Não vacinados pagam imposto no Quebec

A província canadiana (canadense) do Quebec vai impôr um imposto exclusivo para os seus cidadãos que ainda não tomaram qualquer dose da vacina contra a COVID-19.

Apesar de somente cerca de 10% da população estar nessas condições, mesmo assim, o governo do Quebec quer que esses negacionistas sejam responsabilizados por não aderirem às normas sanitárias.

O argumento é simples: apesar de serem somente 10% da população, os negacionistas representam 50% dos internados em cuidados intensivos. Ora, os cidadãos responsáveis (que se vacinaram), não têm de andar a pagar pela irresponsabilidade dos negacionistas. Os cidadãos responsáveis (que se vacinaram) não têm de andar a pagar pelas opções dos anti-vacinas. No entanto, quando um anti-vacinas vai parar ao hospital, todos pagam pelos seus erros (os contribuintes pagam, com impostos, os tratamentos dos anti-vacinas). Assim, o governo no Quebec defende que não é justo que a maioria dos cidadãos (vacinados, responsáveis) arquem com as despesas de uma minoria irresponsável que não deseja se imunizar.

Por isso, François Legault, primeiro-ministro do Quebec, argumenta que os não-vacinados (e só esses) devem pagar um Imposto de Saúde, de mais de 70 euros (440 reais), para cobrir as despesas que eles têm quando são internados por sua escolha.

Após este anúncio do primeiro-ministro, a procura por vacinas aumentou 400% em apenas uma semana!

Antes, o Quebec já tinha proibido a entrada de não-vacinados em algumas lojas comerciais.

No Canadá, os não-vacinados já não podiam andar de comboio (trem) nem avião, nem podiam ter empregos no serviço público.

A ideia da taxa de Saúde não é novidade.
A partir de amanhã, na Grécia, os cidadãos que tiverem mais de 60 anos e não estejam vacinados, serão multados em 100 euros, mensalmente. O dinheiro das multas irá reverter para financiar os hospitais do país.
Na Itália, os moradores com mais de 50 anos que não se vacinarem poderão enfrentar multas de 1.600 euros, a partir de Fevereiro.
Na Áustria, todas as pessoas que não se vacinarem, poderão pagar multas de 3600 euros, a partir de Fevereiro.

Singapura foi mais longe nestas medidas: os custos médicos de infetados com COVID-19 que tenham recusado a vacinação, não são cobertos pelo estado: os negacionistas pagam do seu próprio bolso todas as despesas médicas.

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