não tem subárea! Isso está na base de tudo, não diz respeito apenas aos interesses dos astrônomos), responda. Lá vai:
    a) É possível medir aberração sem frear a Terra? Isto é, o simples ato de apontar um telescópio para uma estrela “conveniente” e acompanha-la durante um período é suficiente para medir aberração total?
    b) Com algumas manipulações (simples) na expressão relativística que descreve a aberração astronômica é possível isolar o valor de “v” (a velocidade da Terra). Então pergunto: o método de medição desses diversos tipos de aberração permite extrair os elementos necessários à determinação das velocidades (relativas) da Terra, em cada caso? Mas, não só a determinação do módulo, é preciso ter condições de determinar a direção e o sentido, também. Velocidade é vetorial. Há precisão associada aos métodos que seus pares utilizam? Se sim, estará correta a explicação para o fenômeno de aberração da luz. Se não, estará errada. É só pensar um pouquinho, veja: não se pode empregar um fator que não admite o fenômeno de aberração da luz (o fator de Lorentz) para explicar aquilo que ele não permite! Pô! Os experimentos do passado foram realizados com a luz propagando na atmosfera da Terra, sem aberração. O fator de Lorentz representa isso. Entendeu ou não? Isso que está sendo apontado aqui é motivo para “quebrar o pau”, amanhã mesmo. Concorda? Não na rua; mas, nas escolas, nas conferências, nas palestras, na mesa do bar, etc. Sem polícia, é claro.
    E aí? Quem controla a loirinha astronauta? É um algoritmo sofisticado ou é alguém que a envia?
    Caso ela não mais me apareça, entendo que devo ficar quieto, lendo e aprendendo no AstroPT. Ok?
    Mas, caso ela me procure mais uma vez, posso manter um caso com ela? Peço sua permissão.
    Tenho que me retratar com relação a uma afirmação que fiz em outro comentário, no qual afirmei que a mecânica está incompleta e que o fator de Lorentz não é suficiente para uma descrição mais abrangente da natureza. Ora, que as Teorias estão incompletas, todos sabem disso! Afinal, a Física avança todos os dias e cada vez mais rápido. Vai continuar sendo assim até não sei quando. Aí cabe uma questão filosófica, que muitos têm debatido: será que um dia, um cientista ou grupo de cientistas chegará a uma Teoria absolutamente completa, capaz de explicar cada pormenor de cada fenômeno da natureza e fazer previsões totalmente acertadas? Será? Lembro-me de que Dr. Michio Kaku (em um vídeo, se não me engano), ao refletir sobre isso, comentou que isso equivaleria saber o que Deus sabe ou iria permitir, a esses conhecedores absolutos, rivalizar com o próprio Deus (se é que Deus existe, naquela concepção de um Senhor idoso; Sério; Julgador e condenador; para alguns, até bonitão, com barba e cabelos longos, grisalhos e cacheados, com uma régua e um compasso na mão; etc.).
    Professor Carlos Oliveira, parabéns. O motor dos avanços da Ciência, de um modo geral, é, e sempre será, o QUESTIONAMENTO. O AstroPT é um baita espaço para isso, pena que o senhor ainda não entendeu isso. Ou seja, um debate produtivo sobre questões importantes não implica, necessariamente, que as providências necessárias a essas verificações não estejam sendo tomadas….
    Aguarde.
    Diga a astronauta que quero conhece-la melhor; portanto, espero vê-la novamente.
    Abraço.

    1. Retirando as partes engraçadas 😉 , não cheguei a perceber: tentou falar com investigadores-físicos da USP e negaram-lhe a “parceria”?

      Eu tenho praticamente a certeza que se enviasse um e-mail a um físico da USP (ou de outra univ. no Brasil) e pedisse uma hora do tempo dele/dela para falar sobre as suas ideias quanto à Relatividade, esse/a investigador/a lhe concederia o tempo.

      Não me parece… hmmmmmmm… diplomático, dizer a alguém (parafraseando): “Encontre as referências ou…”.
      O facto de não encontrar referências não é sinal que o Leandro esteja certo nas suas ideias.
      O facto de nem sequer se procurar as referências, não é nada pessoal nem sequer o Leandro pode “obrigar” a isso.

      De resto, eu continuo confuso com os seus comentários. A aberração depende do movimento do observador.

      abraços

  3. Cumprimento o Autor deste Texto de Divulgação Científica (A. Piedade), pela forma clara e imparcial como apresentou o trabalho.

    Esse comentário vem no sentido de dar uma contribuição no sentido da superação de todas essas questões polêmicas e, algumas, até muito pertinentes.

    Esse tipo de experimento realmente comprova que foi utilizado sinal eletromagnético na comparação entre os relógios! Quando eu observo um relógio que se afasta de mim, aumenta o atraso em decorrência do aumento da distância; ou seja, o atraso é crescente. Atraso crescente significa ter a falsa impressão de que, lá, o tempo transcorre mais lentamente do que aqui. O tipo de relógio não importa, quanto a isso. Só importa com relação à questão da precisão necessária frente à ordem de grandeza dos efeitos que precisam ser mensurados, com a finalidade de comparar essas medições com as previsões teóricas. Ou seja, caso Galileu, em uma viagem ao espaço (em altas ou baixas velocidades, não importa) nos enviasse sinais eletromagnéticos, com informações sobre sua pulsação, teríamos a falsa impressão de que seu coração bate cada vez mais lento. Concordo que é mais “chique” falar de relógio atômico. Depois essa moda passa.

    Daí o comentário, também, pertinente, de alguém que afirmou que os recursos (aí empregados) poderiam ter melhor destino.

    Colocar o trenzinho ou o relógio de luz à prova não é muito difícil e nem muito caro (com menos de US$ 1000,00 é possível fazer isso, pode acreditar). Qualquer pessoa que possa contar com a ajuda de um amigo, que possa lhe emprestar um aparelho topográfico (com telescópio, tipo estação total ou teodolito), e que possa lhe prestar serviço de demarcação de pontos (com GPS – é necessário azimute verdadeiro), pode constatar que os esquemas do trenzinho e do relógio de luz (com a luz propagando na troposfera da Terra, pelo menos até 500 m de elevação) estão CORRETOS. Isto é, parece que o trenzinho está arrastando a direção de propagação da luz (seria o Referencial PRIVILEGIADO) enquanto que o observador na estação fica olhando (seria o referencial COITADINHO). A verdade é que não há aberração nessas condições e isso tem gerado muita confusão, que só será superada com a explicação correta sobre o fenômeno de aberração da luz (o fator que zera!). Paro por aqui.

    O mesmo não posso afirmar (que o esquema está correto, com a direção de propagação da luz sendo arrastada) com relação aos esquemas que envolvem foguetes (como acima) e outras espaçonaves com espelhos e raio laser e o observador no asteroide (não me recordo em qual vídeo foi), etc. Sabe por quê? Porque isso nunca foi feito. Desenho animado é desenho animado e experimento controlado é experimento controlado. O esquema das espaçonaves (naquele vídeo) comprova que o autor é craque em computação gráfica. Só isso, mais nada. E parabéns a ele, ficou maravilhoso. Mas, aquilo não é uma tabela de dados, não é a descrição da metodologia, não é análise estatística dos dados, só é um desenho muito animado; mas, ainda gosto muito mais da Pantera Cor de Rosa. Atenção Senhores e Senhoras autores(as) de livros didáticos, vídeos, etc.: por favor, com todo respeito, parem de tratar nossas crianças e jovens como crianças. Ah! E os adultos também, porque tem adulto virando criança e perdendo a capacidade de refletir criticamente, de tão bonito e bem feito que é o desenho.

    Veja: a atmosfera da Terra (com suas diversas camadas distintas) é muito DIFERENTE do espaço “vazio”. Não se pode fazer experimentos numa condição e estender suas conclusões a outra condição ao avesso! Compreende isso? Concorda com isso?

    Resumindo: a luz (“oem”) tem um tipo de comportamento ao propagar na atmosfera da Terra e comportamento diferente ao propagar no espaço “vazio”. A direção de propagação da luz é arrastada na nossa atmosfera. Isso está dando um baile em tanta gente boa.

    Com os recursos gastos nesse acelerador de partículas aí dá para colocar combustível em duas naves russa alugadas e comprar aí um laser de 20 Dólares, espelhos dá para pegar os de casa mesmo e fazer o que tem que ser feito: verificar se a luz acerta mesmo aqueles pontos.

    É preciso saber o que medir e como medir. Aí é que tá.

    Forte abraço.

    1. Não consigo entender os seus comentários…

      Os seus comentários vão sempre no mesmo sentido: “aquilo de Einstein está mal pensado e é muito fácil fazer as experiências para se perceber “a verdade”.”

      No entanto, apesar de eu próprio já lhe ter sugerido que faça então essas experiências, escreva os artigos científicos e os envie para as revistas científicas para serem avaliados pelos peers… o caro comentador continua a preferir a comentar num blog que as “coisas deveriam se fazer como X ou Y” em vez de colocar em prática as suas ideias.

      abraços

    • Helder Geraldes on 11/02/2016 at 18:16
    • Responder

    Agradecendo a todos aqueles que me leram e se deram ao trabalho de me responder, fico com uma questão:

    Quando se fala num corpo que se desloca próximo da velocidade da luz, referimo-nos a uma velocidade relativa a nós. Isto quer dizer que nós nos estamos a deslocar no universo a uma velocidade impossível de ser reduzida? Será que não há uma direcção para a qual nos deslocamos? Será que é indiferente se eu giro em redor da Terra para Este, Oeste, Norte ou Sul? Sendo para Norte ou Sul, até poderá ser indiferente… mas sendo para Este ou Oeste, eu estou a somar ou a reduzir a minha velocidade relativamente a quem me observa da Terra. Será que indo para Este o relógio atrasa mais que indo para Oeste? Se fôr assim, poderemos saber a que velocidade absoluta nos deslocamos, ou pelo menos relativamente à luz.
    Volto a dizer que será muito mais simples de explicar tais fenómenos se o nosso movimento, ( da matéria observável ) fôr por “steps´´ e o dos fotões ( refiro-me a toda a energia electro-magnética ) fôr linear. Para um fotão nós estamos sempre parados embora em locais diferentes, saltando de um local para outro instantâneamente da mesma forma que um electrão salta de uma órbita para outra. Do nosso ponto de vista, como estamos permanentemente parados, o fotão passa por nós sempre à mesma velocidade, seja qual fôr a nossa velocidade. Continua sem explicação a diferença da velocidade do fotão em diferentes meios de propagação.

    Agora surgiu-me a ideia de que: será que a matéria negra se desloca no universo da mesma forma que o fotão? Será por isso que ela é indetectável?

    Helder Geraldes

    • carlos cardoso on 11/02/2016 at 16:15
    • Responder

    Quando o meu primo descobriu que o tempo passava mais devagar num relógio em movimento passou a andar sempre à maior velocidade possível, sobretudo quando andava de carro. Como Einstein tinha razão ele efectivamente envelheceu mais devagar mas morreu logo ao virar da esquina. Desde essa altura chamo a isto o paradoxo de Einstein: não vale a pena envelhecer mais devagar para morrer mais depressa. 🙂

    Agora falando a sério: há uma coisa que não percebi bem (só uma?) fala-se da comparação entre um relógio parado e outro em movimento mas o que é isso de relógio parado? Um relógio só pode estar parado em relação a um dado referencial. Se estiver parado à superfície da terra viaja à velocidade de rotação desta (tanto mais rápido quanto mais próximo estiver do equador) e também à velocidade de translação e também à velocidade de deslocação do sistema solar, e da galáxia, e…etc. Sendo assim não deveríamos falar antes de dois relógios que se afastam ou que se aproximam, sem que nenhum deles esteja parado? E nesse caso como se explica que o tempo passe mais devagar num deles?

    Ou eu não percebi mesmo nada?

    1. Parado, ou em repouso, em relação ao observador 😉

    • Nillo Gallindo on 01/02/2016 at 10:37
    • Responder

    Antônio Piedade,
    Parabéns pelo seu artigo. Muito bem escrito, claro e objetivo. Perfeitamente inteligível.
    Para sua análise te envio um raciocínio sobre um NOVO paradigma sobre a DILATAÇÃO DO TEMPO, trabalho no qual apresento as provas científicas. O trabalho chama-se “Dilatação do tempo é só INÉRCIA. acesse meu link:

    https://www.youtube.com/edit?video_id=8utmR81msLE&video_referrer=watch

    Um abraço e muito obrigado. Você escreve muito bem.

