RIP pastora messiânica

Os EUA estão a atravessar uma pandemia de não-vacinados.
Tendo em conta que as vacinas protegem as pessoas de consequências graves da doença, quem tem morrido são precisamente os negacionistas que não se vacinam. Todos os dias existem notícias sobre essas mortes de não-vacinados.

Devorah Sklar tinha 60 anos.

Devorah e o seu marido violinista, Maurice Sklar, eram pastores, que diziam aos seus fiéis que tinham uma ligação direta a Deus, por isso o que eles dissessem, era uma ordem de Deus.

As suas mensagens eram messiânicas: Cristo iria descer à Terra e salvar toda a gente.

Nas redes sociais, Devorah Sklar escrevia mensagens anti-vacinas, defendendo os argumentos negacionistas.

“As pessoas vacinadas estão a ficar doentes. As pessoas não-vacinadas estão saudáveis. Por isso, o problema são as vacinas.”

Entretanto, ficou infetada com o coronavirus.

Depois, veio para as redes sociais dizer que tinha tomado o medicamento ivermectina, e por isso já se estava a sentir melhor.

Claro que, como se sabe, não existem quaisquer evidências que esse medicamento faça bem. Pelo contrário.

Daí que, sem surpresa, foi ficando pior.
E teve que ser hospitalizada!

Já no hospital, continuou a publicar nas redes sociais…

O seu último post nas redes sociais, foi a pedir que rezassem por ela (que não funciona), e que as pessoas se vacinassem (como tantos outros, ela arrependeu-se de ser negacionista).

Após 5 semanas internada nos Cuidados Intensivos, Devorah Sklar faleceu de COVID-19.

11 comentários

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    • Francisco Máximo on 06/10/2021 at 00:18
    • Responder

    Sr. Professor, a maior parte das vezes concordo consigo mas aqui não. Quando o vejo falar em consensos lembro-me logo que para haver consensos se torna necessária a existência de maiorias, das quais as suas opiniões só são aceites como verdadeiras e até mandatórias na área da politica. Como sabe, na ciência existem opiniões cientificas e não verdades cientificas; nas primeiras há algumas que têm um maior número de apoiantes que outras tornando-se, em certa e determinada altura do tempo, nas verdades cientificas convencionais (mainstream scientific opinion) e portanto aceites como verdades. Em ciência nada é estático e tudo está sempre a mudar; este fenómeno não é suficientemente visivel durante a vida de uma pessoa mas torna-se facilmente detectável para quem leia a história da mesma. Não quer dizer que isto se aplique ao assunto aqui debatido mas, o que é facto, é que existem centenas de cientistas que, como o Dr. Bossche, não concordam com a actual verdade cientifica convencionada acerca do sars cov 2 e que estão a ser censurados nas redes sociais, no youtube e, de uma forma geral na surface web parecendo que há alguem (sistema?) que não quer que estas opiniões cheguem ao conhecimento geral. A própria Pfizer-BioNTech esclarece ((https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&q=Pfizer-BioNTech+COVID-19) 4ª linha da pág. google) que “A vacina Pfizer-BioNTech COVID-19 é uma vacina não aprovada que pode prevenir COVID-19. Não há vacina aprovada pelo FDA para prevenir o COVID-19. A Administração de Comida e Drogas (FDA) dos Estados Unidos, disponibilizou a vacina Pfizer-BioNTech COVID-19 sob um mecanismo de acesso de emergência (EUA – Emergency Use Authorization, ou Autorização de Uso Emergencial). A EUA é apoiada por uma declaração do Secretário da Saúde e Serviços Humanos (HHS) de que existem circunstâncias para justificar o uso em caso de emergência de drogas e produtos biológicos durante a pandemia COVID-19.”

    1. Francisco, eu tenho dificuldade em acompanhar o seu raciocínio…

      A ciência funciona por consensos científicos. É um facto.
      A Teoria da Gravidade é aceite por 99,9999999% das pessoas da ciência.
      Isto é um consenso científico.
      O facto de existir 0,00000001% de pessoas que tem uma ideia aparvalhada sobre a Gravidade, não faz o Francisco querer atirar-se do topo de um prédio de 20 andares…

      Os consensos científicos existem devido a evidências científicas que são demonstradas por todos.
      Não são opiniões. São baseadas em evidências.

