Portugal sob o efeito do calor
Estou habituado em Austin, capital do Texas, a ter meses com temperaturas superiores a 40ºC.
Em 2007, se não me engano, até tivemos 7 meses seguidos com esse tipo de temperaturas, em que alguns meses tiveram médias superiores a 45ºC.
Mas em Portugal, é muito raro apanhar tanto calor, sobretudo no norte do país.
Ora, estando agora em Portugal e como tenho andado por vários locais do país, sinto que está um forno em todo o lado. É raro encontrar uma terra com menos de 40ºC. Já nem procuro os fresquinhos 35ºC.
Não sei onde andam os tweets do Trump atualmente, a dizer que se está calor num certo sítio durante algum tempo, então é porque há aquecimento global (já que sempre que neva em NY, ele diz que isso prova que não há aquecimento global).
O que sei é que parece que Portugal saiu do planeta e foi-se roçar no Sol…

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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
1 comentário
Obrigado!
Nada como uma lufada de boa disposição para refrescar o espírito.
Bons passeios por esta (ainda) pacata aldeia chamada Portugal e aproveite para esquecer os disparates do «menino» cujo nome me recuso a pronunciar…