Crédito: Getty images
Ao longo de Fevereiro, Trump foi dizendo que a COVID-19 era só uma gripezinha promovida pelos democratas, e que em Abril iria magicamente desaparecer. Ainda em Fevereiro, Trump também afirmou que o número de infetados na altura (15) iria rapidamente descer para zero (0).
Em Março, assegurou que estava tudo sob controlo e que na Páscoa a economia iria estar completamente aberta, com as igrejas cheias de gente.
O resultado disto foi que em Abril existiam já mais de 20 mil mortos nos EUA.
Após os Governadores decretarem medidas de confinamento, as estimativas diziam que o número de mortos nos EUA a 4 de Agosto de 2020 seriam cerca de 100 mil.
Em Abril, após se perceber que os americanos estavam a seguir as recomendações das autoridades de saúde, novas estimativas apontavam para pouco mais de 50 mil mortos a 4 de Agosto de 2020.
Entretanto, Trump escreveu no seu twitter e disse em conferências de imprensa, que era contra as medidas de confinamento e que os governadores deveriam deixar as pessoas livres.
A 4 de Maio de 2020, devido ao desconfinamento, a Casa Branca estimava que a 4 de Agosto de 2020 iriam existir 100 mil mortos nos EUA.
Na data prevista pelos modelos, a 4 de Agosto, em somente 6 meses, o número de mortos nos EUA era superior a 160 mil.
Em face disto, o discurso de Trump é sempre o mesmo: está tudo bem (“we are in a good place”) e “o vírus vai desaparecer“.
Trump continua a afirmar que está a fazer um excelente trabalho.
Realmente, Trump sempre afirmou que queria os EUA em primeiro lugar (America First). Infelizmente, é pelas piores razões…
Crédito: Worldometer, a 4 de Agosto de 2020.
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