Explicação da Homeopatia

Crédito: The Questionist

“Este é um “remédio” homeopático para a gripe/constipação, vendido nas farmácias nos EUA a 25 dólares por 12 comprimidos.
O seu ingrediente supostamente “ativo” chama-se Anas Barbariae Hepatis et Cordis Extractum (extrato de fígado e coração de pato Muscovy, pato almiscarado). O ingrediente inativo é o açúcar.

Tal como todos os “remédios” homeopáticos, também este alega que ao diluirmos bastante o ingrediente ativo, ele fica mais forte.
Neste caso, ele tem a chamada diluição de 200C.
Isto quer dizer que o ingrediente original é diluído 1/100 (“C” quer dizer 100). Depois, essa parte diluída, é novamente diluída novamente 1/100. Isto é repetido 200 vezes, até o resultado ser 1×100^-400.
Para colocar isto em perspetiva, o extrato de fígado e coração de pato neste remédio é:
0,0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000001%.

Em contraste, o corpo humano contém naturalmente 0,000007% de arsénio e 0,00000000000003% de rádio – substâncias altamente tóxicas se estiverem em grande quantidade, mas nestas percentagens não têm qualquer efeito.

Ou seja, neste produto homeopático, não existe qualquer molécula do suposto elemento ativo.
No entanto, este produto, assim como centenas de outros produtos homeopáticos similares são vendidos em farmácias a preços substanciais, sem qualquer indicação de que o suposto ingrediente não existe no produto.”

Ou seja, na verdade, é somente água com açúcar vendida a preços exorbitantes.

Daí vários compradores já terem movido ações judiciais contra a empresa que vende o produto, sendo que a empresa aceitou acordos extra-judiciais. Assim, pagando às poucas pessoas que movem ações judiciais, pode continuar a vender o produto, e com isso lucrar mais do que o que gastou no acordo judicial.

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