Luís Lopes

Luís Lopes é professor no departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Astrónomo amador há mais de 25 anos, interessa-se pela ciência em geral e pela sua divulgação. Acompanha com especial atenção os desenvolvimentos nas áreas de exoplanetas e da evolução estelar. Gosta de estar com a família, de ler um bom livro, de plantar e ver crescer árvores e de passar noites a observar o céu. Também escreve para o AstroPT de vez em quando ;-)

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A Gémea da Via Láctea

Desde o início do século XX que sabemos que a Via Láctea, a galáxia a que pertence o Sistema Solar, é de um tipo chamado “espiral”. Este tipo de galáxia tem uma região central esférica com grande densidade estelar, designada por bojo, rodeada por um disco extenso de estrelas e nuvens de gás e poeira. …

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Fitando o Olho de Sauron

A imagem seguinte, obtida pelo autor usando um dos instrumentos do Virtual Telescope, mostra um recanto da constelação dos Cães de Caça centrado na galáxia activa NGC 4151, uma das mais próximas desta classe. O brilho intenso do núcleo, que ofusca quase por completo o resto da galáxia, é absolutamente notável e esconde um dos …

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Radiotelescópio de Arecibo obtém imagens do Núcleo do Cometa Honda-Mrkos-Pajdušáková

O cometa 45P/Honda-Mrkos-Pajdušáková (doravante 45P) foi descoberto em Dezembro de 1948 pelos astrónomos Minoru Honda, Antonín Mrkos e L’udmila Pajdušáková. Ao contrário da maioria dos cometas, que têm períodos orbitais de muitos milhares de anos, o 45P completa uma órbita em torno do Sol em apenas 5.3 anos. No seu percurso, o cometa passa entre …

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Veja um Blazar na Ursa Maior!

Markarian 421 é uma galáxia elíptica activa situada a cerca de 400 milhões de anos-­luz, na constelação da Ursa Maior. É uma das fontes de raios gama extra-galácticas mais brilhantes e uma das poucas que emitem fotões com energias superiores a 1 TeV (1 Tera-electrão Volt, a energia de 1 electrão movendo-se num potencial eléctrico …

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LIGO Impõe Limites ao Tamanho de Montanhas nos Pulsares do Caranguejo e da Vela

A equipa da experiência LIGO (Laser Interferometer Gravitational Observatory) analisou os dados recolhidos durante as temporadas de observação realizadas até à data com o intuito de identificar a emissão de ondas gravitacionais provenientes de pulsares. Embora não tenham sido detectadas ondas gravitacionais para nenhum dos 200 pulsares estudados, os resultados indicam que o LIGO poderá …

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Astrónomos Usam Lentes Gravitacionais para Medir o Ritmo de Expansão do Universo

Um grupo de astrónomos liderado por Sherry Suyu, do Max Planck Institute for Astrophysics, usou o telescópio espacial Hubble para obter uma estimativa do valor da constante de Hubble — Ho (lê-se H-zero) — com base em observações de 5 lentes gravitacionais. O valor de Ho determina o ritmo de expansão do Universo e é, por isso, uma das …

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Explosão Rara na Galáxia NGC 2442

No dia 1 de Dezembro de 2016, o observatório GAIA detectou o aparecimento de uma estrela de magnitude 19.6 nos braços espirais da galáxia NGC 2442, situada a 50 milhões de anos-luz na direcção da constelação do Peixe Voador. Parecia tratar-se de mais uma supernova. A AT2016jbu, como foi designada, continuou a aumentar de brilho …

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Veja uma das Maiores Estrelas Conhecidas

Trezentas mil vezes mais luminosa e 1400 vezes maior do que o Sol, a super-gigante vermelha VY Canis Majoris é uma das estrelas mais espectaculares da Via Láctea. Se fosse colocada no lugar do Sol, a sua atmosfera difusa estender-se-ia quase até meio caminho entre Júpiter e Saturno! A estrela é tão grande e luminosa …

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Recordando a Grande Supernova de 1987

Foi há 30 anos. No dia 23 de Fevereiro de 1987, às 7 horas e 35 minutos, tempo universal, três detectores de neutrinos — o Kamiokande II no Japão, o IMB nos Estados Unidos e o Baksan na ex-União Soviética — detectaram no total 24 neutrinos durante um intervalo ligeiramente inferior a 13 segundos. Tratava-se de um fluxo anormal …

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Observações de Galáxias Primordiais sugerem que as Primeiras Estrelas eram mais Quentes do que as Actuais

Na última década, com a ajuda de alguns dos maiores e mais sofisticados telescópios do mundo, os astrónomos puderam determinar que as galáxias primordiais, ainda em crescimento, formavam estrelas a um ritmo dezenas de vezes superior ao actual, em verdadeiros “baby booms” estelares. Mas parece que estes embriões galácticos não eram diferentes apenas pela quantidade …

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