Anãs Castanhas
Um artigo interessante, em inglês, sobre anãs castanhas, e de como as definições são dinâmicas.
O artigo científico, é este.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
3 comentários
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dtm.ciw.edu…
Mais uma definição da IAU posta em cheque 🙂
POSITION STATEMENT ON THE DEFINITION OF A “PLANET”
WORKING GROUP ON EXTRASOLAR PLANETS (WGESP) OF THE INTERNATIONAL ASTRONOMICAL UNION
2001 – 2003
” 1) Objects with true masses below the limiting mass for thermonuclear fusion of deuterium (currently calculated to be 13 Jupiter masses for objects of solar metallicity) that orbit stars or stellar remnants are “planets” (no matter how they formed). The minimum mass/size required for an extrasolar object to be considered a planet should be the same as that used in our Solar System. ”
http://www.dtm.ciw.edu/boss/definition.html
Author
Excelente comentário, Luis!
Ficou tudo muito mais claro agora 🙂
Concordo com o que dizes.
Parece-me que colocar divisões, restrições, só faz com que se descubram depois outras situações que “fogem” a essas definições.
Olá!
é cada vez mais claro que o limite de 13 vezes a massa de Júpiter (massa mínima para o início da fusão do deutério, um isótopo do hidrogénio) que desde há algum tempo se propõe como linha divisória entre planetas e anãs castanhas é um critério pouco adequado. Por um lado, têm sido descobertos corpos que normalmente seriam classificados de planetas, pois parecem ter sido formados num disco protoplanetário que circunda a estrela, mas que têm massas superiores a este limite (e.g. Corot-3b). Agora, este novo trabalho mostra que a massa mínima para que um corpo inicie a fusão do deutério não é constante mas função de vários factores, e.g. a metalicidade do gás. Por outro lado, um critério baseado no processo de formação, i.e. um corpo é uma anã castanha se tiver sido formada por colapso gravitacional, semelhante a uma estrela, e um planeta, se tiver sido formado a partir de um disco protoplanetário, é também pouco satisfatório pois, em termos observacionais é difícil determinar a o processo de formação de um corpo com milhões ou mesmo milhares de milhões de anos.
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