O Grande Desígnio de Stephen Hawking

Informação disponibilizada pelo NUCLIO:

“O NUCLIO – Núcleo Interactivo de Astronomia, com o apoio do Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal e da Câmara Municipal de Cascais promove a realização mensal da “Astronomia em Crescente“.
Esta actividade, que normalmente decorre no Sábado próximo da fase de Quarto-Crescente da Lua, a partir das 21h30, é constituída por uma apresentação sobre um tema astronómico e, caso as condições meteorológicas o permitam, por uma sessão de observação nocturna com telescópios.

7 de Janeiro – “O Grande Desígnio de Stephen Hawking“, por Paulo Crawford (CAAUL/FCUL)

Stephen Hawking nasceu a 8 de Janeiro de 1942, em Oxford, em plena II Guerra Mundial, cerca de 300 anos depois da morte de Galileu.
Durante a sua passagem pela escola, e mesmo pela universidade, poucos seriam capazes de suspeitar das suas verdadeiras capacidades intelectuais e da importância dos resultados científicos que viria a obter. Não tendo eclipsado o génio de Einstein, a verdade é que os seus trabalhos muito fizeram para engrandecer a obra do mestre, desse ícone da Ciência Mundial, com particular relevo na Física Teórica.
Nesta nossa conversa recordarei, as contribuições mais significativas, como sejam os teoremas sobre as singularidades do espaço-tempo – que permitem de algum modo prever a existência dos Buracos Negros e do Big Bang – e talvez ainda mais relevante a previsão de que os Buracos Negros não são negros, mas que podem emitir todo o tipo de partículas, num processo crescente que termina numa explosão conhecida pela evaporação dos buracos negros. Estes últimos resultados abriram o caminho para mostrar a relevância da teoria quântica da gravitação.
Falarei também dos seus livros, em particular daqueles que se dirigem aos leigos e que tive o privilégio de rever para as edições portuguesas da Gradiva: Brevíssima História do Tempo e O Grande Desígnio. O tempo será escasso para analisar tantas questões, mas viajando a grande velocidade talvez cheguemos às terras do nunca, onde o Universo se torna mais claro…”

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