Cloverfield Paradox

Na estação espacial, os cientistas testam um dispositivo de acelerador de partículas.
O objetivo é criar energia ilimitada para toda a gente.
No entanto, acabam por se misturar com uma realidade alternativa, com um universo paralelo onde têm diferentes vidas.

Encontram uma mulher na parede da estação espacial, que veio de uma realidade paralela.

Eles veem as notícias televisivas no planeta, e na Terra é dito que a estação espacial caiu, matando toda a tripulação.
Claramente, entraram numa realidade paralela.

Entretanto, após algumas experiências, conseguem voltar à realidade correta.

Quando veem o que se passa na Terra, percebem que um gigantesco monstro está a destruir tudo e a exterminar os Humanos.

É um filme confuso, que não providencia um bom entretenimento.

É o terceiro filme Cloverfield: Cloverfield e 10 Cloverfield Lane.
Aparentemente, nada têm a ver uns com os outros.
Ou talvez, este filme mostre que no futuro, a ida a um universo paralelo, faz com que os astronautas tragam consigo para esta realidade o monstro que se vê no primeiro filme e/ou os monstros que se veem no segundo filme.

É excelente, e realista, terem mostrado uma tripulação espacial de vários países: Alemanha, Irlanda, Rússia, China, Inglaterra, USA e Brasil.
O astronauta brasileiro é médico e bastante religioso (o que não condiz com a profissão, mas condiz com o país que tem uma grande maioria de pessoas religiosas).

Os filmes com realidades alternativas têm sempre um enorme defeito, e este não é diferente: nas realidade alternativas onde os Humanos vão parar, existem sempre Humanos e até os Humanos que viajam existem nessas realidade alternativas. A improbabilidade disto acontecer é tão gigantesca, que não faz qualquer sentido. Eles deviam ir parar a realidades alternativas onde nem sequer a Terra existe: isso sim seria mais provável.

Infelizmente, é péssimo este tipo de filmes passarem a mensagem que a exploração científica é perigosa. Estão sempre a alertar para os perigos da investigação científica. E as pessoas depois confundem entretenimento com realidade.
Por outro lado, também transmitem a mensagem que é “fácil” passar para outras realidades. Como se fosse fácil ter energia suficiente para isso (caso essas realidades existam).
Depois, não é surpreendente, os vigaristas de serviço na internet meterem medo às pessoas com o que se passa nos aceleradores de partículas.

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