Do máximo ao mínimo

“À escala do cosmos, a espécie humana, surgida por um acaso infinitesimal, durará um breve momento. E dentro dele, cada um de nós não chega quase a existir. E no entanto, é por esse instante de impensável brevidade de duração, que é nosso dever mobilizar todo o esforço de uma intensa atenção para que o melhor do universo se não destrua. Porque nesse mínimo está o máximo concebível da grandeza e do milagre. A vida. Tão pouco e tão tanto. Que importância, em face disso, tem o minimal acidente de se terem, como eu, oitenta anos?”
Vergílio Ferreira in Espaço do Invisível 5, p. 280.

4 comentários

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  1. Olá

    Meti aqui o texto como estava no livro….

    • susana pereira on 26/10/2011 at 14:27
    • Responder

    Obrigada pela partilha. Não conhecia este texto.
    E desculpem chamar a atenção para um mero pormenor, mas a parte final não terá o verbo na forma verbal errada? Está de acordo com o original?
    “… de se terem, como eu, oitenta anos?” não soa nada bem.
    Penso que deveria ser “de se ter, como eu, oitenta anos?”.

    Parabéns pelo blog e desculpem mais uma vez o preciosismo, em particular se estiver errada… 🙂

    1. Eu não conheço o texto donde foi tirada a citação, por isso não posso ajudar 🙁

      Mas assim que o José Matos ler isto, poderá tirar as dúvidas 😉

  2. Já agora, sugiro a nossa conversa no Facebook 🙂
    http://www.facebook.com/astropt/posts/131201793651250

    “o Universo tem quase 14 mil milhões de anos. A Terra tem quase 5 mil milhões de anos. Os dinossauros “rularam” a Terra durante mais de 150 milhões de anos. A espécie humana tem somente 200 mil anos. Uma vida humana tem somente 80 anos. Comparando com o resto, somos inexistentes”

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