    Nillo Gallindo
    Extrema – Minas Gerais – Brasil

      • Leandro Salles Nogueira on 11/02/2016 at 01:01
      • Responder

      Boa noite Nillo

      Gostaria de apreciar seu trabalho, mas o link não funcionou para min.
      Obrigado.
      LSN
      Tangará da Serra – Mato Grosso – Brasil

  4. Eu não dou opiniões, sobretudo ocas de sentido. Eu faço deduções, que no fundo é uma coisa que em grande parte os Srs também fazem.
    Como não compreenderam a minha pergunta, heis a razão de mais este comentário.
    Eu não disse que a velocidade da luz se soma à velocidade da fonte emissora. Se a luz não sofre a influência da velocidade da fonte, isso é uma coisa que se aceita sem qualquer problema. Nem sequer rejeitei a dilatação do tempo. O que eu vejo nas minhas deduções,é que a dilatação do tempo, só dá explicação à constância da velocidade da luz , quando comparando um referencial parado e um referencial móvel, este se desloque no mesmo sentido da luz. Caso o referencial móvel se desloque em sentido oposto ao da luz , aí não há matemática lógica que explique a constância da velocidade da luz. Por isso gostaria de ver um comentário sobre este ponto.
    Já agora a título de curiosidade,uma vez que foram os Srs que puxaram o assunto, é estranho que em cem anos, ainda ninguém tivesse reparado que aquela figura que o Einstein fez (um carrinho em movimento a emitir luz verticalmente da lâmpada colocada no fundo para um espelho no teto) está errada. Pois se pretende demonstrar que a luz não sofre a influência da velocidade da fonte, na verdade demonstra precisamente o contrário.

    1. Vitor,

      Já lhe foi explicado em cima que os seus pressupostos básicos da sua “hipótese revolucionária” estavam errados. Logo, se os pressupostos estão errados, o resto deixa de fazer sentido.

      E quando alguém diz algo completamente disparatado, que está em oposição do conhecimento que qualquer livro de ensino médio nos ensina, é óbvio que está a dar uma opinião sem qualquer fundamento. É que podia ser uma opinião baseada no conhecimento, mas nem isso é, daí ser oca.

      Assim, o que eu sugeria era alguns livros do 8º ano de Física. Começar por aí e depois ir aprendendo mais um pouco a partir daí.
      Vai ver que se entender os conceitos básicos, esses supostos “paradoxos” deixam de existir…

      abraços!

    • Manel Rosa Martins on 18/07/2015 at 22:31
    • Responder

    Que a velocidade da luz não se soma à velocidade do objecto emitente é um facto consolidado por milhares de observações e de experiências. E não é como diz a opinião do Vítor Marum ter preto e ter branco ao mesmo tempo, é até o contrário, encaixa perfeitamente na Teoria da Relatividade Especial de Einstein.

    E é simples de verificar, caso se pudesse adicionar facilmente se somaria a velocidade dos fotões da luz (que são as suas partículas mediadoras) da Galáxia vizinha Andrómeda e a luz viajaria a uma velocidade superior à da luz.

    Como vê neste exemplo simples, de facto a Ciência não é feita de opiniões.

    Cumprimentos.

  5. Boa tarde! de facto o Universo não anda ao sabor das minhas opiniões. Mas também das suas, das do Einstein, ou de qualquer ser opinante.
    Não encontrei explicação sobre a contradição que eu tinha apontado, nem nada parecido. Porque será que uma contradição tão grande, não é notada? talvez que por ser muito incómoda todos lhe passam ao lado!
    O que eu gostaria que alguém explicasse, não é propriamente a dilatação do tempo. Esse apesar de ser um contra-senso, é compreensível. O que não é compeensível é: considerando a dilatação um facto, consoante a velocidade dos corpos em movimento, como é possível que a luz passe por um corpo que se move em alta velocidade mas, em sentido contrário ao da luz, sempre com a sua velocidade C 300 000 Km/s, Ora se pelo senso comum, as velocidades do corpo e da luz , somam-se; havendo dilatação do tempo, a velocidade da luz relativamente ao corpo, tem forçosamente que ser muito superior. Isto é o contrário do que diz Einstein. Eu não posso afirmar, com 100% de certeza, que não há dilatação do tempo, assim como também não posso afirmar, com os mesmos 100% de certeza, que a velocidade que a luz passa em relação ao corpo, não são os 300 000 Km/s. Mas posso afirmar que pelo menos uma das coisas está errada, existe uma enorme contradição. As coisas não podem ser brancas e pretas ao mesmo tempo.

    1. A diferença entre nós é que eu não dou opiniões, sobretudo não dou opiniões contrárias ao conhecimento dos assuntos.

      A diferença para Einstein é que Einstein também não opinou.

      Já o Vitor farta-se de opinar, com base no oposto do conhecimento. Daí que é uma perda de tempo, para si, para nós, e para todo o Universo.

      “Ora se pelo senso comum, as velocidades do corpo e da luz , somam-se”
      A velocidade da luz não se soma.
      Isso é dito nos comentários do artigo que lhe sugeri ler… e penso que também é ensinado no 8º ano de escolaridade, nas aulas de física 😉

      Pode-se com 100% de certeza afirmar que existe dilatação de tempo porque diariamente isso é provado. (provado = provas factuais = evidências observacionais e matemáticas).

  6. Uma teoria científica é algo que deve dar explicação compeensível a um certo nùmero de fenómenos. Não significando no entanto que seja essa a verdadeira explicação. Mas pelo menos é uma forma de como as coisas podem ser. Ora a teoria da relatividade, pelos seus absurdos e pelas suas contradições é o oposto de tudo isso. É claro que a teoria da relatividade são muitas coisas, e algumas delas podem aceitar-se compeensivelmente, mas muitas delas são mais do domínio da ficção do que propriamente da ciência. É certo que muitos cientistas dizem que muitas dessas coisas têm vindo a ser provadas. Mas será que têm mesmo? eu diria antes, corroboradas, que é difernte de provadas.
    Entre as várias contradiçôes há uma que eu gostaria que alguém explicasse como é possível, e que é o seguinte: sabendo como se diz que a luz passa sempre com a mesma velocidade por qualquer corpo, seja qual for a velocidade dele, e como isto não fazia sentido, Einstein lembrou-se de pôr o tempo a dilatar, consoante a velocidade do corpo. Só que aparece aqui uma enorme contradição: se o corpo se deslocar no sentido da luz , matematicamente pode dar certo, como as unidades do tempo se alongam, a velocidade da luz com base nesse tempo mantém-se. Mas se a luz e o corpo se deslocarem em sentidos contrários, aí a dilatação do tempo torna-se um desastre de todo o tamanho. Pelo senso comum, as velocidades são somadas. Com a dilatação do tempo, isso daria uma velocidade sei lá quantas vezes superior à da luz. É claro que aqui o que daria jeito seria a contração em vez da dilatação, mas era só o que faltava, pôr as coisas ao sabor da conveniência.
    Eu sei que Einsten , para que a velocidade continuasse a ser a mesma, inventou um estratagema, uma arquitetura matemática, para no fim dar o resultado pretendido, e chamou aquilo: soma de velocidades relativísticas. Enfim: coisas de quem sabe muito de matemática. A verdade é que tudo isto é um absurdo, pois não faz o mínimo sentido. Mas gostaria muito de saber como é que alguém, acérrimo defensor da teoria, explica esta contradição.

    1. Uma teoria é algo provado milhares de vezes. É baseado em factos, vindos de diferentes formas, observados na prática.

      Não é algo que Einstein inventou, ludibriou, ou o que mais o Vitor gostaria de chamar.
      Todos os dias a chamada Teoria da Relatividade é provada, com relógios atómicos.
      Se acha um absurdo ou contraditório, paciência para si. O que nos vale a todos é que o Universo não anda ao sabor das suas opiniões, certo? 😉

      Também pode dizer que a gravidade é um absurdo, porque o Vitor preferia andar a voar pelos céus sem problemas. E que foi Newton que andou a inventar estratagemas para nos colocar presos ao solo.
      Mas seria uma sua opinião sem qualquer nexo, certo?

      Quanto ao fenómeno da dilatação do tempo, tem explanações aqui:
      http://www.astropt.org/2009/01/31/teoria-da-relatividade-dilatacao-do-tempo/

      abraços

  7. Eu tenho muita dificuldade em compreender a dilatação do tempo, em que pese saber que já foi provado que ela é verdade. Explico o porque da minha dificuldade de entendimento: dizemos que o tempo passa mais lentamente porque o relógio que está em movimento “trabalha” mais devagar em relação a um outro relógio de mecanismo idêntico que esteja parado ou em baixa velocidade. A questão é que pra mim não foi o tempo que passou mais lento, foi simplesmente a ferramenta de medição (relógio) em movimento que teve o seu funcionamento alterado e deu uma leitura diferente em relação ao relógio estacionário. Avaliando o paradoxo dos gêmeos, cito aqui um exemplo: tomemos como verdade que todas as pessoas vivam exatos 70 anos aqui na terra e então morram. Pois bem, agora vamos imaginar que um gêmeo, quando tinha 20 anos, saiu uma viagem numa espaçonave numa velocidade próxima a da luz e o outro ficou aqui na terra. Pois bem, o gêmeo que estava aqui na terra morreu ao completar os 70 anos e para ele o irmão, que ainda não retornou, já estava viajando a 50 anos. Eu sei que para o gêmeo que está na nave, o relógio andou muito mais devagar, mas ele também não deveria morrer exatamente na mesma data? Ele não está sujeito ao mesmo efeito que o corpo sofre ao passar do tempo, sendo que para o corpo não faz diferença se um relógio trabalha mais lentou ou devagar? O coração dele não teve aproximadamente os mesmos batimentos cardíacos do irmão que ficou na terra? O corpo dele não sofreu os mesmos efeitos do irmão que ficou na terra? É claro que estou focando aqui somente na questão do tempo, e não em situações como a dieta de cada um, stress, etc. Eu não consigo aceitar a idéia de que o irmão que vai retornar de viagem está muito mais jovem fisicamente falando do que o irmão que ficou na Terra.

    1. Quando se fala em “relógio” não quer dizer o relógio que se usa no pulso ou nos telemóveis/celulares. 😉
      Também quer dizer isso (como instrumento de medição), mas não é só isso…

      “Eu sei que para o gêmeo que está na nave, o relógio andou muito mais devagar, mas ele também não deveria morrer exatamente na mesma data? Ele não está sujeito ao mesmo efeito que o corpo sofre ao passar do tempo, sendo que para o corpo não faz diferença se um relógio trabalha mais lentou ou devagar? O coração dele não teve aproximadamente os mesmos batimentos cardíacos do irmão que ficou na terra? O corpo dele não sofreu os mesmos efeitos do irmão que ficou na terra?”

      Não, não, não e não, porque o relógio biológico da pessoa andou “mais devagar”. Não, o coração dele bateu menos vezes porque o tempo passou mais devagar…

      Para a pessoa na viagem, tudo se passa normal… ela não nota qualquer “devagar”, porque todo o tempo para ela passa exatamente da mesma forma… porque tudo abranda, inclusivé o seu pensamento… só quando se encontram os gémeos é que percebem a discrepância. Só nessa altura…

        • Lindomar on 11/06/2015 at 02:09

        Obrigado, Carlos, agora compreendo pelo menos o que a teoria quer dizer, não é só o medidor de tempo que anda mais lentamente, na verdade tudo ocorre mais lentamente. Ainda assim, é totalmente contra a nossa intuição, chega a ser surreal. Como a velocidade pode fazer tudo acontecer mais lentamente? Como a velocidade pode interagir com o corpo de uma pessoa fazendo com que tudo, até mesmo os batimentos cardíacos, funcionem mais lentamente? Imagine, por exemplo, se uma pessoa viajar numa nave a uma velocidade de 99,99% da velocidade da luz, ela está praticamente morta…rs…o coração vai bater uma vez hoje uma daqui a uma mês, embora pra ela esteja tudo normal…kkkkk.

