Terapias Alternativas?

Crédito: Vberger, wikipedia.

Um dia destes estava a conversar sobre terapias alternativas… e o foco passou a ser a palavra alternativa.
Alternativa a quê?
São terapias alternativas… ao conhecimento. Neste caso, ao conhecimento médico.

2 + 2 = 4. Isto é conhecimento aceite objetivamente.
Quem diz que é = a 19, isso é um resultado alternativo. Alternativo ao conhecimento. Ou seja, é um resultado falso, errado.

Como diz a wikipedia:

“Medicina alternativa descreve qualquer prática que visa atingir os efeitos curativos da medicina, mas que carece de plausibilidade biológica e não foi testado, não é testável ou já foi provada a sua ineficácia. Termos como Medicina complementar, práticas integrativas e complementares, e medicina holística são alguns dos muitos tipos de rebranding do mesmo fenômeno. Terapias alternativas têm em comum o fato de residirem fora da ciência médica, e se baseiam em pseudociência. Práticas tradicionais se tornam “alternativas” quando usadas fora de seus contextos originais sem evidências ou explicações científicas adequadas. Termos derrogatórios frequentemente usados para a alternativa são medicina new-age ou pseudomedicina, com pouca distinção do charlatanismo.
Algumas práticas alternativas são baseadas em teorias que contradizem a ciência sobre como o corpo humano funciona, outras se referem a explicações sobrenaturais ou supersticiosas para seus supostos efeitos. (…) Medicina alternativa se distingue da medicina experimental, que emprega o método científico para testar terapias plausíveis através de ensaios clínicos de forma responsável e ética, produzindo evidências seja da eficácia ou da ineficácia. Pesquisas em terapias alternativas frequentemente não seguem protocolos de pesquisa adequados (…).
A homeopatia, por exemplo, que é uma das formas mais conhecidas de terapia alternativa, tem como base um conjunto de crenças nunca comprovadas cientificamente, (…) não tem efeito além do placebo em testes duplo ou triplo-cego (…).”

1 comentário

    • Jonathan 'Hamelin' Malavolta on 12/04/2024 at 14:52
    • Responder

    Chamo a atenção para “com pouca distinção do charlatanismo”. Falo isso faz tempo, inclusive para uma senhora da enfermagem (apenas uma dentre tantas ciências da saúde), mas quem disse que quem me rodeia quer saber? E quando indago por evidências, sempre me respondem: “Assista o vídeo tal do Fulano, lá ele mostra as evidências.” Aí, quando vou assistir ao vídeo em questão, não vejo evidência alguma, só relato anedótico. Ao confrontar os crentes novamente, a resposta é: “Ah, mas o Fulano é professor de Medicina.” Checo o nome do Fulano e descubro que o próprio Conselho Federal de Medicina CASSOU o registro como médico do Fulano há 30 anos, justamente por que o mesmo Fulano trocou a Medicina por livros de auto-ajuda, o que configura crime de fraude, na visão do Conselho. Confronto as pessoas sobre esse fato, mas cadê que alguém para de dar ouvidos ao Fulano? E ainda continuam insistindo para que eu também dê ouvidos ao Fulano.

    Brasileiros, entendam: Assim como um advogado NÃO PODE advogar E NEM prestar concurso público da área jurídica SEM o devido registro na OAB, ele TAMBÉM NÃO PODE lecionar Direito em NENHUMA instituição de ensino; Assim como um contador NÃO PODE atuar dentro da Contabilidade SEM o registro no Conselho Regional dos Contadores do Brasil, ele TAMBÉM NÃO PODE lecionar Contabilidade em NENHUMA instituição de ensino; Assim como um engenheiro NÃO PODE atuar como engenheiro SEM o registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, ele TAMBÉM não pode lecionar Engenharia em NENHUMA instituição de ensino. Porque cargas d’água com UM MÉDICO em específico seria diferente? O seu guru, MESMO QUE TENHA diploma de Medicina, NÃO TEM REGISTRO no Conselho Regional de Medicina pois O PRÓPRIO CONSELHO FEDERAL, instância SUPERIOR ao Regional, ou seja, instância QUE MANDA NO REGIONAL, CASSOU o registro profissional do Fulano em questão; então PAREM de rotulá-lo como “professor de Medicina” pois NEM médico ele pode ser mais, foda-se se tem ou não o diploma! Assim como Direito, Contabilidade e Engenharia são regulamentadas no Brasil e essa regulamentação é presidida por conselhos de classe profissional na esfera federal e DEPOIS na regional, com a Medicina NÃO É diferente! Esqueçam o baba-ovismo.

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