Klaatu Barada Nikto

Estou a fazer um pequeno trabalho sobre o filme de 1951, O Dia em que a Terra Parou.

O extraterrestre, Klaatu, chega à Terra e diz coisas como esta:

“I am fearful when I see people substituting fear for reason” – assusta-me quando vejo as pessoas substituírem a razão pelo medo.

Fez-me lembrar as notícias recentes de fins-do-mundo, e outras notícias do género, em que as pessoas preferem seguir o medo, em vez da razão.

“I’m impatient with stupidity” – não tenho paciência para a estupidez.

Se lerem alguns comentários neste blog, sobretudo em matérias pseudo (astrologia, reikki, etc), religiosas, ou de fim do mundo, percebem o porquê do ET dizer que não tem paciência para essas coisas.

Finalmente, a frase mais emblemática do filme:

“Klaatu barada nikto!” – não há tradução, mas segundo o criador desta linguagem extraterrestre, a expressão pode ser interpretada como: “There’s hope for Earth, if the scientists can be reached” – numa tradução livre, poderá ser algo deste género: há esperança para a humanidade, se os cientistas forem chamados.

7 comentários

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  1. Acho que vocês não assistiram ao filme… a mensagem refere-se a “ir salvar Klaatu”, que está mortalmente ferido e numa cela de prisão (ele chega a falecer após citar a tal mensagem à srta Helen Benson.
    Gort vai até ele, com seu olhar “laser” destrói a parede externa da cela e remove o corpo inerte de Klaatu até uma sala da nave, onde o ressuscita com os aparelhos lá existentes.

    Errei???

    • Angelo Pinas Siquelli on 29/07/2015 at 02:49
    • Responder

    “Clatu, verata, nictu” (ou ainda, “Klatu, ferata, nictu”, ou, como é mais próximo do original, “Klaatu, barada, nikto”) é uma expressão que surgiu no filme de ficção cientítica da Guerra fria, “O dia em que a Terra parou” (The day the Earth stood still, 1951). A frase era usada para impedir que um robô, chamado Gort, destruísse a Terra: “Gort! Clatu, verata, nictu!”.

    Embora algumas pessoas acreditem que é uma expressão em latim, na verdade trata-se apenas de uma idiossincrasia. Tanto é assim, que não há uma tradução coerente, ao menos não que eu conheça.

    “Clatu” é o nome do alienígena humanóide do filme. Em russo, a palavra “barada” (escrita “borodá”/”борода”, mas pronunciada “baradá”) significa barba e “nikto” (никто) significa “ninguém”. Em resumo, fora do contexto do filme não quer dizer nada. Apesar disso, ao longo do tempo a expressão foi usada repetidamente na cultura popular.

    Os membros da banda Creedence Clearwater Revival eram fãs do filme e durante sua turnê de 1969 inscreveram as palavras “Klaatu barada nikkto” em todos os seus equipamentos e intrumentos. O robô Gort faz uma minúscula aparição na capa do último álbum em estúdio deles (Mardi Gras).

    No filme “Encontros imediatos do terceiro grau” (Close Encounters of the Third Kind, 1977) há uma tomada aérea de uma área subdividida em escritórios com várias pessoas tentando contactar alienígenas. Numa das paredes a frase aparece escrita num grande banner numa das paredes.

    No filme “O retorno de Jedi”, dois dos guardas de Jabba são chamados Klaatu (um membro da raça nikto) e Barada (um alienigena da espécie Klatooniana).

    Por último, mas mais importante, no filme Noite alucinante 3 – O exército das trevas (Evil dead 3 – Army of darkness), o protagonista, Ash, precisa recitar a frase “Clatu, verata, nictu” para afastar o mal e recuperar o Necronomicon, o livro dos mortos. O herói, em sua infinita ignorância, se esquece das palavras e balburcia algo como “Clatu, verata… necktie?” e assim desperta uma horda de zumbis malígnos.

    Fonte: http://clatuveratanictu.blogspot.com.br/2007/12/clatu-verata-nictu.html

  2. Suponho que em Português seja o correcto mas há aqui um problema.

    “I am fearful when I see people substituting fear for reason” – assusta-me quando vejo as pessoas substituírem a razão pelo medo.