        Eu sei que não é possível, para um corpo ou objeto que tem massa, viajar a velocidade da luz, mas se houvesse pelo jeito o viajante seria imortal, para ele o tempo não passaria.

        Só mesmo o Einstein para conseguir chegar a essa conclusão. Será que daqui a algumas centenas ou milhares de anos será possível viajar a velocidades onde seja perceptível a dilatação do tempo? Como eu não consigo viajar próximo a velocidade da luz, nunca saberei…rs

      1. “Ainda assim, é totalmente contra a nossa intuição, chega a ser surreal.”

        Correto! 😉
        E por isso é que o resto do seu comentário está errado… porquê? Porque foi intuitivo 😉

        Tem que pensar no tempo como uma outra dimensão – a dimensão temporal.
        Toda essa dimensão, todo esse espaço-tempo está “mais devagar” – na verdade, não está, porque tudo, incluindo nós, nessa dimensão (a velocidade elevadíssima) estamos “normais” – só pensamos em “mais devagar” se compararmos entre dimensões. Enquanto estivermos nela, isolados, estamos “normais”. Os batimentos cardíacos estão normais… porque nesse espaço-tempo é o normal… não “desaceleramos” – não existe o caso de todo o corpo estar a ser comportar normalmente e só os batimentos cardíacos serem lentos. A 99% da velocidade da luz, a pessoa vai incrivelmente normal, o coração tem os mesmos batimentos cardíacos por dia, porque o “dia” também se adaptou. Na verdade, a pessoa nesse estado pensa que toda a gente “lá fora” é que estará muito vagarosa. Só quando “comparam relógios” é que podem saber quem era o “vagaroso”… sem realmente o ser se pensarmos em termos absolutistas.

        Se a pessoa viajasse à velocidade da luz, estaria morta porque a sua massa seria infinita. Mas ele estaria “parado no tempo”. Os outros sim pareceriam imortais. É sempre uma questão de perspectiva.

        No entanto, mesmo a velocidade da luz demora a chegar ao destino. Se eu viajasse a duas vezes superior à velocidade da luz, eu chegaria (sem efeitos relativísticos) a Proxima Centauri em 2 anos. A luz chega em 4 anos. Ou seja, eu chegaria mais depressa que a luz, mas mesmo assim perderia 2 anos a lá chegar.
        Se isto assim, já é complicado, com efeitos relativísticos, ainda se torna mais complicado:
        http://www.astropt.org/2009/01/31/teoria-da-relatividade-dilatacao-do-tempo/

        abraços! 😉

        P.S.: já é perceptível a dilatação do tempo, todos os dias, na Estação Espacial Internacional, usando relógios atómicos 😉

  8. Bom dia Carlos! respondendo a esta sua afirmação : “Se perceber o método da ciência e se entender o papel dos notários, vai compreender que perderia qualquer processo, científico ou civil ”

    Qualquer texto registrado e datados na E.D.A.(Escritório de direitos autorais) da biblioteca nacional (de qualquer país associado à convenção) é protegido pela lei 9610/98. O Brasil é um país pertencente à Convenção da união de Berna, administrada pela (WIPO), adotada pelo Reino Unido, pelos Estados Unidos da América (aonde há o uso do Copyright©) e incorporada nas nações unidas. Logo tal texto está protegido em termos de direitos autorais, sendo proibida a sua reprodução total ou parcial ou acréscimo de qualquer esclarecimento referente á base do conteúdo descrito, em qualquer trabalho, neste ou em outros países, sem a citação formal do nome do autor original.
    Neste caso o que é protegido é a originalidade da ideia, sendo esta inovadora, e não a ideia em sí .
    Isto é o que eu entendo por direitos autorais.
    Qualquer pessoa pode escrever baseada em qualquer texto já existente ou ideia já apresentada, mas o registro, que é datado, e o reconhecimento de quem a apresentou originalmente (pela primeira vez) é protegido pelo registro nas bibliotecas nacionais de cada país.
    Dando um exemplo exagerado : se um cientista famoso encontrar a fórmula para o rejuvenescimento apresentando uma linguagem científica e ganhar o prêmio nobel mas se esta fórmula já tiver sido registrada, mesmo com uma linguagem menos científica, por alguém que não foi levado a sério , por não ser um cientista famoso, ficará registrado na história que quem inventou a fórmula foi quem registrou primeiro, o que é justo, pois se o desconhecido formulou a ideia primeiro que o cientista famoso!

    • Leonardo Collins on 12/10/2014 at 03:03
    • Responder

    Carlos,
    Você ou é um ingénuo ou é um teórico muito bem intencionado. 😉
    Muito obrigado pela sua resposta.

    • Leonardo Collins on 11/10/2014 at 23:30
    • Responder

    Ahhh, julgar algo como bom ou mau tendo como base apenas a sua proveniência (falácia lógica genética). Esta falácia evita a argumentação porque desvia o foco da atenção para a origem da coisa ou da pessoa em causa e nem sequer se preocupa com a análise do que é apresentado.
    http://comcept.org/2012/05/25/nao-cometeras-uma-falacia-logica/
    Meu caro Carlos,
    Gosto muito de vir, de vez em quando, a esta casa que é a sua porque, como diz, é um local de Conhecimento e de Ciência. Não duvido que assim seja, mas o que é um facto é que Conhecimento e Ciência não se resumem apenas às opiniões cientificas dominantes (mainstream scientific opinion), as quais, nesta sua casa, são as únicas que são dadas a conhecer a todos os que aqui entrem. Quem não estiver de acodo com algumas opiniões que aqui são veículadas é logo tratado como sendo um pseudo e posto completamente de rastos como se fosse um atrasado mental.
    A prova daquilo que digo, é aquilo que escreveu no último parágrafo do seu post onde apresenta um argumento de tal forma ridículo que nem sequer se importa de verificar se comete ou não mais uma falácia lógica (falácia da evidência anedótica) ao falar da Terra que está em cima da carapaça de uma tartaruga.
    Como já disse, esta casa é sua e pode fazer nela aquilo que muito bem entender e quiser, inclusivé não publicar este meu post, porque eu, se ficar chateado, o mais que tenho a fazer é meter a viola no saco e nunca mais aqui vir.
    E que tal se o Carlos argumentasse também qualquer coisinha contra a opinião apresentada na Alternative Physics do tal Bernard Burchell? Olhe que não lhe caíam os parentes na lama…
    Com os melhores cumprimentos.

    1. Leonardo,

      Você só é pseudo se tiver atitudes pseudos. Como teve uma atitude pseudo, mostrou-se como um pseudo e por isso é tratado dessa forma. Não me pode culpar a mim por o tratar da forma como você decide se apresentar.

      Pode ler sobre falácias aqui no AstroPT.
      Como deveria saber, saber avaliar as fontes é uma das características da literacia funcional.
      Confundir isso com falácias é um total e completo disparate.

      Quanto às opiniões pessoais, não têm lugar na ciência ou no conhecimento.
      Como deveria saber, qualquer pessoa pode criar um website e escrever disparates porque é a opinião dessa pessoa. Se os cientistas passassem o tempo a avaliar opiniões pessoais, não faziam mais nada e seria você que viveria ainda na lama.
      Da forma como a ciência faz as coisas, você tem casa, telemóveis, carros e até computadores e internet.
      Por isso, não cuspa sobre o método que lhe dá tudo.

      É a “mainstream scientific consensus” que lhe dá tudo na vida. Deveria valorizar esse consenso, em vez de andar a hipocritamente dar valor a quem nunca lhe deu nada.

    • Leonardo Collins on 11/10/2014 at 16:20
    • Responder

    A afirmação de que a precisão do Global Positioning System demonstra que a relatividade de Einstein é verdadeira, é um autentico mito.
    A Relatividade é demasiado importante e não necessita destas tretas para se impor.
    Eis aqui uma explicação sucinta de como o sistema GPS funciona:
    http://www.alternativephysics.org/book/GPSmythology.htm

    1. ahhhh “Alternative Physics” de Bernard Burchell.

      Ainda bem que a internet não funciona com base naquilo que alguns defendem como alternativo… senão continuavamos a comunicar por papiros…
      Assim, ainda bem que a internet é baseada na ciência, aquilo que se faz através de consensos e não por “livros online” que não passam na verificação de pares.

      Já pensou ler websites de universidades conceituadas ou outras páginas de referencia na ciencia?
      http://www.astronomy.ohio-state.edu/~pogge/Ast162/Unit5/gps.html
      http://physicscentral.com/explore/writers/will.cfm
      http://blogs.discovermagazine.com/crux/2014/08/29/like-gps-thank-relativity/#.VDlUUhaWnKc

      Caro Leonardo, este local é de conhecimento, de ciência.

      Se alguém criar um website a dizer que a Terra está em cima da carapaça de uma tartaruga, e chamar a isso “alternative astronomy”, por favor, abstenha-se de tentar fazer passar isso por conhecimento. Obrigado.

  9. Poincaré tinha uma interpretação sobre o tempo, muito mais realista:

    http://gilghamesh.blogspot.com.br/2014/01/a-medicao-do-tempo-por-henri-poincare.html

  10. Desculpe, se acha que estou sendo arrogante, mas para mim, eu, você , ou qualquer um, pode a qualquer momento ter a chance de ter uma ideia que possa ser brilhante. O que estou tentando dizer é que mesmo não tendo qualquer chance , devemos todos tentar, senão como saberemos que temos mesmo capacidade ou não de realizar algo.
    A única diferença entre Einstein , Newton eu ou você antes daqueles serem reconhecidos é o meio e a vida e dificuldades que todos nós temos, no resto somos todos iguais: seres humanos.
    Como você sabe se meu texto é mais , menos ou tão poderoso do que outros ou se este tem provas matemáticas ou não, se você nem o leu?
    Aliás acho que já afirmei que ele tem provas matemáticas e se tem, é lógico que eu sei que a matemática é importante pois é uma das ferramentas da Física.
    O importante é que todas as ideias sejam lidas e analisadas, seja em qual linguagem for. A liberdade de expressão tem que sempre prevalecer. Você, mais do que ninguém, tenho certeza que sabe disso, pois você tem um blog que permitem que pessoas se expressem com total liberdade e te agradeço por isto.
    Mesmo que alguém escreva alguma besteira , contando que não magoe ninguém , é válido. pois se contrapondo à esta besteira, as pessoas que estão lendo podem ter ideias novas.
    O meu texto tem 50 páginas e é resultado da evolução de 15 textos meus anteriores, sendo que o primeiro tinha uma linguagem completamente matemática utilizando derivadas para uma variação energética de variadas regiões do universo.Só que poucos entendiam para dar uma opinião, então resolvi evoluir e aplicar uma linguagem menos científica de mais acesso à mais pessoas formando um texto completamente diferente e que chega no mesmo resultado.
    Li o que você recomendou para mim ,sobre o cientista que ganhou um prêmio utilizando linguagem científica sobre buracos negros. Repare que na foto atrás dele tem um quadro cheio de expressões matemáticas mais complicadas tornando o trabalho dele menos popular.
    Já sei que você não concorda que um texto popular possa ser mais bem aceito que um científico, não concordo , mas respeito a sua opinião, pois realmente acho difícil de ser, mas não impossível.
    Bom, vou parar de ser repetitivo, no fundo sei que você está certo , e talvez algum dia consiga transformar minha linguagem em científica e popular ao mesmo tempo.
    Obrigado por este espaço maravilhoso que você sede para comentários e pelos textos que você recomenda.
    Estou sem tempo para enviar mais mensagens, até mais e felicidades!

    1. Sócrates, este é o ultimo comentário que lhe aprovo sobre este assunto.
      Você é igual a todos os outros. Se quer ser levado a sério, envie para um journal científico com peer-review.
      Se quer continuar com o discurso de coitadinho, que ninguém lhe lê nada apesar de todas as ideias brilhantes que tem, tem certamente outros locais onde esse discurso é celebrado.

      abraços

  11. A dilatação do tempo não pode ser vista isoladamente.
    Se temos um observador, A, junto ao relógio A, em repouso. Esse observador verá que o tempo passa mais lentamente num relógio B em movimento e um outro observador, a que chamarei B, que viaje juntamente com esse relógio B, irá envelhecer mais lentamente.

