50º aniversário do assassinato de Kennedy

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Hoje é o 50º aniversário do assassinato de Kennedy.

John Fitzgerald Kennedy serviu como 35° Presidente dos Estados Unidos (1961–1963) e é considerado uma das grandes personalidades do século XX.

Eleito em 1960, Kennedy tornou-se no segundo mais jovem presidente do seu país, depois de Theodore Roosevelt. Ele foi Presidente de 1961 até ao seu assassinato em 1963. A sua governação ficou pautada por eventos importantes como a Invasão da Baía dos Porcos, a Crise dos mísseis de Cuba, a construção do Muro de Berlim, a corrida espacial, a consolidação do Movimento dos Direitos Civis nos Estados Unidos, entre outros.

Durante a Segunda Guerra Mundial, ficou conhecido pela sua liderança como comandante do barco PT-109 na área do Pacífico Sul. Ao realizar um reconhecimento, o barco foi atingido por um contratorpedeiro japonês, que partiu o barco em dois e causou uma explosão. A tripulação responsável conseguiu nadar até uma ilha e sobreviver até serem resgatados. Essa façanha proporcionou-lhe popularidade e começou assim a sua carreira política. Kennedy representou o Estado de Massachusetts como um membro da Câmara dos Deputados a partir de 1947 até 1953 e depois como Senador de 1953 até que se tornou presidente em 1961. Com 43 anos de idade, foi o candidato presidencial do Partido Democrata nas eleições de 1960, derrotando o Republicano Richard Nixon numa das eleições mais renhidas da história presidencial do país. Kennedy foi a última pessoa a ser eleita Presidente enquanto ainda exercia um mandato como Senador, até à eleição de Barack Obama em 2008. Também foi o único católico a ser eleito Presidente dos Estados Unidos. Até à data, era o único nascido durante a Primeira Guerra Mundial e também o primeiro nascido no século XX.

O Presidente Kennedy morreu assassinado a 22 de novembro de 1963 em Dallas, Texas. O ex-fuzileiro naval Lee Harvey Oswald foi preso e acusado do assassinato, mas foi morto dois dias depois, por Jack Ruby e por isso não foi julgado. A Comissão Warren concluiu que Oswald agiu sozinho no assassinato. No entanto, o Comité da Câmara sobre Assassinatos descobriu em 1979 que talvez tenha havido uma conspiração em torno do acontecido. Este tópico foi debatido e há muitas teorias sobre o assassinato, visto que o crime foi um momento importante na história dos Estados Unidos devido ao seu impacto traumático na psique da nação.

Muitos viram em Kennedy um ícone das esperanças e aspirações americanas, e para várias pessoas no país ele ainda é valorizado como um dos melhores presidentes da história da nação.

10 comentários

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  1. Te confesso Carlos que não li a obra de Carl Sagan, mas se entendi no filme ela faz contato sim com uma outra civilização, porém em outra dimensão certo ? E esta descoberta representaria a quebra de paradigmas científicos e religiosos. No filme mostra o conflito de interesses de cada segmento e a doutora no meio disto tudo. Ou seja, era melhor silencia-la e assumir o controle a quebrar os valores e conhecimentos de nossa humanidade através de sua descoberta. Como te falei e´espinhoso e complexo o tema da liberdade científica. Como vc cita acima os interesses econômicos pedem algo em troca rs. A doutora do filme realmente ao se calar conseguiu que o seu sonho não morresse e pode continuar as suas pesquisas. Adorei a este filme aqui, acredito que já tenha visto, é muiiiiito bom !!!!

    http://www.filmesonlinegratis.net/ssistir-filme-alexandria-dublado-online.html

    1. A dimensão é a mesma 😉
      E quando os militares tomam conta, ainda não se sabe da mensagem existente no “ruído” da comunicação de Hitler, não se sabe que era para uma viagem, etc. Só se sabe que existe um sinal com a comunicação de Hitler vindo possivelmente de longe.

      abraços

  2. Carlos, vejo que estamos defendendo a mesma ideia por pontos de vistas diferentes rs. Mas isto que cito é justamente a ação dos homens,pois é justamente nós que fazemos a História. Os homens de ciência não podem contribuir para criação de uma bomba nuclear um avião drone e confiar ingenuamente no Estado. Eu entendo que muitos desses valorosos homens dependem do financiamento econômico para suas pesquisas. A que esta o problema para alguns , ou seja, ,saber que estão trabalhando para algo que ao invés de trazer o progresso para toda humanidade, poderá servir ao contrário, ao extermínio de muitos. Por que o meio religioso tem receios da clonagem por exemplo ? Será que é apenas por uma questão teológica ? É isto amigo, é complexo sim. Não eu, mas pessoas mais capacitadas e de voz ativa no meio, assim como você, podem levar a um debate mundial sobre a autonomia da ciência aliada a ética. Podem ser até uma utopia mas acho que os homens de ciência deveriam até ter uma cartilha única, feita por eles, para determinar a forma autonoma de caminharem e serem menos praesos ao Estado e seus interesses muitas vezes perigosos a humanidade. Eu não sei que rumo estamos tomando, não sou anarquista, porém vejo que o tradicional modelo de estado talvez esteja a cair. Para melhor ? Espero que sim e que a ciência seja mais livre para produzir o melhor para todos. Quanto ao filme contato o que não gostei foi a monopolização do Estado numa descoberta fantástica a que toda a humanidade deveria compartilhar. Justamente uma atitude imperialista buscou reter alegando ser um segredo de Estado. É por isto que muitos conspiracionistas duvidam da palavra oficial do Estado; principalmente da América do Norte. Um belo filme Contato é apaixonante a determinação da cientista e o seu idealismo.

