RIP não-vacinado?

No ano passado e no início deste ano, diariamente saíam notícias de pessoas que ficaram muito mal ou até morreram de COVID-19, após se manifestarem publicamente contra as restrições, considerando a pandemia uma farsa.

Morreram Texanos, influencers como Ygona Moura e Dmitriy Stuzhuk, anónimos como Chris Grailey, Tony Green e Debi Patterson, etc.
Todos eles, ideologicamente, negaram a pandemia, e o resultado foi morrerem.

Nos EUA, esta idiotice afetou em larga medida os Republicanos de extrema-direita adeptos de Trump.
Muitas pessoas morreram, sem qualquer culpa, tentando prevenir ao máximo que ficassem infetadas. Mas os adeptos de Trump sempre potenciaram situações para um maior número de contágios.
Os comícios e outros eventos de Trump com milhares de pessoas, sem máscaras ou distanciamento social, levaram a milhares de infeções e a muitos mortos. Alguns Republicanos deputados que morreram foram, por exemplo, Ron Wright e Luke Letlow. Herman Cain foi, provavelmente, o político Republicano mais popular, antigo candidato a presidente, a morrer por COVID-19, após ter estado presente num comício de Trump.

Atualmente, nos EUA, existe uma pandemia de não-vacinados.
Esses não-vacinados são, na sua enorme maioria, Republicanos, de extrema-direita, negacionistas e adeptos de Trump.

São estes que atualmente morrem por COVID-19, precisamente por se recusarem a tomar a vacina.
Todos os dias se lêem notícias de pessoas não-vacinadas, muitas delas figuras públicas adeptas de Trump, que ou estão muito mal ou morreram por COVID-19.

Este é o caso do popular apresentador Phil Valentine, que é Republicano, conservador e adepto de Trump.
Após negar a eficiência das vacinas no seu programa durante todos estes meses e assim influenciar milhões de pessoas, há cerca de 1 mês foi infetado com o SARS-COV-2.
Inicialmente disse que se sentia muito bem, que tinha sido uma experiência interessante, e que ia voltar ao programa para contar o que tinha passado (basicamente, ia dizer que era só uma “gripezinha”).

Infelizmente, a sua saúde foi deteriorando. Ficou mal ao ponto de ter que ser hospitalizado, e recentemente teve que ser ligado a um ventilador. A família diz que ele está a lutar pela vida.

Agora, o seu irmão diz que, quando falou com ele, ele confidenciou-lhe que está arrependido de não ter sido a favor das vacinas e de não ter tomado a vacina.

Este tem sido o padrão diário: todos os dias nos EUA existem notícias de não-vacinados a morrerem ou estando às portas da morte, que se arrependeram de não tomarem a vacina…

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