      Quanto a opiniões mandatórias pela política, isso é política.
      Penso que está a confundir os assuntos…

      Em ciência, existe um conhecimento acumulado central estático.
      E depois existe um conhecimento acumulado no resto da ciência, que vai evoluindo.
      O que vê nas notícias (e muitas vezes em livros) é precisamente esse conhecimento ao redor do centro.
      Mais uma vez parece-me que está a confundir e a meter tudo no mesmo saco…
      Se tem interesse no processo e na evolução da ciência, recomendo Imre Lakatos.

      É irrelevante quantas pessoas seguem/acreditam no Bossche ou não.
      Está provado que ele estava errado.
      Nada do que ele disse se confirmou.
      Repito: “basta olhar para os resultados: ele escreveu isto a 6 de Março. Estamos a 4 de Outubro. Em 7 meses, parece que se pode concluir que ele se enganou.”

      Eu tenho alguma dificuldade em “ler” os links que envia, já que não envia o link específico, mas sim procuras no Google.

      Se o link era este:
      https://www.fda.gov/media/144623/download
      Então como pode ver, isso era algo que foi colocado em Junho.

      A 23 de Agosto de 2021, a FDA aprovou totalmente essa vacina (como qualquer outra vacina, para outras doenças).

      De qualquer modo, a aprovação de emergência existe nas regras, precisamente para o que aconteceu. Nada foi feito de forma estranha ou conspirativa. Foram seguidas todas as regras.
      A aprovação de emergência é feita em situações de emergência, de forma temporária, até se ter amostras maiores no mundo real e poder-se aprovar de forma total (sem ser de emergência), o que já acabou por acontecer há quase 2 meses.
      Isto é absolutamente normal…

      Por isso, finalizo como comecei: não percebi bem o seu comentário, porque os seus argumentos (por exemplo, este da aprovação) são refutados pela realidade…

      abraço

        • Jonathan Malavolta on 06/10/2021 at 01:51

        Para além de colocar apenas o link da pesquisa no Google ao invés de colocar o link direto, ele ainda tem a impertinência de escrever “é a 5ª linha do Google” (como se todo mundo aqui achasse que a pesquisa do Google funciona de acordo a um índice enciclopédico estático).
        Só para constar, Francisco, os resultados de pesquisa do Google NÃO TEM posicionamento físico estático, são feitos por um algoritmo que mensura (conta) quantos acessos um dado link (ou URI) teve até o momento. Aquele que foi mais acessado irá aparecer no primeiro lugar da lista. Se daqui 5 minutos um outro link ultrapassar o número de acessos do link anterior, o anterior não estará mais na primeira posição na pesquisa do Google. Por favor, não se fie à pesquisa do Google, acostume-se a trazer os links exatos pois assim fica até mais fácil pro pessoal daqui entender sua linha de raciocínio. Trazer apenas o link da pesquisa (e não o link exato) e soltar um “está na posição X” não nos permite encontrar o link. Por exemplo, em seu comentário anterior, você trouxe um link da pesquisa do Google e alegou ser o curriculum vitae do tal doutor Bossche, escrevendo “é a quinta linha da página Google”. No entanto, quando eu fui conferir, o link https://www.ekspertai.eu/static/uploads/2014/01/CV%20belgo.pdf, que é o que de fato redireciona para o curriculum do Bossche, já não estava mais na quinta linha do Google, mas na 7ª. Entendeu que isso muda a todo instante? Mais atenção da próxima vez, por gentileza.

        • Francisco Máximo on 08/10/2021 at 02:51

        Cá está, o facto de haver 99,99999999% de cientistas que aceitem a Teoria da Gravidade como certa, não quer dizer que a mesma seja uma verdade cientifica eterna e absoluta. Isto só quer dizer que a mesma é a verdade cientifica convencionada aceite pela ciência desde 1666 até ao dia 08/10/2021.
        O facto de existirem só 0,00000001% de cientistas que tenham uma opinião diferente, não quer dizer que a mesma seja uma opinião aparvalhada ou que eu me queira atirar do topo de um prédio de 20 andares; isso sim, é que seria uma ideia completamente aparvalhada. Não se esqueça Professor que já em 02 de Dezembro de 1915 uma pessoa que embirrava com aquilo que ele chamava de acções à distancia disse que a existência da força da gravidade não era mais do que o resultado da curvatura do espaço-tempo provocada pelos grandes corpos materiais e não uma força cuja acção se transmitisse à distancia.
        Os consensos científicos existem devido a evidências científicas que são interpretadas e demonstradas pela maioria numa certa e determinada época da história e de acordo com os conhecimentos vigentes e, por isso, é uma opinião que dá origem a uma verdade cientifica convencionada.
        Sete meses é pouco mas mesmo muito pouco tempo para se poder saber se o que ele disse é ou não verdade e, que eu saiba, em ciência não há nada mas mesmo nada estático. Desculpe Professor, mas esta é a minha opinião.
        Abraços