  3. gosto especialmente do não ter pachorra para a estupidez… 😀 como já se deve ter percebido… prometo q me vou tentar emendar 😀

  4. Também tenho o DVD original desse filme (a primeira versão). Foi um dos primeiros que comprei.

    O que mais me agrada no primeiro é a atmosfera de calma e tranquilidade daquela época. Todos parecem ser felizes e legais.

    Assisti ao remake, e não gostei nem um pouco… Nem “Neo” salvou essa. Ainda mais porque uma decisão tão importante (destruir a humanidade) foi deixada de lado de forma tão rápida e fácil.

  5. Sim, vi o novo filme, mas para lhe ser sincero, não gostei nada.
    Achei os actores com um péssimo desempenho, sobretudo a mulher.
    Achei o tema totalmente despropositado – foi o lobby do aquecimento global que o colocou lá.
    Achei o diálogo péssimo.
    E uma série de outras coisas que me fez sair do cinema completamente desolado…

    Ou seja, preferi sem dúvida o original. Até o comprei em DVD 🙂

    Tendo em conta que algumas séries têm sido refeitas e têm sido espectaculares, como V ou Battlestar Galactica, esperava muito mais do filme.
    Além disso, compara-se Keanu Reeves no Matrix e nesse filme, e parecem 2 actores diferentes.

    Mas pronto… são gostos 🙂

    Fiquei interessado foi na banda desenhada que referiu!!! 🙂
    O título do episódio seria Here Be Dragons?
    (é uma expressão que se usava no passado antes de chegar a uma certa ilha… porque supostamente havia “animais ferozes”)

    • duarte josé falcão seabra on 23/05/2011 at 23:09
    • Responder

    Caro Carlos,também viu a versão mais recente,com o Keanu Reeves,que também achei interessante.Nestes dois filmes,os extraterrestres são figuras tutelares da humanidade,”pais punitivos”,que castigam a Terra por estar a destruir-se ,e ao seu ambiente.O Carlos conhece a banda desenhada dos anos 60-70,”Jeff Hawke”,desenhada por Sidney Jordan,que aparecia no Daily Telegraph,essa banda desenhada tinha grandes argumentos(acho),numa das histórias,a humanidade chega aos limites do sistema solar(nuvem de Oort)para encontrar um mecanismo,tipo nave espacial,que impedia o nosso avanço para lá da heliosfera,ou heliopausa, e só que depois,nós humanos, descobrimos que a função da barreira,era,na realidade,avisar os “aliens”que se aproximavam de uma espécie perigosa,destrutiva e mortal(nós…),o episódio chamava-se”here by tigers”,creio….O primeiro Dia em que a Terra parou aparece no auge da guerra fria,e da corrida ao armamento atómico,do medo do fim-do-mundo nuclear,o segundo,fala do medo da destruição do ecosistema,não me recordo bem do primeiro,mas no segundo,que eu apreciei imenso,o alien Keanu contacta com uma astrobióloga(….familiar,isn ´t it ?..)que,por sua vez.lhe apresenta o pai,que recebeu o Nobel por estudos sobre o altruísmo biológico(Edward Wilson?)pai esse representado pelo fabuloso John Cleese(grande homenagem aos Monthy Python !) ,ora ,lá pró fim do filme,quando foram libertadas as nanomáquinas que desdobram toda a matéria viva(serão radicais livres que tudo destroem ?)e vão extinguir a nossa espécie;nessa altura, o extraterrestre descobre que a bióloga é capaz de altruísmo genuíno,quando lhe pede para salvar o miúdo(o actor,filho do Will Smith)que é apenas filho adoptivo dela(adorável Jennifer Connely);ou seja ,não tem genes comuns…..e aí,o alien condói-se,e interrompe a destruição com um flare solar,algo como um e.m.p.,que torna impossível a tecnologia electrónica no planeta(pára tudo o que é eléctrico…).Ambos filmes fabulosos,e capazes de marcar com uma mensagem poderosa(na eficácia)no seu tempo,eu esperava ansiosamente a nova versão,porque tinha visto na tv o original,e lembrava-me….Não me desilidiu,mas porventura o primeiro é mais sintético na mensagem:ou pàram com essas tretas que estão a fazer,ou damos cabo de vocês….

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