Pela primeira vez, foram apanhados peixes a mais de 8 kms de profundidade, nomeadamente 8.022 metros abaixo do nível do mar.
Os peixes vivem na Fossa do Japão.
Por outro lado, até agora, a observação mais profunda de peixes tinha sido a 8.178 metros de profundidade, na Fossa das Marianas.
Agora, foram filmados (mas não apanhados) peixes a 8.336 metros de profundidade na fossa oceânica de Izu-Ogasawara (Japão).
Estes peixes são pequenos e gelatinosos.
O facto de terem corpos gelatinosos, ajudam-os a sobreviver à pressão elevadíssima deste recorde de profundidade (uma pressão 800 vezes superior à pressão existente à superfície do mar).
Ao contrário do que se pensava há algumas décadas, a estas profundidades, existe vida complexa grande, que se movimenta muito bem.
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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