      1. “Cá está, o facto de haver 99,99999999% de cientistas que aceitem a Teoria da Gravidade como certa, não quer dizer que a mesma seja uma verdade cientifica eterna e absoluta.”

        Vai-se aperfeiçoando, como se vê pela Teoria da Relatividade que está incluída agora na Teoria da Gravidade.
        Mas o que se sabe, não muda, não passa a ser errado.
        Simplesmente, acrescenta-se mais conhecimento para situações diferentes.


        “Isto só quer dizer que a mesma é a verdade cientifica convencionada aceite pela ciência desde 1666 até ao dia 08/10/2021.”

        O conhecimento já vem de há vários milénios: desde que os Humanos perceberam que os objetos caíam.
        Só não se entendia porquê, nem o conhecimento estava arrumado numa teoria eficaz.


        “O facto de existirem só 0,00000001% de cientistas que tenham uma opinião diferente, não quer dizer que a mesma seja uma opinião aparvalhada ou que eu me queira atirar do topo de um prédio de 20 andares”

        Claro que sim. Essa seria uma forma eficaz de provar que a Teoria já não funcionava.
        Se ela funciona, então essa opinião diferente é errada e aparvalhada.


        “uma pessoa que embirrava com aquilo que ele chamava de acções à distancia disse que a existência da força da gravidade não era mais do que o resultado da curvatura do espaço-tempo provocada pelos grandes corpos materiais e não uma força cuja acção se transmitisse à distancia.”

        e… ?
        Isso não invalida o que eu disse.


        “Os consensos científicos existem devido a evidências científicas que são interpretadas e demonstradas pela maioria numa certa e determinada época da história e de acordo com os conhecimentos vigentes e, por isso, é uma opinião que dá origem a uma verdade cientifica convencionada.”

        Não é uma opinião.

        Esta é a definição de opinião:
        https://dicionario.priberam.org/opini%C3%A3o

        Uma opinião é algo subjetivo.

        Conhecimento científico das teorias é objetivo.

        Quanto a ser interpretado numa determinada época da História, mais uma vez é errado.
        Já sugeri que lesse Lakatos. Claramente não o fez.
        Já lhe dei o exemplo da gravidade, em que as observações têm milhares de anos.

        O Francisco quer continuar a opinar… quando eu estou-lhe a dar conhecimento objetivo.
        Claramente não estamos a conversar de forma nivelada.


        “Sete meses é pouco mas mesmo muito pouco tempo para se poder saber se o que ele disse é ou não verdade”

        Claro que não é. Basta ver o que ele disse.
        Leu o que ele disse? Não parece que tenha lido…
        Apesar dele não entender as mutações do vírus, ele fez previsões que são facilmente avaliadas.

        Ele estava errado.

        Se o Francisco quer seguir conspirações e previsões claramente erradas, está no seu direito.
        Mas isso é religião. Não é conhecimento.

        Mas já agora como curiosidade: as previsões dele são para quando no seu entender?
        O Francisco tem que esperar quanto tempo até perceber que ele estava errado?


        “em ciência não há nada mas mesmo nada estático.”

        Sim, há.
        Já lhe sugeri Lakatos para perceber como a ciência progride. Claramente não o fez.
        O que sabemos da Gravidade (dos objetos caírem para o chão, e não para o ar ou para o lado), esse conhecimento é estático. É um facto. Seja hoje, há 10 mil anos atrás, ou daqui a 10 mil anos. Isso não muda.
        Isto parece-me fácil de entender…


        “Desculpe Professor, mas esta é a minha opinião.”

