NASA e ESA unidas

exomars

Público:
“As agências espaciais da Europa e dos Estados Unidos deram mais um passo para a exploração não-tripulada do planeta Marte.
Os directores da ESA e da NASA assinaram um acordo em Washington no qual está subjacente que ambas as agências devem dispor de fundos suficientes para estabelecer um programa conjunto de exploração.
(…)
A realizar-se, a Europa lideraria a missão não-tripulada, com data prevista para 2016, cujo prazo de subscrição para os países interessados termina em Dezembro. Esta missão consistiria em fazer chegar uma sonda à órbita de Marte para estudar os gases atmosféricos, como o metano, e colocar na superfície uma estação meteorológica estática. À NASA caberia colocar o foguetão.
Em 2018 enviar-se-iam (também com recurso a foguetões dos Estados Unidos) dois veículos, um europeu e outro dos Estados Unidos, para a superfície de Marte, mas a entrada e a aterragem seriam controladas pela NASA.
A Meji (Mars Joint Exploration Initiative – Iniciativa Conjunta de Exploração de Marte) tem também como objectivo trazer amostras de solo e rochas para os laboratórios terrestres.”

Diário de Notícias:
“Marte é a próxima grande missão espacial, por isso, as agências norte-americana e europeia assinaram um acordo para partilharem experiência, responsabilidades e financiamento.
As agências espaciais norte-americana e europeia vão juntar esforços para a “conquista” de Marte. NASA e ESA assinaram uma “carta de intenções”, em Washington (EUA), que dá luz verde aos cientistas e engenheiros das duas agências para colaborarem no planeamento das missões ao “planeta vermelho”.
O arranque desta união será dado com uma órbita, dirigida pelos europeus, em 2016. Seguem-se veículos de exploração da superfície em 2018. No mesmo ano talvez haja uma rede de sondas a aterrar no planeta. O objectivo é trazer rochas e amostras de solo para os laboratórios terrestres. O documento foi assinado pelos responsáveis pelas agências, o administrador da NASA Charles Bolden e o director-geral da ESA Jean-Jacques Dordain.
A Meji – Mars Joint Exploration Initiative (Iniciativa Conjunta de Exploração de Marte) – esteve sob discussão durante vários meses para se definir os objectivos da missão e divisão da responsabilidade e financiamento. Os EUA e a Europa compreenderam que podem alcançar mais na missão ao “planeta vermelho” se combinarem as suas experiências e conhecimentos. Além disso, com os dois programas a sofrerem pressões financeiras, a aliança pode viabilizar que se continuem a planear missões a cada dois anos.”

Universe Today:
“The new “letter of intent” outlines the Mars Exploration Joint Initiative (MEJI), under which mission engineers will cooperate in the design and launch of rovers, orbiters and landers into the 2020s, with the ultimate goal of returning rocks from Mars to Earth for study.
The first collaborative mission is a European-led orbiter that will also place a meteorological station on Mars planned for 2016.
This will be followed by surface rovers to keep Spirit and Opportunity company in 2018, and possibly a network of landers shortly after in 2018, one of which will include the ESA’s ExoMars Lander.
NASA will take care of the launching rockets for 2016 and 2018, and the ESA will cover the entry, descent and landing for the first mission in 2016.”

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