Apenas 0,3% das pessoas vacinadas contraíram COVID-19

A Direção-Geral da Saúde (DGS) revelou que um estudo realizado pelo Instituto Dr. Ricardo Jorge concluiu que apenas 0,3% dos vacinados contra a COVID-19 em Portugal ficaram infetados após terem o esquema vacinal completo.

A investigação, que ainda não foi publicada nem revista por pares, afirma que há “probabilidade significativamente superior de infeção pela variante Delta em pessoas vacinadas”, sensivelmente “o dobro do risco de infeção pela variante Alpha”.

Além disso, “observou-se que os infetados com a variante Delta apresentaram, em média, valores de carga viral mais elevados, o que poderá significar uma maior transmissibilidade”.

“Outro dos resultados principais do estudo indica que as pessoas com duas tomas de vacina têm “menor carga viral e potencialmente menor transmissibilidade do que os indivíduos não vacinados” em relação a ambas as variantes do SARS-CoV-2.”

Estas conclusões do estudo feito em Portugal estão de acordo com as conclusões de estudos feitos noutros países.

Fontes: Direção-Geral da Saúde, SIC notícias.

Crédito: Diário de Notícias

3 comentários

  1. A eficácia das vacinas na prevenção de doença grave e morte por COVID é evidente e já está amplamente comprovada.
    A DGS já deu imensas provas de incompetência e de submissão ao poder político. Este é só mais um exemplo.
    Este “estudo”, ao calcular percentagens entre coisas que não são comparáveis, é apenas propaganda sem conteúdo real e serve para dar munições aos negacionistas.

    1. Jaculina,

      A DGS baseou-se nos números: “quase 5 milhões e 500 mil pessoas com a vacina completa há pelo menos 14 dias”. “Destes, ficaram infetados 16 mil e 600 pessoas = 0,3%.”

        • Jaculina on 26/08/2021 at 14:44

        A DGS está a comparar infectados ao longo de 8 meses com os vacinados no final desse intervalo. Muitas dessas pessoas forma infectadas em alturas em que o número de vacinados era substancialmente inferior. Portanto, em minha opinião, o 0.3% está calculado de forma tendenciosa e só poderia ter algum valor se comparado com os infectados não vacinados.

        Penso que seria mais correcto utilizar pequenos períodos de tempo e comparar a percentagem de vacinados na população geral com a percentagem de vacinados entre os novos casos.

        Até mesmo o post de hoje (números e gráficos da SIC) é muito mais esclarecedor do que o “estudo” da DGS.

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