        Não tem que pedir desculpa por dar opiniões.
        No entanto, em termos de pensamento crítico, era importante que percebesse que o conhecimento está acima das meras opiniões pessoais.
        Eu posso opinar que os porcos voam. Essa minha opinião não vale nada.


        Eu posso opinar que as couves nascem nas árvores.
        Mas se eu falar com um agricultor, e ele me disser que as couves nascem no solo e que sempre foi assim.
        A minha resposta para o agricultor não vai ser certamente que isso é a minha opinião e que esse conhecimento (de que as couves nascem no solo) não é estático.

        Das duas uma:
        – ou aceitava o que o agricultor me dizia (por ele ser o especialista);
        – ou se realmente eu acreditasse (crença, que é diferente de conhecimento) naquilo que estava a dizer, então eu tentava provar que existiam couves a nascer em árvores. Mostrava evidências do que eu estava a dizer. Que não podiam ser imagens falsas nem as palavras de alguém que não era especialista em agricultura. Mostrava evidências objetivas e irrefutáveis.

        abraço!

        • Francisco Máximo on 11/10/2021 at 21:52

        Prof. C. Oliveira: “Vai-se aperfeiçoando, como se vê pela Teoria da Relatividade que está incluída agora na Teoria da Gravidade. Mas o que se sabe, não muda, não passa a ser errado.”
        Francisco: Neste caso não. Imaginemos agora o ser humano que se apercebe desde há milhares de anos que os astros se movem no espaço e não entendiam porquê; com o aparecimento do geocentrismo que arrumou o conhecimento numa teoria eficaz, especialmente a partir do aparecimento em 100 d.c. do astrónomo grego Cláudio Ptolomeu, a ciência conseguiu explicar na perfeição o movimento dos mesmos e tudo ficou bem até ao século XVI e ao aparecimento de Nicolau Copérnico. Com o aparecimento deste matemático e do seu héliocentrismo verificou-se que o que se sabia passou a estar completamente errado, e não é caso único na ciencia.
        Prof. C. Oliveira: “Claro que sim. Essa seria uma forma eficaz de provar que a Teoria já não funcionava.
        Se ela funciona então essa opinião diferente é errada e aparvalhada.”
        Francisco: Então quer dizer que o Erik e o Herman Verlinde e o Leonard Susskind, entre alguns outros têm opiniões cientificas erradas e aparvalhadas.
        “Os consensos científicos existem devido a evidências científicas que são interpretadas e demonstradas pela maioria numa certa e determinada época da história e de acordo com os conhecimentos vigentes e, por isso, é uma opinião que dá origem a uma verdade cientifica convencionada.”
        Prof. C. Oliveira: “Não é uma opinião.
        Esta é a definição de opinião:
        https://dicionario.priberam.org/opini%C3%A3o
        Uma opinião é algo subjetivo.
        Conhecimento científico das teorias é objetivo.”
        Francisco: Então todas as pessoas que se expressam em inglês quando se referem à mainstream scientific opinion cuja tradução em português é opinião cientifica convencionada ou opinião cientifica dominante estão todos enganados ou a cometer, no minimo, na sua opinião, um erro linguistico e, talvez até, um erro conceptual imperdoável.
        Definição de opinion: https://dictionary.cambridge.org/pt/dicionario/ingles/opinion
        Prof. C. Oliveira: “Quanto a ser interpretado numa determinada época da História, mais uma vez é errado.
        Já sugeri que lesse Lakatos. Claramente não o fez.
        Já lhe dei o exemplo da gravidade, em que as observações têm milhares de anos.”
        Francisco: Eu aqui dou-lhe o exemplo do geocentrismo teoria resultante de observações que também têm milhares de anos e, no entanto, estava errada como mais um ou outro exemplo que lhe posso dar. Eu estou mais de acordo com o Thomas Kuhn e com a “A Estrutura das Revoluções Científicas” de 1962 em que ele apresenta seu ponto de vista do desenvolvimento da ciência sob a perspectiva historiográfica (construção da ciência a partir do contexto da sua época). Para mim o Lakatos, como ele próprio se auto intitula, não é mais do que um aperfeiçoador do Karl Popper, embora ele, curiosamente, tenha nascido 20 anos depois de Popper e morrido 20 anos antes dele. Já vi que o professor é um grande admirador do Lakatos.
        Prof. C. Oliveira: O Francisco quer continuar a opinar… quando eu estou-lhe a dar conhecimento objetivo.
        Claramente não estamos a conversar de forma nivelada.
        Francisco: Desculpe, qual é o conhecimento objectivo que me está a dar? O da epistemologia? Se acha que não estamos a conversar de forma nivelada, é porque o professor acha que se encontra a um nível muito superior ao meu; será? Pois bem, não sei se já reparou que levei um certo tempo a responder-lhe; esse tempo foi gasto numa análise aos diversos temas do seu fórum e nos quais eu me apercebi que para conversar consigo implica ter as mesmas opiniões que o Sr. ou adorá-lo como se fosse um deus. Se isso não acontece, começa a, arrogantemente, tentar convencer o opositor que lhe é muito superior e, a pouco e pouco, ligá-lo a conspiracionismos acabando por correr com ele acusando-o de ser um troll.
        Prof. C. Oliveira: Claro que não é. Basta ver o que ele disse.
        Leu o que ele disse? Não parece que tenha lido…
        Apesar dele não entender as mutações do vírus, ele fez previsões que são facilmente avaliadas.
        Ele estava errado.
        Se o Francisco quer seguir conspirações e previsões claramente erradas, está no seu direito.
        Francisco: Diz o Sr. que é um especialista em virologia e fabrico de vacinas. Ora aqui está, já estou conotado com conspiracionistas.
        Prof. C. Oliveira: Eu posso opinar que as couves nascem nas árvores.
        Mas se eu falar com um agricultor, e ele me disser que as couves nascem no solo e que sempre foi assim.
        A minha resposta para o agricultor não vai ser certamente que isso é a minha opinião e que esse conhecimento (de que as couves nascem no solo) não é estático.
        Das duas uma:
        – ou aceitava o que o agricultor me dizia (por ele ser o especialista);
        – ou se realmente eu acreditasse (crença, que é diferente de conhecimento) naquilo que estava a dizer, então eu tentava provar que existiam couves a nascer em árvores. Mostrava evidências do que eu estava a dizer. Que não podiam ser imagens falsas nem as palavras de alguém que não era especialista em agricultura. Mostrava evidências objetivas e irrefutáveis.
        Francisco: Ora aqui está, como se pode cair em contradição em tão pouco tempo, acima afirma, apesar de não ser um especialista no assunto, que o Prof. Bossche estava errado, aqui numa analogia para atrasados mentais eu, que sou aquele que diz que as couves nascem nas árvores devo calar-me porque estou a falar para o agricultor (especialista) que é arrogantemente o Sr.. Antes de ser dado como troll e ser corrido daqui e de querer saber se vai ou não publicar este meu texto, garanto-lhe que, aconteça o que acontecer, este é o meu último post aqui.
        Passe bem

