Entregar pão nas missas

Quando estava na Roménia, visitei os Mosteiros Pintados de Bucovina.

Nessa altura, em Julho, reparei que todos os crentes saíam da missa com um grande pão: Cozonac.

Pensei que era uma dádiva para as pessoas, e que, a ser assim em todas as missas, era uma atividade religiosa muito melhor do que, por exemplo, as hóstias dadas nas igrejas cristãs em Portugal: o pão sempre mata um pouco da fome às famílias mais carenciadas (tem uma vantagem prática).

Afinal, tem a ver com as estações do ano: Julho é o mês em que normalmente se faz a colheita do trigo.
Aparentemente, o dia 27 de Julho era considerado o último dia de Verão.

Assim, a dádiva de enormes pães no final das missas nos Mosteiros é uma forma de celebrar a alimentação, a abundância, e a transformação do trigo em pão.

É uma metáfora da vida, que glorifica o trigo (que tem sido tão importante para os Humanos), e que ajuda a diminuir a fome sobretudo das famílias mais carenciadas.

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