    Acontece que, para Einstein, não há referenciais provilegiados. E as leis da física são as mesmas em todos os referenciais. Daqui resulta que o observador B, verá o relógio B em repouso. E para o observador B, é o observador A e o relógio A que estão em movimento. Para o observador B, é o relógio A que marca o tempo mais lentamente…

    Este aparente paradoxo tem que ser visto em conjunto com um encurtamento das distâncias.
    O tempo passa mais lentamente na mesma proporção que as distâncias se encurtam. No limite, um fotão, que se desloca à velocidade da luz, não envelhece. E as distâncias encurtam tanto que ele chega instantaneamente ao seu destino…

    1. Fantástico Rui. Extremamente bem explicado a relatividade da percepção de cada observador que gera realidades diferentes e individuais, conforme explicou o mestre dos mestres, o digníssimo Einstein, bem como o encurtamento do meio físico designado por espaço/tempo . Excelente mesmo.
      Da minha parte, que sou mero leitor/pensador/pesquisador de conhecimento académico não superior, depois de ler algumas coisas bem conseguidas, dei por mim a pensar e perguntando-me;
      Aproveito para teorizar em cima desta questão;

      Se eu deslocar-me à velocidade da luz, no sentido positivo do tempo ( … Claro), acabo por não receber a luz que se desloca na minha direção (emitida no passado) nem projectar essa mesma luz de forma a gerar a minha imagem que me faz existir (recebida no futuro) na medida em que a luz emitida no passado e projectada para o futuro é intrínseca à realidade espaço/tempo. Será a luz também uma dimensão além de já ser uma partícula/fotão (depende da observação do observador)
      Será verdade afirmar que sem o fenómeno da luz, que se desloca (do passado para o futuro), o espaço/tempo talvez não exista.
      Terá este raciocínio coerência cientifica? Não sei… tento perceber o que se passa aqui…
      A ser verdade, eu poderia afirmar que quando me desloco à velocidade da luz, estou a acompanhar o tempo/espaço em direção ao futuro, logo o tempo não passa por mim, o espaço também não passa porque eu me desloco à mesma velocidade que eles na mesma direção rumo ao futuro.
      Aí eu existo? Não existo? “Suspendo a minha existência” e apareço com a mesma idade de quando me separei do mano gémeo?
      Hugo Caeiro – Lisboa

  12. Esclarecendo, não entraria em um processo contra autores, mas sim para ,se for o caso, meus direitos de criação sejam reconhecidos, não por fama ou por dinheiro, mas por contrariedade ao fato de que as pessoas só conseguem ser ouvidas ou analisadas se já forem reconhecidas ,ou seja, apenas textos científicos são lidos e as vezes surgem ideias boas em textos não científicos que são jogadas fora que poderiam ajudar a ciência à se desenvolver.
    Como o caso do texto de Einstein, que no início não tinha linguagem científica e sim ( pelo que vi comentado em um documentário na televisão) uma linguagem própria.

    1. Não entraria em processo nem poderia entrar. 😉
      Se perceber o método da ciência e se entender o papel dos notários, vai compreender que perderia qualquer processo, científico ou civil 😉

      Acha que a matemática não é uma linguagem científica?
      https://www.fourmilab.ch/etexts/einstein/specrel/www/
      https://www.google.pt/search?q=einstein+special+relativity+paper&biw=1360&bih=634&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=DOAlVIz6BcnFPdW1gegO&ved=0CAYQ_AUoAQ
      Tem aí o artigo científico…

  13. Ola Carlos!
    Pelo que ouvi, me responda se eu estiver errado, Einstein antes de ser reconhecido, teve seu texto ou sua teoria deixada de lado por anos pelos cientistas da época, pois não tinha influência nenhuma no meio científico.
    Einstein enviava suas idéias e ninguém sequer as lias, até que desistiu.
    Só quando um cientista super famoso da época( não me lembro qual) começou à apoiar suas idéias ,( por acaso este as leu e as apoiou), é que estas começaram a ser lidas com mais afinco , serem analisadas e depois consideradas pelos outros é que Einstein saiu do anonimato.
    Se fosse hoje em dia, a ciência que só considera textos científicos ou trabalhos de doutores (não aprenderam) como dignos de serem lidos, a relatividade ficaria deixada de lado e a ciência nunca evoluiria. Você a leria? Se sim por que não quis ler o meu texto, nem de curiosidade?
    Acho que Einstein até citou que depois que a matemática entrou na relatividade ele mesmo passou à não mais entende-la.
    A propagação da ciência neste aspecto além de não ter evoluído, ainda regrediu em minha opinião, dando apenas espaço para descobertas para poucos influentes.
    Não tem problema, estando certo ou errado vou espalhando minha ideia e se algum dia, alguém famoso escrever parecido e ser reconhecido eu entro com um processo, pois tudo já está registrado na biblioteca nacional de meu país.

    Outra que não entendo: A relatividade ainda é uma teoria que está sendo testada , mesmo depois de tantas provas de que funciona?
    O que impede que as leis de Newton sejam testadas também?

    Talvez seja pelo fato de que a interpretação das leis de Newton respeite a lógica do senso comum, e a relatividade nem tanto, pois mesmo funcionando, sua interpretação está baseada em conceitos ainda não muito bem aceitos?

    1. Sócrates,

      Este seu comentário está-se a tornar repetitivo…

      1 – O Sócrates não é o Einstein. Parece-me demasiada arrogancia da sua parte estar-se a comparar com ele.

      2 – O que você imagina que aconteceu com Einstein não ocorreu dessa forma. E nada do que aconteceu com Einstein tem a ver consigo. Einstein não foi para a “internet” pedir que lhe lessem textos.

      3 – Já lhe foi explicado por 2 vezes como deveria fazer.
      Em ciência sempre se fez assim e sempre se fará dessa forma. Essa é a forma da ciência e uma das razões de ter tanto sucesso.
      Se não gosta da forma de se fazer as coisas em ciência, tem sempre os vigaristas, os pseudos, que lhe aceitam qualquer ideia, por menos evidencias que tenha.

      4 – Também já lhe foi dito anteriormente que TODAS as teorias científicas são testadas constantemente (e todas elas são aceites).
      Newton, e as suas leis, não fogem à regra.
      Da próxima vez que der um pontapé na bola, a bola for normal, o pontapé ser em força, e a bola se mantiver parada agarrada a uma “força desconhecida”, então fica a saber que a 3ª lei de Newton deixou de funcionar naquele momento. Sempre que vir uma bola chutada para a frente no futebol, sabe que a 3ª lei de newton está a ser testada e a ser, uma vez mais, comprovada.

      abraços

  14. Eu aposto que nada de nada neste universo está realmente parado; é como o conceito de “0”, só serve para a matemática. Sem o “0” no cosmos, adeus supersimetria; o que não implica que muito longe das nossas bandas não exista uma maior presença da suposta “antimatéria”. Uma das partes devem ser um pouco mais abundante no resultado do somatório final.
    Afinal, que raio de “coisa” emerge da inexistência, ou seja do “0”?!
    Agora, entender como o espaço-tempo afeta a existência das massas em função da sua energia cinética, ou como poderemos manobrar o espaço tempo em nosso redor para durarmos mais, isso é outro desafio…
    Temos que pedir explicações ao “Shaman”, que faz crescer a laranjeira em alguns minutos????

  15. “Einstein tinha razão: o tempo passa mais devagar num relógio em movimento”

    Acho que esta frase ficaria melhor assim:

    “Einstein tinha razão: um tempo relativo passa mais devagar num relógio em movimento”

    Não entendi , os cientistas provaram o que já estava provado?

    1. Como qualquer Teoria, também a Teoria da Relatividade tem testes constantes para saber se é exata ou se é preciso fazer ajustamentos aqui ou ali.
      Todas as teorias estão constantemente em avaliação.

      abraços

        • Lindomar on 11/06/2015 at 02:26

        A teoria da relatividade deve ser uma das que mais foram colocadas à prova, e nunca falhou. O problema é que ela foge da nossa compreensão normal das coisas, sendo que eu mesmo já mostrei aqui que tenho dificuldade em compreender. Agora uma coisa é você aceitar que tem dificuldade em compreender uma teoria científica, outra coisa é você insistir em negá-la, mesmo que comprovadamente verdadeira, só porque não consegue entender…

      1. A chamada Teoria da Relatividade (quer Geral quer Especial) é incrivelmente difícil de compreender… e quem afirma que a compreende totalmente, muito provavelmente ou está a mentir ou não tem noção de todas as complexidades e particularidades da teoria, com todos os seus aparentes paradoxos (na verdade, conclusões contra a intuição).

        Nós vamos compreendendo aqui e ali um pouquinho melhor, mas se ela é continuamente estudada, por alguma razão é 😉

        Por isso, “Lindomar”, não se preocupe se não compreender algo.
        Logo que se interesse por compreender, esse é o primeiro passo para o sucesso 😉

    2. Este aspecto da Teoria da Relatividade nunca tinha sido provado com a precisão que esta experiência alcançou. Cerca de 100 vezes mais precisa do que experiências anteriores comparáveis.

        • LSN on 30/07/2017 at 20:28

        Verifica, lá, se os detectores estão “vendo” os íons de lítio se afastando?
        O trabalho de Romer (1676) permite fazer a previsão (na contra mão: um conjunto de observações sobre a natureza, durante muito tempo e que pode ser repetida quando for necessário, permitem inferir sobre práticas equivocadas) de que essa falha ocorre na formatação do “experimento rigoroso”.
        Caso a configuração do experimento apresente esta falta de cuidado, é melhor não comentar! Tchau e bença. The End.

        • Rosario La Spina on 30/07/2017 at 21:39

        Na verdade a minha questão seria se um corpo como um fotão pode movimentar-se à velocidade da luz,isto porque,como já referi,segundo a equação da dilatação da massa, um corpo cuja velocidade é igual à da luz tem uma massa infinita.
        Eu estava à procura de uma explicação, não quero confrontar ninguém…
        Seja como for já sabia que a o tempo passa mais devagar para um referencial em movimento do que para um parado…
        Obrigado pela atenção.

  16. Concordo com Helder em parte e concordo com Einstein em parte.
    Tempo é uma unidade de medida criada pelo ser humano que mede a rapidez de uma sequência de acontecimentos e como tal não pode ser relativa, senão perde o sentido, a precisão, a uniformidade.
    No instante do Big bang, momento de maior energia, todas as partículas, advindas deste, tinham como maior velocidade, a da luz, por isto o máximo que algo que está dentro do universo pode chegar em relação à velocidade é a velocidade da Luz.
    Einstein mediu a distorção que há em corpos com a velocidade da luz em relação à nossa realidade (a que percebemos) sem ele todos os GPS iriam funcionar de forma errada ou muitas medidas astronômicas seriam imprecisas ou não corresponderiam à realidade.
    Agora algumas interpretações de suas fórmulas, como dizer que um gêmeo iria envelhecer mais rápido que o outro é fruto de pura imaginação, mesmo porque quando o gêmeo que estivesse viajando voltasse à Terra toda a sua juventude aparente iria acabar quando este pousasse a sua nave e sua velocidade voltasse à ser zero.
    Não entendo como Físicos renomados ainda perdem tempo em fazer experiências relativas à isto e ainda caem neste tipo de dúvida que extremamente foge à lógica e ao senso comum.
    Me desculpe se estiver errado, mas esta é apenas a minha opinião!
    Que aliás tenho vários argumentos e raciocínios lógicos e matemáticos para provar, mas como ninguém vai ler nem se interessar mesmo, prefiro ficar calado!
    Acreditem no seu Deus perfeito que não erra :Einstein, no qual ele próprio,pelo que já ouvi falar , reconheceu um dos seus enganos, se não me engano.Isto atrasa o avanço da ciência, não Einstein, mas os cientistas que acreditam cegamente em tudo que este afirmou.
    Até sou fã de Einstein, acho que descobriu coisas que fez a ciência evoluir muito, mas sou mais fã de Newton, menos controverso e suas leis são base da Física em nossa realidade , em velocidades abaixo da velocidade da luz.