      2. Quanto ao Geocentrismo vs. Heliocentrismo, já expliquei isso dezenas de vezes.
        Não entendo como o Francisco diz que lê os nossos posts, mas depois continua a errar e a dizer coisas que o conhecimento histórico da ciência nos prova que é mentira.

        É absolutamente mentira que tudo o que se sabia do geocentrismo é errado.

        O Francisco pode ler os vários artigos que eu já escrevi sobre isto. Exemplo: https://www.astropt.org/2011/08/23/ciencia-nao-erra/
        Ou pode ler sobre História da Ciência em livros.
        Ou pode informar-se melhor noutras fontes que saibam do assunto.

        Mas não fazer nada disso, e continuar a disseminar desinformação, é absolutamente errado.

        Se o Francisco não sabe (e claramente não o sabe), poderia ler sobre o assunto, ou então podia perguntar.
        Afirmar mentiras é que não é aceitável.

        Sobre Susskind e outros, não sei qual é a sua lógica…
        Podemos discutir a Hipótese das Cordas se quiser.
        Ou então pode continuar a “mandar bocas” sem saber do que fala…
        E no entanto, até poderia pensar um bocadinho e perceber que as Cordas poderão (ou não) ser similar à Relatividade na Gravidade.
        Ou seja, as Cordas não rejeitam qualquer ciência!

        Mais uma vez, temos vários artigos sobre as Cordas.
        Escusa, mais uma vez, de mandar “frases para o ar”, sem qualquer sentido.

        Sobre opinião, mais uma vez, não sei o que quer discutir.
        As definições são claras.
        Se estão mal, sugiro que se queixe a quem define as palavras.