    1. Francisco,

      Ninguém lhe vai dar dinheiro, se não retirar algum proveito disso.
      Se eu quiser fazer investigação, por exemplo, para energia limpa e grátis para toda a gente, quem me vai financiar? Alguém que tenha dinheiro e que queira fazer dinheiro ou ter algum poder com essa investigação.
      Depois tendo esse financiamento, que farei eu?

      Será que devo não fazer a minha investigação em prol de toda a gente porque tenho reservas sobre possíveis implicações que outras pessoas façam com a minha descoberta?
      Se assim fosse, nunca se faria nada. Como lhe disse anteriormente, então não existiriam sequer facas, porque podem ser usadas para matar.

      *Todos* estamos reféns da economia. Os homens da ciência também. Sobretudo eles, que não querem saber do $$ para nada. Por isso têm sempre que estar dependentes de quem tem os recursos (incluindo monetários).

      Quanto ao filme Contacto, veja bem: essa mensagem vinha de Hitler. Quem lhe poderia dizer que não era uma mensagem de grupos neo-nazis que queriam semear o terror, o pânico e o terrorismo pelos EUA e pelo mundo? O idealismo da cientista poderia colocar em perigo a Humanidade. Daí o “estado” (neste caso até foi a parte militar do estado) ter decidido organizar a situação.
      Por outro lado, a própria cientista fazia mal a ela própria fazendo isso. Falsos positivos existem quase todos os dias. Se a cientista divulgasse ao mundo o sinal como sendo extraterreno, e na verdade era só um sinal de um satélite militar secreto (ou outra coisa banal) que parecia vir de muito longe, a equipa de cientistas poderia perder todo o financiamento devido a essa divulgação de falsidade. Os cientistas perderiam os empregos porque dariam um enorme tiro no pé.
      Ou seja, a ideologia da cientista é bem retratada. Mas na prática os assuntos são mais complexos 😉

      abraços!

  3. Carlos talvez você ou a Vera possam ter uma visão diferenciada, mas no geral vc sabe que não é assim. Eu já lhe disse Carlos para não ser escravo da ciência no bom sentido. Quem dera se o conhecimento fosse algo livre e buscasse apenas atender aos interesses limpos, infelizmente não é assim. Como eu disse o filme contato é um exemplo claro da realidade. Realmente praticamente nada sobre o processo histórico que levou a construção da bomba. Mas não é difícil entender que foi um produto da observação. O domínio do Estado não precisa necessariamente ser feito em um reduto fechado como um laboratório. A manipulação pode ser feita nos subterrâneos. As linhas da ciências humanas existem justamente para que o mundo não seja o espaço alienado. É na critica social e histórica da humanas que podemos perceber os rumos dos homens e do que produzem. Geralmente muitas linhas do conhecimento são fechadas no que fazem e não conseguem produzir uma critica do mundo em que vivem. Os homens que conseguiram na maioria das vezes pagaram com vida ao exercer este papel em que muitos por viverem numa caixinha eram capazes. Se não fosse a História Hitler, Napoleão entre outros não chegariam onde chegaram. Do mesmo modo pela História eles caíram. Portanto a ciência deve ser agente da História e não fantoche da História. Deve se sempre perguntar ciência pra que ? Ciência pra quem ?

    1. Francisco,

      A ciência explica-lhe como funciona uma faca. A parte prática da ciência, ligada à execução de tecnologias, até lhe faz uma faca.
      É culpa da ciência que as pessoas usem a faca para matar alguém em vez de ser para barrar um pão com manteiga?
      É claro que não é. É preciso saber separar as coisas.

      Da mesma forma a ciência mostrou como as estrelas funcionam.
      É culpa dos cientistas que os políticos utilizem esse conhecimento para fazer a bomba de hidrogénio e a façam cair sobre o Japão? Claro que não.
      O Francisco não está a saber separar os momentos. Nem sequer provavelmente saberá que existe uma lista de vários cientistas que trabalharam nesse conhecimento e que pediram ao Governo para não usarem esse conhecimento no “mau” sentido.

