Uma das mais notáveis constelações desta época do ano é a do Touro, talvez a constelação mais antiga que se tem registro. Sua posição vizinha à constelação do Órion e seu alinhamento principal em forma de “V” (ou “A” para outras latitudes) a torna facilmente identificável a olho nu. Sua estrela mais brilhante, Aldebaran, com sua cor alaranjada, a distingue de outras estrelas próximas tão brilhantes quanto ela. Aldebaran está entre as 15 estrelas mais brilhantes do céu.
Seu nome é motivo de confusão entre alguns autores. Muitos livros traduzem o nome Aldebaran como “olho do Touro”, mas isto não está correto. Algumas figuras clássicas da constelação mostram Aldebaran de modo que ficasse localizada exatamente no olho do animal, daí provavelmente a confusão.
Mas Aldebaran vem do árabe “al-dabarān”, que significa “aquele(a) que segue”. Mas quem Aldebaran segue? As Plêiades. Esse aglomerado surge primeiro no horizonte, com Aldebaran vindo logo atrás.
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Não confundir com “Alderaan”, o planeta ficcional de Star Wars de onde é originária a princesa Leia e que é destruído pela “Estrela da Morte” no respectivo episódio IV…