        Mais uma vez, fala do Geocentrismo sem saber do que se tratava.
        Sim, já li bastante do popular Khun. Sugeri Lakatos porque é mais completo. Infelizmente, claramente continua a não querer conhecimento e a ficar-se pela superficialidade.

        Claro que estou-lhe a responder num nível superior.
        O próprio Francisco demonstra isso, da forma como fala do Geocentrismo, por exemplo.
        Se eu falar para um agricultor, e lhe disser que as couves nascem nas árvores, obviamente que o agricultor vai assumir que eu não entendo do que falo (o agricultor vai ser superior a mim no conhecimento que demonstra).

        Quanto às questões pessoais, bem, isso dizem bastante do carácter da pessoa ou então da sua forma de argumentar (falaciosa).
        Se realmente tivesse feito uma análise aos “temas” no “fórum”, veria que muitos dos meus comentários são a reconhecer erros, e a dar razão a comentadores quando encontram erros no que eu digo.
        Ao não ter visto isso, só prova que não fez essa análise; quis somente fazer ataques pessoais gratuitos.

        Mas podia ter feito essa análise. Sabe porquê? Porque eu não me escondo 😉

        Eu realmente gosto de colocar exemplos simples, que toda a gente compreende.
        Lamento que o Francisco se considere um atrasado mental, com os exemplos simples e perfeitamente entendíveis que eu utilizo.

        Por último, note que eu não me considerei um especialista em virologia.
        Mas sei ler, e felizmente sei avaliar onde está o consenso científico.

        Obviamente o tal “agricultor” de que eu falei, não é um conspiracionista ignorante que, por coincidência, também é agricultor.
        O “agricultor” é o conjunto de especialistas em agricultura, onde está o consenso científico, e que sabem que as couves não nascem em árvores.
        Acho que isso também é percetível no meu comentário.

        2 + 2 = 4.
        Independentemente de eu ser especialista em matemática, ou não.

        abraço



        P.S.: achei muito clarificador o facto de não me ter respondido à pergunta:
        “Mas já agora como curiosidade: as previsões dele são para quando no seu entender?
        O Francisco tem que esperar quanto tempo até perceber que ele estava errado?”
        Foi clarificador, porque a ciência faz previsões (e por isso, respondia a essa pergunta). Já quem discute “no ar” sem ser capaz de prever detalhadamente quando poderá mudar o seu pensamento… só transmite a ideia que o seu objetivo não é aprender.

    1. A ciência funciona com base no consenso científico.

      Em qualquer área, há sempre uma pessoa por outra que vai dar opiniões fora do consenso. É normal.
      Acontece na medicina, na astronomia, na geologia, na biologia, na pintura, etc.

      O pensamento crítico diz-nos que devemos seguir os especialistas dentro do consenso. Não aquele que, independentemente do curriculum, vai contra todos os outros.

      Neste caso, ele era contra a vacinação em massa (e não contra as vacinas).
      Segundo ele, a vacinação em massa, iria criar variantes monstruosas que iriam superar o sistema imunitário e as vacinas convencionais e exterminar grande parte da população humana.

      Ora, isto vai contra todo o conhecimento científico e histórico em campanhas de vacinação.
      As campanhas contra a Tuberculose, Poliomielite, Sarampo, etc, não levaram a transformar o vírus num super-vírus.

      Por fim, e mais importante, basta olhar para os resultados: ele escreveu isto a 6 de Março.
      Estamos a 4 de Outubro.
      Em 7 meses, parece que se pode concluir que ele se enganou.

      abraços!

      P.S.: gostei destes artigos:
      https://www.mcgill.ca/oss/article/covid-19-critical-thinking-pseudoscience/doomsday-prophecy-dr-geert-vanden-bossche
      https://sciencebasedmedicine.org/countering-geert-vanden-bossches-dubious-viral-open-letter-warning-against-mass-covid-19-vaccination/

      • Jonathan Malavolta on 05/10/2021 at 02:16
      • Responder

      CV do cientista:
      https://www.ekspertai.eu/static/uploads/2014/01/CV%20belgo.pdf

    • Rogério Gonçalves on 04/10/2021 at 13:45
    • Responder

    Oportuna advertência e responsável publicação. Grato Abraço.

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