    1. Sócrates, as ideias que tem, como já lhe foi sugerido, tem que as colocar por escrito e enviá-las para quem de direito, para existir revisão de pares. Tal como Einstein fez.
      Einstein não imaginou somente coisas fora da nossa realidade do nosso dia-a-dia. Explicou matematicamente como essas coisas funcionam. E, sobretudo, fez previsões que se comprovaram como inteiramente corretas (matematicamente e na prática).

      Nenhum cientista acredita em Einstein, muito menos pensando nele como um Deus.
      Einstein foi alguém que provou aquilo que previu.
      Na ciência, não há crenças nem deuses, existem evidências.

      Sugiro que leia sobre a natureza da ciência.
      Isso poderá ajudá-lo a perceber que não é na net que se mostra que a nossa ideia tem validade 😉

      abraços

      P.S.: em ciência existe conhecimento. Não se é a minha opinião 😉

    • Helder Geraldes on 25/09/2014 at 14:21
    • Responder

    A ser assim,ondeestã a “ relatividade´´?
    “Relativisticamente´´, para o ião de lítio da experiência, quem se está a deslocar, é tudo o resto.

    Continuo a afirmar que esse atrazo no tempo é o que nós vemos e não a realidade. Da mesma forma que quando passa por nós um aparelho mais rápido que o som, nós ouvimos esse aparelho num local atrazado em relação à realidade.

    Também acredito que a velocidade da luz não seja o limite,mas sim que nós não poderemos ver algo a se deslocar mais rápido que a luz. Acredito que ao vermos algo a 99.9% da velocidade da luz, esse corpo, efectivamente, vai a uma velocidade superior a esse limite observacional.

    1. Confesso que tive alguma dificuldade em escrever este texto de divulgação pelo simples facto de “relativisticamente” não saber o que é estar parado! No caso da experiência supõem-se que o átomo de lítio em repouso está parado em relação ao referencial Terra…

        • ILVA BONVIM on 01/08/2016 at 14:01

        Por incrível que pareca, quando me exercito em todos os sentidos com prazer pelo que faco, o tempo para de ser desgastante em todos os sentidos.

      1. Antônio, sou do Brasil, Estado de Minas Gerais, cidade de Extrema e estou te mandando hoje via email um trabalho a respeito desta experiência sobre a qual escreveste um texto tão bonito, claro e bem feito. Leia, por gentileza quando receberes aí meu e-mail. E se possível responda-me também pelo meu e-mail. Obrigado!

        Claro que imagino também que o átomo de Lítio está “parado” em relação ao referencial Terra, pois o mesmo está num laboratório que está em repouso.

    2. Respondendo a Helder Geraldes:
      Se, quase cem anos depois, resultados experimentais (e aplicações técnicas) continuam a comprovar as suas previsões e a mostrar que Einstein tinha razão, é porque a Teoria da Relatividade tem passado na avaliação.
      Como dizia Gerardo Furtado no “post” “Eu não acredito em evolução”, de 21 Setembro, “A ciência é algo para se compreender e se entender, e não para acreditar” e “A ciência é, antes de tudo, um método.”
      Se há aparelhos que usamos no dia a dia baseados nessa Teoria, como podemos não “acreditar” nos seus conceitos básicos?

        • LSN on 27/08/2017 at 19:09

        Melhores cumprimentos a você Fátima.
        Seu comentário é bastante pertinente e aproveito para te perguntar:
        Você acredita que experimentos foram realizados (por volta de 1900) com a luz propagando no ar que respiramos e que conclusões foram estendidas ao espaço (para as condições de vácuo)?
        Você compreende o que isso significa ao não?

      1. Leonardo, essa técnica é muito conhecida entre os pseudos.

        O comentário da Fátima foi específico.
        Você em vez de comentar o que ela disse, faz-lhe um elogio, e depois faz o que faz o pseudo do Canal História, que é fazer perguntas que nada têm a ver com o comentário em causa, só para desviar atenções.

        Responda ao que a Fátima disse, em vez de tentar atirar areia para os olhos 😉 . Obrigado.

        • Leandro Salles Nogueira on 28/08/2017 at 02:37

        Então Professor Carlos: sabe quando a ferida tem aquela região avermelhada que circunda o olho da ferida (onde está saindo aquela aguinha com pus) foi lá que o dedo foi colocado. É aqui que “tá” o problema. Viu?
        Quando tentarem acertar um feixe de laser, a 5.000.000 de quilômetros de distância, de um satélite em outro (num buraquinho pequenininho) é que saberemos – a um custo elevadíssimo – se o fator de lorentz (deduzido com a luz propagando no ar e que utiliza a velocidade da luz no vácuo!???) (A velocidade da luz no ar é diferente da velocidade da luz no vácuo, devido ao índice de refração. Tá?) dará conta do recado. Quando colocar sua cabeça no travesseiro, pense no custo de uma experiência como esta! Pense, também, no que os contribuintes irão pensar se não formos capazes de evitar isso!
        Vamos sugerir ao pessoal do LIGO que, caso julguem necessário e conveniente, que seja montado um laser visível dentro de uma das cavidades, para que um rover possa filmar o que ocorre. Digo “vamos” por causa da força.
        O Senhor só está lendo isso por “culpa” das autoridades portuguesas do passado: deixaram que um menino (Benedito Rodrigues), desacompanhado, embarcasse num navio com destino ao Brasil e deu no que estás lendo.
        Segundo a Teoria do Caos, se um policial tivesse pego ele pelo braço (Onde tu pensas que vai?) nada disso estaria acontecendo.

      2. Leandro,

        Eu continuo sem entender como pode defender uma coisa tão acerrimamente num blog, mas depois não tenta que o levem a sério…

        Você pode dizer que só uma experiência foi feita (no ar terrestre)… ou então pode ler sobre todas as experiências que foram feitas e que sempre comprovaram a veracidade da Relatividade, e pode, se quiser, estudar a tecnologia atual que também comprova a veracidade da Relatividade.

        Isto já tinha sido escrito pela Fátima…

        De resto, como já lhe disse por várias vezes, se você acredita assim tanto que está mais certo que Einstein, tem boa solução: escreva papers científicos, envie-os para a revista Science, Nature, ou outras revistas avaliadas por pares, e consiga que o levem a sério para arranjarem o financiamento para as experiências (afinal, se você acha que sabe mais que Einstein, irá conseguir isso facilmente).

        O problema é que em vez de fazer as coisas de forma científica, o Leandro prefere vir aqui perder tempo a comentar que as “coisas deveriam se fazer como X ou Y”.

        Para uma pessoa que assume que sabe mais que Einstein, parece-me paradoxal que tome atitudes tão ineficazes…

        abraços

    3. “Também acredito que a velocidade da luz não seja o limite,mas sim que nós não poderemos ver algo a se deslocar mais rápido que a luz. Acredito que ao vermos algo a 99.9% da velocidade da luz, esse corpo, efectivamente, vai a uma velocidade superior a esse limite observacional.”

      Você está absolutamente enganado. Já foram feitos vários testes com aceleradores de partículas e todos, até o momento, corroboram para o fato de que a velocidade da luz não pode ser superada. Se pudesse, a teoria da relatividade literalmente cairia por terra, porque esse é um dos seus pilares, e existem exemplos práticos de que a teoria é correta (vide o GPS, que só consegue identificar a nossa posição aqui na terra graças aos ajustes na medição dos tempos baseados na teoria da relatividade).

      Se a ciência vai descobrir algo novo neste sentido, não temos como afirmar e nem negar com absoluta segurança, mas hoje temos como verdade científica o fato de nada pode superar a velocidade da luz.

    4. Dirijo-me ao Elder Geraldes com saudações a todos

      Elder
      O primeiro e o segundo apontamentos seus são pertinentes, você e outros que também já perceberam isso estão corretos. O terceiro não procede e já foi devidamente rebatido. Também, é de extrema relevância o apontamento do Vitor Marum, sobre a questão da “lanterna traseira do foguete” (velocidade vetorial da frente de onda em sentido oposto ao da velocidade da fonte). Não sei se foi ele o primeiro a apontar isso, mas já vi isso sendo apontado em outros fóruns. Sendo assim, cumprimento-vos. Foi isso que firmou minha convicção de que algo estava errado ou incompleto. O fato é que está incompleto. Eu poderia esticar o gancho, desses seus dois comentários corretos, por mais algumas páginas; mas, prefiro convidá-lo a acompanhar o debate sobre o apontamento do Vitor Marum, no final, no qual ele aponta para o esquema do trenzinho e do relógio de luz, afirmando que aquilo está errado.
      Não está errado não, está CORRETO. Só que há uma vírgula aí.
      Quero sugerir a você Elder e aos demais interessados, para que possamos prosseguir de modo mais proveitoso, o seguinte:
      1) Ler a história em:
      http://www.ghtc.usp.br/server/pdf/RAM-Relatividade-livro.pdf
      O Professor Roberto de Andrade Martins aborda o assunto com profundidade e eu gostaria que você e outros interessados me sugerissem outras fontes, também.
      Preste bastante atenção quando ele abordar o fenômeno de aberração da luz. Vamos ver se você vai perceber o mesmo que eu percebi. Depois, podemos debater.
      Outro ponto crucial é onde ele afirma que a medição da velocidade da luz (aqui na Terra) em um único sentido (sem utilizar espelhos) e, por conseguinte, a diferença de velocidade entre a matéria e frente de onda, NUNCA FOI FEITA. “…ISSO NUNCA FOI FEITO…”, recordo-me desse trecho.
      Veja se você percebe, também, que os experimento realizados no passado são o resultado de uma baita duma confusão envolvendo sugestões daqui e dali. No entanto, para apontar de forma contundente as falhas metodológicas ou de concepção a respeito daqueles experimentos é necessário ter a compreensão correta do que é o fenômeno de aberração da luz e como medir esse efeito. Sobre isso não posso falar mais do que isso aqui.
      A respeito do experimento mais famoso (M & M, 1887), note que o objeto da pesquisa foi trocado! Foi trocado, é isso mesmo. É inacreditável. A intenção era estudar o comportamento da luz; no entanto, o experimento foi formatado para estudar o “vento do éter”, a existência ou não do “éter”. Foi mantido um foco na questão do módulo da velocidade da luz e sua dependência ou não da velocidade da fonte e não se estudou (até hoje) o que acontece com a direção de propagação da luz, com relação à velocidade do MEIO DE PROPAGAÇÃO dessa luz. Senhoras e senhores, sabemos que como outra onda qualquer, a velocidade de propagação da luz é DESVINCULADA do movimento da fonte.
      A leitura do referido trabalho sobre a história também vai evitar que se saia por aí dizendo que Einstein descobriu que os comprimentos se contraem, isso foi uma proposta (Fitzgerald, 1889) para explicar os resultados negativos dos experimentos de M. & M., que não tinham a menor chance de dar resultados positivos. Ou seja, um “achado” foi transformado em descoberta de Einstein.
      Ainda a respeito do relato histórico, leia e releia tudo o que envolve a conjectura (o apelo), diante dos resultados negativos das tentativas de se medir a velocidade da Terra, a partir de uma fonte de luz própria da Terra. Perceba que, até hoje, nenhum experimento provou que não é possível fazer isso. Ou seja, Einstein postulou que isso não seria possível. Isso é muito diferente de não ser possível. Mesmo sendo um postulado de Einstein, com todo respeito, é claro.
      Após essas considerações, lanço um desafio, principalmente aos críticos da Relatividade, sobre como formatar um método capaz de medir a velocidade da Terra, com uma fonte de luz própria da Terra.
      Ah! Lembrei! Talvez, o mais importante nessa História toda, seja o fato de, em momento algum, Einstein ter empregado sua enorme capacidade em favor daqueles que tentavam realizar a tão sonhada medição. Ele não colaborou com a formatação de nenhum desses experimentos. Conta o historiador que, certa vez, depois de subirem uma montanha carregando aquele peso (cheio de mercúrio), Einstein perguntou a A. A. Michelson: “…e aí? Porque é que você fica fazendo essas coisas? (aqui eu queria colocar uma carinha de deboche, mas não sei como fazer isso! Só me recordo que ri muito quando li isso.) Respondeu Michelson: “É porque é divertido.”. Sabemos que, na verdade, ele ficou foi arrasado. Einstein era aquele Grande Físico Teórico que agia assim: (por minha conta – rebata se não concordar) me dá seus dados aí que eu vou publicar em cima deles! Não era de laboratório.
      Veja também, como o historiador fecha! A Relatividade é obra, não só de A. E.; mas, também, de alguns outros menos famosos.
      2) Essa sugestão é mais geral, sendo que a direciono àqueles que, de alguma forma, atuam na educação formal:
      Peça ao coordenador da Câmara Curricular (ou equivalente) do seu curso de Física ou correlato para que inclua o máximo necessário, quanto aos conteúdos das disciplinas de História da Ciência, em detrimento até do Cálculo, se for necessário. Mas, não deixem de ler a História. (Aqui é um ex-monitor de cálculo falando para queimar o cálculo, mas nunca a história, se for necessário.) História tem que ser aquela disciplina que reprova mesmo. A História está na base, cálculo você vai aprendendo. Não há como ser crítico, sem conhecer a História.
      3) Se você é estudante de Física ou a quem interessar, peça, também, que as referências básicas do curso (já na graduação) devem abordar, de modo profundo, o fenômeno de aberração da luz. Esse não pode ser aquele livro que fica escondido porque o aluno não pode ver! Ou que só poderá ver quando crescer! Isso estava envolvido em uma série de perguntas (16) encaminhadas, via formulário, a um importante Instituto de Astronomia. A resposta a essa pergunta foi essa: “…aberração só é tratada em cursos mais avançados (quando você crescer)”. Tem sido muito tarde!
      Para compreender o porque desse item (3), é preciso ver as 16 questões. No entanto, não vou colocar isso aqui, sem a prévia autorização do Prof. Carlos. Mas posso enviar, por e-mail a quem interessar. As respostas foram dadas de modo reservado, via e-mail, e, portanto, não se encontram entre as demais perguntas frequentes da página. Por isso, em respeito aos professores, só posso enviar as perguntas.