      “Ciência pra que ? Ciência pra quem ?”
      Estas perguntas foram na brincadeira, certo?
      É que o Francisco utiliza o pensamento científico e derivados da ciência em todos os momentos da sua vida. Incluindo neste, na internet, para poder falar comigo a milhares de kms de distância. Só esse facto já lhe responde às suas perguntas 😉

      Mas deixe-me fazer-lhe uma pergunta específica.
      Eu adoro o filme Contacto. No filme, quais as situações com que o Francisco não concorda?

      abraços!

  4. Eu entendi Vera o sentido do teu post ,muito bem lembrado por vc a grandiosidade do visionário que foi Kennedy. As vezes dou as minhas pitadas para que a própria ciência se desperte e não seja um fantoche da política. O meio científico não pode ser fechado em si mesma e engessado. O filme Contato mostra o idealismo de uma cientista de um lado e os tentáculos do poder do Estado do outro. Esta música da Pitty cabe muito bem na critica a ciência; tal como na letra : ” não senhora, sim senhora…….” Percebo um certa cegueira nos homens de ciência fechados em seus laboratório e centros de pesquisa. Geralmente quem já passou por um curso nas ares de Humanas tem muito mais facilidade de perceber o mundo a sua volta. Até os jornalistas seguem rigorosamente o sim sim, não senhor.Citando como exemplo quando construíram a bomba nuclear os homens da ciência tornaram se marionete do Estado. Depois do fato consumado Historicamente no Japão é que devem ter caído a fixa. Ciência pra que ? Ciência pra quem ? Acho que em blogs de ciência deve se também debater os rumos da ciência, a ética da mesma, o grau de sua liberdader, a quem servem etc. E não se constrangi.

    http://www.youtube.com/watch?v=uDwa25aSNvY

    1. Francisco,

      Isso não é verdade 😉
      Pela História da Ciência vê-se nomeadamente o contrário: homens da ciência não sendo subjugados ao poder político, mas sim fazendo aquilo que eles pensam ser o correcto.

      Duvido que os cursos nas áreas de Humanas compreendam melhor o mundo à sua volta. Provavelmente compreendem sim melhor o mundo subjugados à sua própria interpretação pessoal (subjectivo).

      Falou no desenvolvimento da bomba de hidrogénio.
      Esse é um dos tais exemplos fáceis, fruto de concepções erradas da ciência, e que, lá está, se ouve muito de “pessoas de cursos de Humanas”, as tais pessoas que não entendendo da história e natureza da ciência, imaginam que o mundo tem que ser como elas imaginam que seria.
      A bomba não se desenvolveu numa “bolha”, sem ligações ao exterior. Sem lhe querer explicar tudo aqui (porque um comentário não daria para tudo), mas sabe por exemplo que o desenvolvimento da bomba se fez paralelamente à medida que descobríamos como o Sol (e todas as estrelas) funcionam?
      Isto devia-se ensinar nos cursos de Humanas: a noção que as coisas não se desenvolvem independentemente das outras 😉 . Neste caso, o facto de estudarmos o Sol permitiu-nos perceber como fazer a bomba. Está tudo relacionado 😉 . Para os Homens de Ciência dizerem “eu não quero que se saiba como se faz uma bomba de hidrogénio”, eles também teriam que dizer “nós nunca queremos saber como as estrelas funcionam”, o que seria ridículo, não é? 😉

      Sobre este assunto, recomendo o livro: How to Make an Atomic Bomb. Tem a ver com essas relações entre ciência, conhecimento e Humanidade, nomeadamente as ligações como se soube como fazer a bomba a partir do conhecimento que tínhamos das estrelas 😉

      abraços!

  5. Boa noite Vera, fazendo um pequeno comentário sob o teu artigo , digo que analisar as características culturais e políticas da nação norte americana talvez seja um exercício um tanto que complexo rsrs. Uma nação que enfrentou duas guerras para se constituir. Uma contra a metrópole inglesa e outra, interna, a guerra da Secessão . O belicismo e o individualismo levados ao estremo parece que criaram uma máquina de fazer doidos.Nem presidentes são poupados. Nem preciso citar nomes; as vezes me pergunto uma nação com tantos avanços científicos e ao mesmo tempo maluca ao estremo. De crianças a jovens mortos em escolas a presidentes. Se eu fosse o Obama não confiava nem na própria sombra. É muito muito maluco para um lugar só. John Kennedy vitimado por esta loucura deixou a imagem de um grande estadista.

    1. Francisco,
      as convulsões internas e externas de uma nação durante a sua constituição não são apenas nos EUA. Portugal combateu os antepassados dos espanhóis, nasceu de um conflito entre mãe e filho, teve que combater os mouros, etc etc etc.

      Kennedy marcou a corrida espacial e a politica internacional do século XX em 3 anos de mandato. E nesse sentido, (o da corrida espacial) é que escrevi este post. Repare: foi Kennedy o visionário que nos levou à Lua. Foi ele que arriscou a sua carreira politica para apresentar o projecto e em 1961 a NASA teve o maior orçamento de sempre. Depois da chegada à Lua e até aos dias de hoje, o programa espacial americano mudou de rumo e o risco que os Presidentes americanos estiveram dispostos a correr foi bem menor.

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