Não és assim tão especial

As crenças conspirativas têm uma característica em comum: quem acredita nelas acha-se muito especial – tão especial que só ela (a pessoa crente) e mais alguns “escolhidos” é que sabem “toda a verdade”.

E normalmente essa “verdade” é tão rebuscada que envolve um enorme número de pessoas por todo o mundo que supostamente se uniu para enganar e conspirar contra essa pessoa crente.

A psicologia é muito interessante. O cérebro humano é fascinante.
As pessoas querem se sentir tão especiais que imaginam seres mitológicos, “humanos sobrenaturais” (deuses) e conspirações absolutamente irracionais, de modo a sentirem-se o centro da atenção de todos – ou seja, de modo a sentirem-se especiais.

A isto eu chamo de geocentrismo psicológico.

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