      A partir daqui, me dirijo ao caro colega Vitor Marum.

      Enquanto isso, tente discorrer sobre a refutação da Relatividade, caso a medição da velocidade da Terra, a partir de uma fonte de luz própria da Terra, seja realizada. Porque refutaria?

    5. Concordo em absoluto

    6. Obrigado. Muito obrigado pelo seu comentario. Nao tinha pensado nesse aspecto. Tem toda a razao. 😉

    7. Ok… A teoria geral da relatividade é aceita cientificamente. Não concorda?! Você certamente deve ser mais inteligente que ele porque afinal você usou vários arguntos científicos para provar seu ponto de vista… Antes de desacreditar uma teoria pelo menos se dê ao trabalho de entende-la porque pelo jeito você está contrariando algo que você sequer entende de fato. xD

        • Rosario on 27/08/2017 at 17:18

        Não estava a contestar nada, não estava a meter em causa a teoria.Estava à procura de uma resposta para a minha dúvida, uma resposta que, como esperava, não contrariasse a teoria da relatividade e não de alguém arrogante que prefere insultar e não mostrar algum conhecimento.
        Seja como for, não me tinha lembrado da dualidade onda-partícula.
        Talvez não perceba a teoria da relatividade
        tão profundamente como vocês, afinal, tenho 14 anos,mas interesso-me em aprender e é para isso que fiz a pergunta.

      1. Rosario: só uma pergunta por curiosidade minha: porque achou que o comentário do Glauber era para si?

        O comentário do Glauber foi feito numa thread específica que nada tem a ver consigo 😉

        • LSN on 28/08/2017 at 00:46

        Melhores cumprimentos ao Rosário.

        A resposta que procuras, talvez, seja essa: o cálculo não se aplica ao fóton!
        No link a seguir há uma figura (Figura 1 ; pg 1306-4) que mostra o fóton como uma partícula de força e não de matéria.

        https://www.if.ufrgs.br/~moreira/modelopadrao.pdf

        O ideal seria outra pessoa explicar isso melhor, porque sei tão pouco quanto você.
        Inicialmente, eu não estava respondendo à sua primeira pergunta; você parece ter feito uma pequena confusão sobre o modo como funciona o esquema de interação entre os comentadores e o moderador.
        A seguir, dirijo-me ao colega Glauber, apesar de não ter ficado claro se ele está ou não fazendo referência aos meus comentários.

        • LSN on 28/08/2017 at 02:05

        Glauber: desculpe-me, caso eu esteja fazendo confusão, também.
        Seu comentário parece estar em outro contexto, mas vamos lá.
        Estou apontando que existe uma XXXX duma confusão envolvendo essa matéria: experimentos foram realizados com a luz propagando no ar e conclusões foram estendidas ao espaço!
        É inacreditável que, até hoje, ninguém ainda percebeu isso. Eu é que não acredito. Pergunto a você, aqui, e à Fátima, acima em outro comentário, se vocês compreendem o que isso significa?
        Em qualquer defesa de Tese, em qualquer academia, em qualquer continente, em qualquer cantão desse mundo, perante qualquer banca examinadora, aquele que for pego, por algum integrante da banca examinadora, numa falta de cuidado desse tipo, estará sumariamente reprovado!
        A banca irá recomendar o seguinte: volte lá e faça tudo novamente: no ar e, também, no espaço; que vamos te dar mais uma chance.
        Óh! Veja só a confusão: o esquema do “Trem de Einstein” está absolutamente correto, para a luz do teto acima de nossas cabeças e para a luz do poste. Isto é, trata-se de um caso particular. Só isso. Portanto o nome “Trem de Einstein” é impróprio, pois o esquema deveria ser chamado de “Esquema da luz do poste”.
        A explicação para os resultados negativos dos experimentos realizados no passado (por volta de 1900) (e não só para o mais famoso: Michelson e Morley, 1887) é que em todos aqueles experimentos (leia a história, porque vocês estão perdidos em equações) a LUZ ESTÁ PROPAGANDO NO AR. Como o esquema do relógio de luz está correto, neste caso particular e muitíssimo restrito, estamos vendo a troposfera da Terra arrastar a luz lateralmente. Isso não carece de uma experimentação para comprovação, porque estamos dentro disso vendo isso acontecer. É o caso de uma simples observação sobre um fato da natureza: examine os aquivos de qualquer filmadora fixa e verá que o enquadramento da imagem não muda com o passar do tempo. É como se a Terra estivesse parada! Não ficamos com enjoo, ao olharmos para uma paisagem. Caso queira ser mais rigoroso (fiz isso, tá?), fixe dois pingos de LED veicular, a mais de 400 m de distância um do outro, numa direção leste/oeste, com a mesma elevação um e outro e, +/- no meio do caminho entre eles, posicione um telescópio (pode ser de aparelho topográfico) com a mesma elevação, também. Feito isso, verá que o aparelho, ao ter sua escala “zerada” em um dos LEDs, sempre irá “encontrar” o outro LED segundo um giro de 180º “cravado”, em qualquer horário do dia ou da noite. O significado disso é o seguinte: ao focalizar um LED, o aparelho não está apontado para uma posição, no espaço, na qual a fonte (o LED) já passou; ou seja, não estamos olhando para trás. Estamos olhando para a exata posição, no espaço, na qual a fonte se encontra naquele instante (da chegada de cada fóton ao nosso olho). Em torno de determinado horário (sideral local seu) bastante especial (11 h 11 min 57,1s) o vetor velocidade total do seu local da Terra (veja o Dipolo da CMB, num link que postei noutro comentário) estará +/- perpendicular ao alinhamento dos LEDs. Essa é a condição equivalente a um “trenzinho deitado” (para uma torre vertical a coisa é um pouco diferente). Nessa condição, o telescópio deveria estar apontado para trás 253″; mas isso não ocorre! O modo como se calcula o valor do que seria o ângulo de aberração envolve o fator gama zero; mas não vou mostrar isso aqui. Quero dizer o seguinte: a luz do poste, da paisagem, do teto, etc. isto é, de uma fonte fixa sobre a Terra e propagando na troposfera (a camada mais baixa e comprimida) não apresenta aberração. Isso é um fato da natureza. O esquema do “Trem de Einstein” está correto e isso é inquestionável. A luz realmente acerta aquele ponto sobre o piso, alinhado com a fonte na vertical, e retorna ao seu local de origem. Para quem não sabe como defender o esquema do trem e não sabe do que está falando é assim que se faz. Essa é a melhor defesa do esquema. Gostou ou não?

        • Vítor Marum on 28/11/2017 at 02:37

        Glauber, nem tudo o que é aceite cientificamente é verdadeiro. A história mostra-nos que muitos conceitos científicos, são ilusórios e temporários. Da mesma forma que, muitas verdades científicas do passado, são hoje mentiras, também uma verdade científica de hoje, pode ser uma mentira de amanhã. A ciência nunca está completa, não é estática, por isso tudo pode ser e é questionável. Só assim é que o conhecimento pode avançar. O objetivo da ciência, é encontrar e, explicar a verdade. Mas isso só é possível, questionando tudo, mesmo aquilo que já seja considerado verdade, porque uma coisa é ser aceite como verdade e, outra coisa é ser mesmo verdade. Em muitos aspetos, há um processo em que, passo a passo, se vai aproximando da verdadeira verdade.
        Não devemos ficar agarrados a paradigmas e, muito menos a dogmas ( um dogma científico não é muito diferente de um dogma religioso ). Podemos conhecer muito bem uma teoria ( a sua doutrina ), mas isso não significa forçosamente que conhecemos a verdade.

      2. “Da mesma forma que, muitas verdades científicas do passado, são hoje mentiras, também uma verdade científica de hoje, pode ser uma mentira de amanhã.”

        Isto é absolutamente MENTIRA!
        Mais, isto já foi explicado aqui no blog no passado, e denota somente iliteracia científica por parte do Vitor.

        Se acha que tem razão, dê um exemplo, que eu explicarei porque esse exemplo está errado.

        Se acha que a ciência tem dogmas, é porque não sabe o que é a ciência…
        No entanto, quem pode colocar em causa aspetos do conhecimento científico são os cientistas. Ou seja, quem sabe do que fala.

        abraços

        • LSN on 30/11/2017 at 17:29

        Com o objetivo de compreender melhor a Teoria atualmente em vigor, eu pergunto:
        A) Como deve ser feita uma animação ou uma sequencia de “quadro a quadro” que nos mostre como que um fóton (verde, desses apontadores astronômicos) “rasga” nossas camadas atmosféricas e, depois, segue pelo espaço afora?
        Ou seja, como isso deve ser representado num vídeo ( seria o ideal)? Como fica o comportamento da direção de propagação do fóton em relação aos movimentos da Terra? Para simplificar, consideremos apenas o movimento de rotação da Terra.
        Nunca vi nada sobre isso e não sei como isso deve ser feito.
        A direção de propagação do fóton, após sair da atmosfera, é ou não arrastada pelos movimentos da Terra? Essa direção comporta-se como os raios de uma roda de bicicleta? O fóton se comporta como um ponto de luz a percorrer o raio dessa roda imaginária, enquanto essa roda gira e translada?
        Ou será que o fóton segue uma direção, referenciada no espaço (melhor, em suas constantes elétrica e magnética Eo e Mo), sem se importar com os movimentos da Terra? Se alguém disser que é assim, como fica o esquema da luz do poste, que foi indevidamente batizado de o esquema do “Trem de Einstein”?
        Como que é?

        B) Como que a Teoria explica a “constância da velocidade da luz” para a luz emitida pelos faróis posicionados nas partes traseira e lateral de uma nave espacial? Caso alguém possa nos responder a essa pergunta, peço que seja mantido o foco no que foi perguntado e especialmente no caso do farol traseiro.

        C) Qual é a definição de RELÓGIO utilizada na Física? Não estou perguntando quais são as características de um relógio de parede e nem, tão pouco, quais são as de um relógio atômico utilizado como padrão. Quero saber o que é um relógio. Ele, necessariamente, tem que ter um “cuco”? Tem que ter uma pulseira de ouro? O que é necessário para ser considerado um relógio?

        D) Quando Ole Romer observa o sistema Júpiter/Io afastando, o que é observado em relação ao período aparente de translado de sua lua Io? Faço a mesma pergunta quando nos aproximamos do sistema Júpiter/Io. O que ocorre com aquele período orbital de Io?

