Luas instáveis podem exterminar a vida


Um estudo científico baseado em simulações computacionais, mostra que as colisões entre luas e planetas devem ser comuns por todo o Universo.
Em vários sistemas planetários, este cenário apocalíptico pode ser comum.

Se assim fôr, esta é mais uma dificuldade para a evolução da vida em determinado planeta.

A grande maioria das estrelas no Universo são anãs vermelhas.
As estrelas anãs vermelhas têm os seus planetas a orbitar muito mais perto delas (do que os planetas do nosso sistema solar).
Não só os exoplanetas estão próximos das suas estrelas, mas as suas exoluas também irão estar, obviamente, mais próximas das estrelas.
Com um espaço “tão pequeno”, as interações gravitacionais entre todos serão mais proeminentes, o que levará, segundo as simulações, a órbitas muito instáveis, que terão como consequência múltiplas colisões nos primeiros mil milhões de anos após a formação dos planetas.
Assim, será muito difícil a vida desenvolver-se num ambiente tão caótico (lembro que na Terra, a vida desenvolveu-se muito rapidamente após a formação da Terra). Sempre que a vida poderá estar a começar ou a desenvolver-se um pouco, uma colisão poderá levar ao seu extermínio.

Obviamente, as simulações são baseadas em dados que os investigadores incluem.
No entanto, os dados diretos que temos disponíveis atualmente sobre essas colisões são inexistentes.
Assim, são necessárias observações, para sabermos se estes cenários podem ser reais ou não.

Fontes: artigo científico, artigo científico, Live Science.

Créditos: NASA / SOFIA / Lynette Cook

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