Estufa no Espaço

“Cultivar plantas no espaço será crucial para os astronautas do futuro. Numa viagem para Marte, ou mais longe ainda, será necessário produzir comida fresca a bordo das naves, que deverão ser parcialmente auto-suficientes.
A montagem de estufas na Lua, em Marte ou em outros corpos planetários também será uma componente importante nas missões de exploração futuras.
As estufas também fornecem oxigénio e podem trazer alguma vida ao ambiente desolado espaço.”

Compreender os desafios de um ambiente de micro-gravidade no ciclo de vida das plantas e a necessidade de produzir alimentos durante uma missão de longa duração no Espaço é o objectivo do concurso Uma Estufa no Espaço, iniciativa direccionada a alunos do 3º ciclo do Ensino Básico.
As inscrições podem ser efectuadas até ao dia 17 de Dezembro (só vi isto hoje, por isso só agora publicito – pode ser que o prazo se prolongue)

“O projecto Estufa no Espaço, proposto e concebido pelo departamento de Voos Tripulados da Agência Espacial Europeia (ESA), será uma oportunidade para os estudantes se interessarem um pouco mais pela ciência, tanto pela biologia, quanto pela exploração espacial.
A estufa não é pequena por acaso: enquanto o astronauta cultiva as plantas e observa seu ciclo de vida no espaço, as crianças terão a oportunidade de fazer o mesmo com as suas próprias experiências em terra, usando réplicas da estufa espacial e as mesmas espécies de plantas.”

Coordenado, em Portugal, pelo Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva e pelo Centro Ciência Viva de Sintra, o concurso pretende seleccionar 10 escolas portuguesas com base na apresentação de um conto dedicado ao tema Auto-Suficiência Alimentar no Espaço.

Cada escola portuguesa seleccionada recebe uma estufa criada pela Estação Espacial Internacional, devendo, durante 10 a 15 semanas, cultivar uma planta e acompanhar uma experiência semelhante à do astronauta Paolo Nespoli, no âmbito da missão MagiSStra.
Os alunos seleccionados realizam, neste contexto, uma vídeo-conferência no Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva com o referido astronauta.

Os resultados das experiências serão apresentados pelas escolas no Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, no dia 12 de Maio.

Leiam mais sobre este concurso, aqui, aqui, aqui, aqui, e aqui.

1 comentário

    • Dinis Ribeiro on 02/03/2015 at 12:14
    • Responder

    Há muitas aplicações destes conhecimentos na nossa “nave” planetária: ( http://en.wikipedia.org/wiki/Spaceship_Earth )

    3Dponics Teams with 3DPrinterOS to Bring 3D Printable Hydroponics to the Masses
    http://3dprint.com/24520/3dponics-3dprinteros/

    A hidroponia é a técnica de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta.

    Na hidroponia as raízes podem estar suspensas em meio liquido (NFT) ou apoiadas em substrato inerte (areia lavada por exemplo).
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidroponia.

    NASA has done extensive hydroponic research for their Controlled Ecological Life Support System or CELSS. Hydroponics intended to take place on Mars are using LED lighting to grow in different color spectrum with much less heat.
    http://en.wikipedia.org/wiki/Hydroponics

    Vertical farming is the practice of cultivating plant life within a skyscraper greenhouse or on vertically inclined surfaces. The modern idea of vertical farming uses techniques similar to glass houses, where natural sunlight can be augmented with artificial lighting.
    http://en.wikipedia.org/wiki/Vertical_farming

    Em Português:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Fazenda_vertical

    A fazenda vertical (vertical farm em inglês) é um conceito de agricultura para o cultivo de plantas dentro de edifícios ou de vários andares de arranha-céus, muitas vezes chamado farmscrapers, termo derivado do inglês skyscraper.

    Nestes edifícios, que funcionariam como estufas de grande dimensão, a agricultura envolve o uso de tecnologias como a hidroponia para auxiliar no crescimento das plantas.

    Alguns projectos incluem a prática de pecuária (especialmente aves) nos pisos inferiores.

    O conceito foi desenvolvido em 1999 pelo biólogo Dickson Despommier da Universidade de Columbia em Nova York, embora esta ideia tenha predecessores como uma visão do físico Cesare Marchetti, que em 1979, concebeu um conceito similar no artigo 1012 publicado em resposta ao relatório Os Limites do Crescimento.

    A atenção da mídia teve de esperar até 2007, quando Lisa Chamberlin publicou um artigo sobre o assunto na New York Magazine e, como resultado, vários veículos americanos e europeus publicaram sobre o assunto.

    Actualmente várias cidades estudam a construção de um farmscraper nos Estados Unidos, Canadá, Holanda, Coreia do Sul, China e Emirados Árabes Unidos.

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