        E) Existem dificuldades associadas às transformações de Lorentz na Teoria de partículas e campos? Se existem, qual origem dessas dificuldades? Detalhadamente, o que ocorre dentro de um buraco negro? Qual o motivo de não haver concordância entre métodos diferentes, quanto às medições da taxa de expansão do universo? Qual deve ser o caminho mais promissor, no sentido de superar as dificuldades atuais (se é que existem tais dificuldades), para que a Física tenha um avanço muito significativo? É completando o que estiver faltando lá na frente ou é fazendo tudo de novo desde o começo?

        F) Inicio essa questão com uma afirmação: o maior erro de alguns dos críticos da Relatividade é não reconhecer que, está EXPLICITO no eletro magnetismo de Maxwell (esse foi e sempre será dos Grandes e dos mais Importantes), serão observadas alterações na frequência de relógios em movimento. Não tem outro jeito, sendo a velocidade da luz definida pelas constantes elétrica e magnética do meio de propagação (permissividade e permeabilidade) e assumindo um valor constante, característico do meio, qualquer observador irá perceber alterações no período e, é claro, na frequência de qualquer relógio em movimento (seja ele natural ou artificial). Sendo assim, a taxa de variação do atraso na, chegada dos sinais, deve ser levada em consideração na interpretação dos fenômenos da natureza. Isso é PARTE da correção do tempo lido no outro sistema em movimento. Digo PARTE e apenas PARTE, porque esses efeitos observados nos aceleradores de partículas e nos relógios atômicos transportados em aviões (isso foi recentemente, em 2010, repetido pelo NPL de Londres) NÃO PODEM SER NEGADOS. São fatos da natureza. Mas isso deve ser devido ao processo de aceleração, o que já foi levantado por outras pessoas. É preciso dar continuidade a esses estudos, no sentido de esclarecer isso, formatando outros protocolos nos quais diversas relações entre o período total da “viagem” (ou tempo para o decaimento da partícula, com períodos muito mais longos) e o período de duração do processo de aceleração possam ajudar a isolar possíveis efeitos distintos. É bastante razoável considerar a possibilidade de ocorrer a redução das frequências (dilatação dos períodos) de sistemas que sofrem o processo de aceleração; associada, é claro, à transferência de energia. Ou seja, não é difícil reconhecer que a natureza se mostra mais complicada do que já sabemos que é. Deve ter mais coisas na dilatação do tempo, mas a contração do tempo (redução aparente do período orbital de Io – que pode ser considerada um relógio natural -, durante a aproximação), também existe e não está sendo vista e é devida, apenas, ao movimento.
        A pergunta é:
        Qual é a concepção de tempo adotada pela Física?
        É aquela mostrada em alguns vídeos, com gente bastante graúda, falando que o tempo seria como as águas de um rio que correm?
        Fiquei paralisado ao ver um Físico, renomado, dirigir-se até a beira de um rio, para falar do tempo! Pensei que fosse pegar uma truta! Quando vou à beira do rio Paraibuna (Mg/Rj), vou para esquecer do tempo, para pegar uma pirapitinga, a truta brasileira, etc!
        Os senhores já se deram conta de que o que se define como período e o que se define como frequência, depende do que se define como sendo seu padrão de tempo (ou de sua definição de relógio)? Se se muda a definição de relógio, o que era frequência vira período e, vice-versa, o que erá período vira frequência! Ainda não? Veja o resultado a seguir e me prove que as contas estão erradas.

        F1) Escolhendo o Cs 133 como padrão de tempo (frequência/período padrão ou fenômeno repetitivo, extremamente regular e elevada frequência, capaz de atender a grande número de necessidades = definição de relógio que adoto aqui), temos que:
        O período orbital de Io é: 1,401287908 * 10^15 ~ Cs133 / órbita; enquanto que sua frequência é uma pequena fração de sua órbita por unidade do período da vibração padrão: 7,136292223*10^-16 órbitas / ~ Cs 133. (Resultado com 10 significativos, porque encontrei o período orbital de Io com 10 sig, sendo que a definição de segundo padrão também apresenta 10 sig.)

        F2) Escolhendo o período orbital de Io como padrão de tempo (já sei, alguém vai dizer: vc não pode fazer essa escolha! Diga, então, por que. Galileu utilizou seu coração para fazer avaliações sobre um pêndulo e observou que o pêndulo poderia ser utilizado para avaliar seu coração! É a mesma situação a seguir), fica:
        T de Cs 133 = 7,136292223*10^-16 órbitas / ~ Cs 133 e
        f de Cs 133 = 1,401287908 * 10^15 ~ Cs133 / órbita
        Ou seja, o que era período virou frequência e o que era frequência virou período e agora deu um nó na minha cabeça!!!

        G) Não se consegue definir, exatamente, o que é um segundo; ao mudar a escolha do padrão de tempo, muda a definição de segundo; porque, dificilmente, se forem colocadas, lado a lado, duas sequências de períodos de duas possíveis vibrações candidatas a serem nosso padrão, ainda que se consiga “alinhar” duas pontas num extremo, a outras duas pontas, no outro extremo, não devem coincidir, necessariamente. Considere a possibilidade da não existência do tempo (com essa concepção das águas de um rio que correm), o que implicaria na noção de velocidade do tempo = dt/dt! Que coisa mais esquisita, disfarçada de marcha do tempo, para não falar de velocidade do tempo! Reconheça que isso é o cúmulo do senso comum, juntamente com a noção de referencial fixado na matéria (própria das transformações de Lorentz). O tempo nada mais é do que algo associado a relações matemáticas que nos interessam e não algo que existe de forma contínua. Tudo é um só tempo. Concorda ou não? Essa é a pergunta.

        H) Eu posso ou não fazer a seguinte operação: c = 299.792.458 m / 9.192.631.770 ~ Cs133 = 3,26122557 * 10^-2 m / ~ Cs133? E, se não, por quê?
        Observe que esse resultado é apenas uma relação matemática e é livre da noção de tempo que transcorre, como as águas de um rio que correm. Caso seja trocado o padrão de tempo, o número 3,2… mudará; mas, ainda continuará valendo a constância da velocidade da luz.

        • anderson S F on 07/01/2018 at 04:23

        Olá senhores, quero declarar aqui q não sou do meio científico, mas estou acompanhando com bastante entusiasmo essas excelentes abordagens, mas creio eu que estamos observando sob perspectivas equivocadas. Para quem está em busca do desenvolvimento, a mente deve está sempre aberta, e sempre acreditei que o “por quê” é que é a questão. Na história podemos observar que sempre quando alguem apresenta um ponto de vista que foge ao censo comum, é visto como louco até que o prove o contrário. Acho o ponto de vista do LSN bastante interessante e relevante, só falta a prova, Einstein só foi levado a sério quando começou a provar por A mais B que suas teorias tinham fundamentos. vle

        • LSN on 11/01/2018 at 03:27

        Agradeço ao Anderson e demais debatedores.
        Vocês são a minha fonte de inspiração, no sentido de organizar as ideias; por isso venho aqui vez em quando. Isso posto, espero explicar a questão colocada pelo Prof Carlos, sobre minha participação no debate. Ele já afirmou, algumas vezes, não compreender porque venho aqui.
        Não pretendo utilizar este recurso para mostrar como foi deduzido o fator gama zero = 1 / raiz (c^2 / v^2 – 1); mas, vou mostrar isso ao público, através de outro meio, nem que seja no YOU TUBE.
        Acredito ser pouco provável que um simples agricultor (que até troco errado já passou na feira!) consiga publicar numa renomada revista científica, não tendo um orientador formal.
        Essa foi para destruir esse tabu existente no que envolve a matéria em questão: as pessoas consideram que essas coisa só podem ser pensadas por grandes gênios.
        Meus amigos, qualquer um de vocês pode deduzir gama zero. Sim, pode sim. É menos de meia página e é só lembrar que o eletro magnetismo está correto, enquanto que o referencial é a própria onda eletro magnética. Considere, na troca de sinais entre sistemas em movimento no espaço, que para acertar um receptor em movimento, você terá que “atirar na frente” (numa posição, no espaço, na qual o receptor ainda irá passar). Isso, independentemente de sua velocidade; simplesmente porque a velocidade da onda não depende de sua velocidade e sua direção de propagação não é arrastada, como acontece em nossa troposfera.
        Agora, sobre o comentário do Anderson, ele toca na questão da verificação do que está sendo proposto. É o seguinte é bastante simples de ser verificado, por diversos modos:
        1) Na torre de Bremen (ZARM – Alemanha), sob condições de alto vácuo, um laser visível e bastante fino (tipo hélio/neônio),fixado no teto e apontando para um ponto sobre o piso e alinhado com a fonte na vertical, deverá descrever uma figura previsível (com a utilização da relação v/c e não de gama zero! Gama zero deve ser empregado quando se deseja acertar um ponto específico.), em torno daquele ponto para o qual a fonte está apontada, num período de 24 horas siderais.
        2) No LIGO, o laser (que não é visível) deve estar refletindo um número muito grande de vezes e de um modo diferenciado em cada um dos braços, de um interferômetro. Então, se existir o efeito previsto, isso deve ser afetado pelo horário sideral local e pela ascensão reta do sol, em determinado dia. Com isso, a diferença de distância percorrida pela onda, entre cada um dos braços, deve estar se comportando como uma “aparente” variável aleatória, distribuída normalmente (gaussiana). Digo “aparente” porque o efeito pode ser previsto (é possível calcular o ponto no qual o laser reflete a primeira vez, p. ex.). isso não deve atrapalhar muito a detecção das OG; mas os dados devem estar uma loucura! Não sei.
        Observação: Já me foi dito que os efeitos previstos em 1 e 2 não ocorrem! No caso 1, as observações foram realizadas, não sei quando, e parece não haver publicação a respeito disso. Não viram nada, não publicaram nada. No caso 2, o ideal seria montar um laser visível dentro de um dos braços e observar. Vai ser muito difícil convencer alguém a fazer isso. É simples de ser feito, mas é difícil de convencer.
        3) É previsto que ao observar o período orbital de Io/Júpiter ocorrerá dois tipos de fenômeno:
        3 a) Quando ocorre afastamento, ocorrerá uma aparente dilatação do período orbital de Io.
        3 b) Quando ocorre aproximação, ocorrerá uma aparente contração nesse período orbital
        Considerando que o sistema júpiter/Io é um relógio, isso demonstra que não existe o paradoxo dos gêmeos. Neste caso, não no caso do acelerador de partículas, o efeito de dilatação/contração “é só o que você vê”. Como disse o Elder Geraldes, no primeiro comentário.
        Portanto, caso a Relatividade estivesse absolutamente correta, a lua “Io” já deveria ter sido tragada pela gravidade de Júpiter, devido à redução de sua velocidade orbital (dilatação de seu período).
        Sabe quais são os dois grandes problemas dos defensores da Relatividade?
        1) Ficam falando o tempo inteiro de relógio atômico, mas não sabem qual é a definição de relógio!
        2) Foi aplicado um postulado em algo que qualquer pessoa comum (com pouquíssimos conhecimentos e pouquíssimos recursos) pode constatar que aquilo é daquele jeito (a luz do poste). Veja bem, sob as condições de propagação da luz do poste e da luz do teto (do vagão fechado de trem, do avião, do carro, etc. em que o meio interno é arrastado pelo movimento do móvel), NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, que se faça com essa luz, poderá resultar em medição da velocidade do móvel ou da Terra, p. ex. Nunca vi absurdo tão grande, quanto aplicar um postulado num caso destes.
        Imagine que vou à beira do rio e faço o seguinte postulado:
        “As águas dos rios escoam do ponto mais alto para o ponto mais baixo”. Faço então um diagrama e coloco o meu nome. Daí fico famoso, porque qualquer pessoa, com pouquíssimos conhecimentos e recursos poderá verificar que aquilo está correto!
        Pois o caso da luz do teto é o mesmo! Acordem, defensores da relatividade; logo logo isso vai cair nos ouvidos dos estudantes!
        Com isso, te provo, por A + B que, se juntar “nois tudo” num dá meio Einstein. Para quem pensa que me considero isso ou aquilo, eu digo que estou mais para voltar para o MOBRAL, para aprender a dar troco na feira do que par publicar em revista científica.
        Ele conseguiu colocar o nome no esquema da luz do teto! Duvido que eu consiga colocar o meu nome no esquema da água do rio!
        Eu ia comentar sobre as espaçonaves pseudo, que trocam laser pseudo, com espelho pseudo, enquanto um observador pseudo, no asteroide pseudo, observa um faz de conta pseudo, publicado de forma pseudo,….! Mas, já é tarde e só aproveito para perguntar como que alguém, que combate o pseudo, com tanto vigor (e parabéns por isso, sinceramente), pode gostar tanto do pseudo e adorar o pseudo e rezar na cartilha do pseudo e etc.
        Já ia esquecendo, tem mais um detalhezinho: na análise da troca de sinais referida na dedução de gama zero, aparece,TAMBÉM, o fator de Lorentz (com outra função) no cálculo da distância que a luz percorre. Só para frisar, gama zero aparece no cálculo do quanto é necessário atirar na frente para acertar um alvo em movimento e “V” é velocidade total.
        Forte abraço a todos.

