Inovação no controlo dos qubits bom para o futuro da computação quântica.

Os Cientistas da Universidade de Yale descobriram uma maneira de observar a informação quântica, preservando a sua integridade, uma conquista que oferece aos pesquisadores um controle maior no reino volátil da mecânica quântica e que melhora as perspectivas da computação quântica.

“A nossa experiência é um ensaio geral para um tipo de processo essencial para a computação quântica”, disse Michel Devoret, Professor  Frederick William Beinecke de Física e de Física Aplicada na Universidade de Yale e principal investigador da pesquisa publicada a 11 de Janeiro na revista Science. “O que esta experiência realmente permite é uma compreensão activa da mecânica quântica. Uma coisa é olhar para uma fórmula teórica e outra é ser capaz de controlar um objecto quântico real.” Nos sistemas quânticos, as unidades microscópicas chamadas qubits representam informações.

Os Qubits podem assumir qualquer um de dois estados, “0” ou “1”, ou ambos simultaneamente. É necessário para a computação quântica reconhecer correctamente, interpretar e acompanhar o seu estado. No entanto, o acto dos monitorar normalmente prejudica o conteúdo da informação.

Uma inovação dos físicos da Universidade de Yale oferece aos cientistas um controle maior no reino volátil da mecânica quântica e melhora as perspectivas da computação quântica. Os computadores quânticos serão exponencialmente mais rápidos do que os mais poderosos computadores de hoje.

Os físicos de Yale criaram com sucesso um novo sistema de medição não-destrutiva para observar, acompanhar e documentar todas as mudanças de estado de um qubit, preservando assim o seu valor informativo. Em princípio, segundo os cientistas, isso deve permitir-lhes acompanhar o estado do qubit, a fim de corrigir os erros aleatórios. “Contanto que se saiba qual o processo de erro que ocorreu, pode-se corrigir”, declarou o Professor Devoret. “E então está tudo bem. Basicamente, pode-se reverter os erros.”
“É essa a chave”, disse Michael Hatridge, um associado de pesquisa pós-doutoral em física na Universidade de Yale e principal autor do artigo na Science, “a capacidade de falar com o qubit e de ouvir o que ele tem para dizer.” E continuou: “Um grande problema da computação quântica é o tempo de vida finito da informação armazenada nos qubits, que constantemente se deteriora e que deve ser corrigida Nós agora sabemos que é possível fazer essa correcção pelo feedback e que esta envolve uma medição contínua.

O nosso trabalho perspectiva avanços nos computadores quânticos em grande escala, abrindo a porta para a medição quântica contínua baseada nesse feedback“. Os físicos de Yale mediram um qubit com sucesso. O desafio é medir e controlar muitos qubits duma só vez, e a equipa está a desenvolver componentes de electrónica digital ultra rápidos para esse fim. “Estamos no limiar entre a capacidade de medir e controlar um ou dois qubits, e a de poder controlar muitos”, declarou Hatridge.

O original da notícia desta inovação pode ser lido aqui.

 

 

1 comentário

    • Nilo Koscheck on 03/02/2020 at 20:10
    • Responder

    legal – gostei

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