Cientista na Antártica esfaqueia outro

As mortes de cientistas, enquanto fazem investigação científica, em remotos locais da Antártica provocam sempre uma curiosidade mórbida.
Praticamente todas as décadas existe algum incidente num centro de investigação remoto que nos deixa estupefactos.
Podem ver uma pequena lista de incidentes, aqui.

Por exemplo, em 1959, na Estação Vostok, um cientista soviético atacou outro com um machado de gelo, após se desentenderem durante um amigável jogo de xadrez.

Em 1984, a estação científica Almirante Brown foi incendiada após o líder da expedição científica ter recebido ordens para passar lá o inverno.

Em 1996, na estação científica McMurdo, um dos cientistas atacou outro com um martelo.

No ano 2000, o investigador Rodney Marks morreu na estação científica Amundsen-Scott.
Inicialmente, pensou-se que tinha sido um suicídio, devido às condições limitadas e remotas da Antártica.
Após a autópsia, percebeu-se que este astrofísico australiano tinha morrido de envenenamento por metanol.
Até hoje, não se sabe como aconteceu este envenenamento. Assume-se que não foi suicídio, porque ele ganhava bem, estava a completar trabalho importante (para publicar), estava a começar uma nova relação romântica, e imediatamente procurou tratamento assim que começou a sentir-se mal. Provavelmente, foi um envenenamento acidental.

Mais recentemente (2018), apareceu na comunicação social inglesa e americana que, na estação de investigação científica Bellingshausen, o cientista Sergey Savitsky esfaqueou o cientista Oleg Beloguzov, alegadamente porque Oleg estava continuamente a “picar” Sergey, contando-lhe o final dos livros que ele estava a ler por lazer durante os seus tempos livres no centro de investigação.

Crédito: The Sun, East2west News

O ataque aconteceu numa altura em que ambos os cientistas, de nacionalidade russa, já tinham bebido algum álcool.
Oleg Beloguzov sobreviveu ao ataque, após ser transferido para um hospital.
Sergey Savitsky foi processado por tentativa de homicídio. No entanto, após demonstrar arrependimento pelo que fez, e se perceber que ele teve um colapso emocional devido às condições psicológicas de estar num espaço confinado, Beloguzov perdoou Savitsky e o caso foi arquivado.

Fontes: The Sun, New York Post, Los Angeles Times, Live Science.

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