      3. “Acordem, defensores da relatividade” – acho que esta simples frase explica tudo. 😉

        Os pseudos defensores da Terra Plana também dizem o mesmo para os que têm visão e tacto: “Acordem defensores da Terra esférica”. E escrevem, escrevem, escrevem, na esperança que existam pessoas que não entendendo nada do que está a ser falado, pensem que se há tantas palavras, deve ser verdade.

        Mas lá tá, depois vem a realidade e estraga tudo…
        Uns usam balões atmosféricos e percebem a esfericidade da Terra, e outros usam GPS e percebem que sem a Relatividade ficavam sem saber a sua localização em real time.

        A realidade é uma coisa interessante…

        • LSN on 12/01/2018 at 02:36

        Jamais perderia meu tempo discutindo “Terra plana”!
        A mecânica de Newton funciona, com grande sucesso, em número considerável de situações e falha em outros tantos. Do mesmo modo, as mecânicas atualmente em vigor, que utilizam apenas o fator de Lorentz, funcionam em grande número de situações e explicam, de modo extremamente louvável, um grande número de fenômenos da natureza; sendo, portanto, um conhecimento muito muito mais abrangente de que a simples mecânica de Newton. É até desnecessário tocar nesse ponto, porque todos abem disso. Todos. No entanto, esse conhecimento (mais abrangente) também falha na explicação de um número considerável de fenômenos da natureza e isso não é novidade para ninguém. Todos sabem disso, também.
        Agora, nosso moderador esta dando a entender que não sabe disso.
        Professor Carlos, não espere, que num fórum aberto para o debate, vá encontrar apenas comentários favoráveis ao que está sendo utilizado na prática atualmente. Do mesmo, os críticos não podem pretender que alguém pare de utilizar as equações, só porque elas não são infalíveis. Reconheço que existem pessoas dedicando suas vidas, para derrubar uma teoria, só pelo puro prazer de ver o tombo ou porque sempre são do contra. Não é o meu caso.
        Considero que a dilatação do tempo carece de uma explicação mais completa; existe sim e não pode ser negada. Proponho, a quem interessar, que seja feita uma reflexão sobre a possibilidade de existirem dois fatores atuando nesse efeito: um fator ligado à variação da distância que o sinal percorre (taxa de variação do atraso, que pode ser + ou -, que é relativo) e outro fator, absoluto, que poderá (quem sabe?) ser devido ao processo de aceleração. Se assim for, a nova mecânica, para ser mais abrangente, terá que incluir equações bem mais complicadas, infelizmente. Minha iniciativa e motivação são apenas uma humilde tentativa de dar uma pequena contribuição, que poderá ser desprezada ou considerada, é claro. No momento, não tenho o preparo matemático para ir mais adiante com isso, caso a proposta tenha alguma validade.
        Só há mais uma coisa que eu gostaria de apontar.
        Um interlocutor, coordenador de um importante curso de pós-graduação, me fez a seguinte pergunta:
        “Se eu medir a velocidade de um raio de luz e você também medir (cada um de nós, é claro, com sua velocidade distinta, ficou subentendido), que valor iremos encontrar?
        Resposta: “c”, se foi medida a velocidade da luz, só poderíamos encontrar o valor de “c”. Claro!
        Perguntei a ele: posso lhe devolver a pergunta?
        COMO QUE MEDE?
        O senhor tem aí a descrição, detalha, do protocolo dessa medição?
        Quais materiais e equipamentos são necessários?
        Quais são as equações a serem utilizadas?
        Essas equações levam em consideração o fato de suas balizas estarem em movimento?
        No relato histórico, no qual me apoiei para fazer alguns desses apontamentos e cujo link pode ser encontrado ao longo desses debates, o Prof Dr. Roberto de Andrade Martins afirma que “… quando se utilizam espelhos, a velocidade das balizas fica descontada no processo de medição…”
        Então, pergunto:
        Os debatedores concordam com isso? Já parou para pensar nisso? Será que é assim mesmo ou poderá haver algo importante associado a isso?
        Para finalizar:
        Não se aplica um postulado ao caso da luz do poste!

      4. Tem toda a razão que toda a ciência está sujeita à crítica. Mas é preciso ver também os casos de sucesso.

        Por exemplo, neste Journal especializado nessa temática da Relatividade, encontra certamente muitos testes que comprovam tudo o que a Relatividade diz, mas também encontra experiências com críticas que podem colocar em causa alguns dos postulados, e também encontra artigos com aquilo que não se sabe e que a Relatividade não consegue explicar ainda.
        https://link.springer.com/journal/10714

        Mas tem outros que fazem o mesmo.
        Exemplo:
        http://iopscience.iop.org/journal/0264-9381

        Eu tenho praticamente a certeza que as suas dúvidas já foram debatidas em papers científicos.
        Só tem que procurar esses papers 😉

        Mais, caso ninguém no mundo tenha as mesmas dúvidas, isso só quer dizer duas coisas: é algo tão básico que não é necessário falar sobre isso, ou então são dúvidas inovadoras. No último caso, só tem que organizar melhor as ideias e expô-las em formato de artigo, e propôr.

        abraços!

        • LSN on 12/01/2018 at 21:52

        Valeu, já copiei.
        Obrigaddo

        • LSN on 22/01/2018 at 00:09

        Saudações Vitor
        Vou responder na sequência do Glauber; o botão está lá.

    8. Helder Geraldes, se a velocidade limite não é a da luz, não sei, não digo sim nem não. Mas afirmo que nós nunca conseguiríamos ver nada com a velocidade da luz, nem com uma velocidade muitíssimo inferior, porque o olho humano não tem essa capacidade. Na verdade, o nosso olho, não consegue separar imagens em menos de 1/8 de segundo. É uma incapacidade do olho humano, mas é graças a ela que podemos ver cinema, televisão,computador e, de uma maneira geral, tudo o que seja , imagens em ecrãns; refiro-me a imagens com movimento. No cinema são apresentadas 24 imagens por segundo 1/24, o triplo que o nosso olho consegue separar, para que não haja cintilação e assim dar-nos a sensação do movimento contínuo. Em televisão utiliza-se 50 imagens, 50 Hz etc.
      Não veríamos nada com uma velocidade dessa ordem de grandeza. Podemos ser levados a pensar que se passasse um corpo com essa velocidade, mas bem longe, por exemplo à distância da Lua, já o veríamos, mas não, porque aí, devido à distância, o corpo pura e simplesmente desaparece; com um telescópio também não, porque isso seria o mesmo que o corpo passasse perto de nós; se o corpo que passasse a essa distância fosse muito grande, poderíamos velo, mas corpos de grande massa com essa velocidade, é muito pouco provável. Na natureza são os corpos de menor massa que podem atingir velocidades dessa ordem.
      Portanto nunca podemos ver nada com essa ordem de velocidades.

      1. Não cheguei a perceber…

        Está a dizer que os Humanos não conseguirão ver, ou está a dizer que eles também nunca conseguirão detectar (com instrumentação específica) nada a essa velocidade?

        abraços

        • binho on 12/11/2017 at 19:44

        A ação na verdade só é criada pelo cérebro. Só conseguimos vê – la , mas não captura-la.

        • Vítor Marum on 14/11/2017 at 12:40

        Professor Carlos Oliveira, eu disse: ver. Portanto é só isso.

        Um abraço

        • Vítor Marum on 15/01/2018 at 01:56

        Boa noite amigo LSD
        Vou dizer o que penso sobre, apenas algumas, entre as muitas perguntas que faz em comentários a cima. Não é a vós da ciência, é simplesmente o que eu penso. Peço desculpa por o comentário não estar no lugar certo, mas não tenho como porque faltam os botões de responder em muitos comentários, pelo menos para mim, faltam não sei porquê.
        A sua primeira pergunta ( A ) do primeiro comentário é de facto pertinente, mas eu penso que a luz, após ser emitida pela fonte, sofre um arrastamento provocado pela baixa atmosfera. Se esse arrastamento é exatamente igual à velocidade da fonte ou aproximado ou muito menor, não sei, mas o desvio do fotão irá diminuindo com a altitude porque também a atmosfera deixa de ser tão arrastada como na superfície da Terra. Ao saír da atmosfera será que mantém esse desvio ou volta a uma linha mais perpendicular à superfície da Terra? também não sei, mas uma coisa parece- me certa: a direção do fotão nunca será como os raios da roda duma bicicleta, porque à medida que se afasta da Terra, como a circunferência fica maior, precisaria também de uma velocidade perpendicular à direção de propagação cada vez maior. É óbvio que isso não pode acontecer. A luz segue realmente uma trajetória sem se importar com pelo menos o movimento de rotação da Terra. A luz do poste e o trem de Einstein, neste caso concreto, não me parecem relacionados.
        A sua pergunta ( B ), nós já estamos fartos de saber como é que os relativistas a explicam: trata-se da chamada soma de velocidades relativísticas, em que a velocidade da luz é sempre, c . Isto, para os faróis traseiros, para os laterais a luz é perpendicular à nave, dependente portanto da velocidade da fonte, contrariamente ao postulado de Einstein. É claro que temos um paradoxo e um erro de todo o tamanho.
        No seu comentário que se segue a este, o Leandro fala de uma experiência, pelos vistos falhada, que foi realizada na torre de Bremen. A qual constava de numa situação de alto vácuo, um lazer muito fino era apontado a partir da fonte colocada no alto da torre, para um ponto fixo no piso, alinhado verticalmente com a fonte. O objetivo era a descrição pelo lazer, em torno desse ponto, de uma figura previsível, nas 24 horas siderais. Leandro, talvez a experiência não tenha falhado. O que esperavam ver é que era demasiado. Pois eu penso que só com um potente microscópio, seria possível descortinarem alguma figura, e porquê? não nos esqueçamos da vertiginosa velocidade da luz com a proporcionalmente desprezível, velocidade da Terra!! No curtíssimo espaço de tempo que a luz percorre a torre de alto a baixo, a Terra, o que é que mexe??

        Ora bem, Isto que acabámos de analisar, é parecido com a luz do poste. Tem uma diferença: é vácuo, enquanto a luz do poste propaga-se na atmosfera. Mas repare uma coisa: dada a enorme diferença de velocidades, entre a luz e a Terra, mesmo que a luz do poste se propagá-se no vácuo, seria completamente impercetível, porque no insignificante lapso de tempo que a luz se desloca do alto do poste até ao chão, o que é que a Terra se moveu? prat
        icamente nada. Portanto a luz do poste, quer se propague no vácuo, quer se propague na atmosfera sendo arrastada por esta, nada perceberá isso. Uma máquina de filmar, não mudaria o enquadramento nunca; um aparelho topográfico, não ficaria desorientado etc.
        Não podemos é meter no mesmo saco o trem de Einstein, porque este podemo-lo imaginar quase à velocidade da luz, contrariamente o poste quase não se mexe, enquanto a sua luz percorre a sua altura até chegar ao chão. São casos muito diferentes.
        Em relação ao trem de Einstein, tenho dúvidas sobre como se dá o arrastamento da luz, que tal como no poste, é perpendicular à direção de propagação da mesma. Mas será um arrastamento a 100%; ou será menor, mas próximo; ou será um arrastamento médio? Parece que nada se sabe sobre isso. Também não estou a ver a possibilidade de uma experiência com um vento artificial com essa ordem de grandeza . Se fosse possível um acelerador de partículas acelerar uma massa de ar, seria fácil, mas desconheço completamente se é ou não.

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