Marinho Lopes

Licenciado em Engenharia Física (2008) e mestre em Física (2010) pela Universidade de Aveiro. Doutorado em Física (2014) pelas Universidades do Minho, Aveiro e Porto (MAP-fis). Entre 2015 e 2021 fui investigador no Reino Unido (nas universidades de Exeter, Bristol e Cardiff), onde desenvolvi novos modelos matemáticos de epilepsia. Actualmente, sou um data scientist (cientista de dados) na Swiss Re (através da Construo). Interesso-me por Matemática, Física, Neurociências, Computação, Filosofia e Literatura.

Artigos mais comentados

  1. Teoria das Cordas — 32 comentários
  2. Ciência versus Religião — 32 comentários
  3. Buracos Negros — 28 comentários
  4. O significado do conhecimento – CC(7) — 26 comentários
  5. O Estado do Tempo — 22 comentários

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O que está mal com o sistema científico?

A ciência é o conhecimento que temos sobre nós e tudo o que nos rodeia. Não sabemos tudo e por isso existem cientistas: pessoas que estudam as questões em aberto na ciência. Como toda a gente, os cientistas não vivem do ar e, por isso, existe todo um sistema que permite financiar os cientistas e …

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O que nos vai na cabeça? – parte IV

Nesta quarta e última parte vou abordar uma outra técnica para ler “o que nos vai na cabeça”: o PET scan, isto é, Positron Emission Tomography (tomografia por emissão de positrões). Recordo que nas partes I, II e III deste artigo falei de electroencefalografia (EEG), magnetoencefalografia (MEG)e imagem por ressonância magnética funcional (fMRI).

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O que nos vai na cabeça? – parte III

Já vos falei de electroencefalogramas e magnetoencefalogramas para medir sinais eléctricos e magnéticos produzidos pelo cérebro (ver primeira e segunda parte deste artigo). Que mais podemos medir? Nesta terceira parte vou abordar a técnica que é quiçá a mais famosa actualmente para medir actividade cerebral: a imagem por ressonância magnética funcional, ou fMRI do inglês functional …

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O que nos vai na cabeça? – parte II

Na primeira parte falei-vos da tecnologia telepática de Hans Berger, o electroencefalograma.  O que é que o electroencefalograma mede? De que forma é que mede? Ainda é usado? O que mudou? E para lá do electroencefalograma, o que temos?

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O que nos vai na cabeça? – parte I

“O que te vai na cabeça?” – pergunta a Ana ao João, ao que este responde: “Não estou a pensar em nada.” Insatisfeita com a resposta, a Ana insiste: “Posso verificar?” Surpreendido, o João retribui: “Como?!” A Ana sorri e responde de forma enigmática: “Usando a tecnologia telepática de Berger, claro.” O que queria a …

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O paciente “Tan”

Em 1864, o médico e anatomista francês Paul Broca anunciou a sua célebre frase: “Nós falamos com o hemisfério esquerdo!” Por outras palavras, Broca afirmou que a nossa capacidade de comunicar está localizada no lado esquerdo do nosso cérebro. Como é que ele chegou a esta conclusão? Seria Broca um frenologista? Será que evidências posteriores …

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Ciência, Ética e Religião – parte II

Dando seguimento à primeira parte, irei continuar aqui o comentário ao texto de Hierotheos Vlachos, sobre a visão da Igreja Ortodoxa em questões de bioética [1].  Como disse na primeira parte, creio que o artigo tem muitos mal-entendidos que não dizem respeito apenas à Igreja Ortodoxa, pelo que creio justificar-se este comentário (que terá um cunho …

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Ciência, Ética e Religião – parte I

Neste artigo vou discutir um texto que li recentemente de um bispo grego, Hierotheos Vlachos, sobre a visão da Igreja Ortodoxa em questões de bioética [1]. No meu entender, o artigo tem muitos mal-entendidos que não dizem respeito apenas à Igreja Ortodoxa, pelo que resolvi fazer um apanhado deles e comentá-los aqui. Este será um artigo …

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O Domínio da Inteligência Artificial

Recentemente, Magnus Carlsen renovou o seu título de campeão mundial de xadrez, título que mantém desde 2013. Já em 2010 houvera alcançado a classificação de melhor do mundo, quando ainda só tinha 19 anos, o que fez dele o mais jovem de sempre a conseguir tal feito. Não há dúvidas que Magnus é um expoente …

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Capacidades sobre-humanas

O nosso cérebro é a máquina biológica mais complexa que conhecemos. Permanece um mistério compreender a forma como este órgão de pouco mais de um quilograma (1,3 a 1,4 kg) consegue criar uma imagem virtual do mundo na actividade das suas células. Como é que percepcionamos o que nos rodeia? Como é que pensamos? Como …

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